Mostrando postagens com marcador estupidez humana. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador estupidez humana. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

O médico e a atitude estúpida

Penso que pessoas com dificuldade em interpretação de texto não deveriam ler as linhas a seguir... Não se trata de uma defesa nem do médico nem do José Dirceu...

O que eu acho mais curioso nas redes sociais é o constante desejo de vingança disfarçado de reparação moral (sic). Primeiro, lembro o caso do ex-ministro José Dirceu. O cara tem uma história política e, no final da carreira, quando tudo ia bem, ele deu mole e vazou uma série de sujeiras dele...  Nada estranho ao mundo político, foram coisas como compra de votos e desvio de dinheiro público e outras do gênero. Enfim, ele foi condenado 23 anos (sem contar o tempo de condenação pelo mensalão - mais 10 anos). O cara tem 70 anos, isso significa que ele ficaria preso até 93 anos pelo menos... Eu vi pessoas esbravejando na internet que tinha que mofar na cadeia e morrer lá etc... Considerando que ele deve ter mais uns 10 anos de vida saudável pela frente... é provável que ele fique mais tempo preso do que o tempo que tem de vida. (Aviso de ironia. Sei que não é factual essa afirmativa).

sexta-feira, 8 de julho de 2016

A "celebridade" e a intolerância

"Ergo hypocisis sempre est peccatum mortale."
São Tomas de Aquino

Tempos atrás, houve um assunto nas redes sociais que causou grande “comoção” (Se bem que rede social é reduto de todo tipo de comoção ocasional: as pessoas ficam comovidas, engajadas, postam hashtags, mas em menos de duas semanas retomam sua indiferença e alienação) e não deveria ser levada em conta como referência para nada.
Mas o fato é que o ator Alexandre Frota foi recebido pelo ministro da educação (dia 25 de maio) para apresentar um projeto de escola sem partido.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Deixa ver se eu entendi...

Dúvidas 1
Eu pago imposto, o governo pega o meu dinheiro para construir uma estrada, constrói. Pronto, até aqui tudo bem. Aí, ele cede a concessão para uma empresa particular, eu continuo pagando imposto. Bom, até aqui foi. E aí, a empresa cobra para eu usar uma coisa pela qual já paguei e continuo pagando. Certo? É. Acho que eu entendi. Só não achei bacana.

Mas entendi.

Dúvidas 2
Bom, eu posso abater meus gastos com saúde no Imposto de Renda. Aí eu vou ao médico, ele me cobra 80 reais de consulta. Saio de lá com uma lista de remédios. Legal, acho que até aqui deu para acompanhar. Vou a uma farmácia, compro os remédios e gasto 450 reais. Tudo bem?! Bem, aí eu só posso abater os 80 já que os 450 não são vistos como despesas médicas, gastos com saúde. Huuummm... Entendi de novo, mas continuo não gostando.

Dúvidas 3
O problema é o número de reprovações no ensino fundamental na rede pública, certo? Bom, aí o governo aprova uma lei que proíbe reprovar. Ok, até aqui foi. Aí, uma vez que não se pode reprovar, todos são aprovados... É isso mesmo? Bem, então, acabou o problema com alunos reprovados no ensino público. Certo?



P.S.: Cansei de entender. Estou começando a preferir a ignorância.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Historietas banais - a bolsa das ideias

Entra um homem em uma fila pequena. Aguarda e chega sua vez. Um atendente anotando em um papel lhe pergunta:

- Em que posso ajudar?

[homem cheio de boas ideias]
- Tenho grandes e boas ideias para buscar o bem comum ? Sei os caminhos as fórmulas para um tudo melhor.

Atendente
- E o que você já fez pelo bem comum?

[homem cheio de boas ideias]
- Ainda nada, ou só o pouco que esteve ao meu alcance, mas pretendo fazer se me derem essa oportunidade. Responde levemente envergonhado, mas firme.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

O médico, a faca e a estupidez

Às vezes, me assusta o rumo que as coisas tomam. Outro dia, vi uma pessoa argumentando que só se impressionaram com o assassinato do médico na lagoa porque ele era branco, classe média e morava na zonal sul. Afinal, milhares (sic) de pessoas morrem nas mesmas condições na zona norte dessa forma e ninguém fala nada (sic). 
Acho esse discurso tortuoso e de um preconceito às avessas. É como se legitimássemos o crime contra um grupo porque outros grupos sofrem coisas piores. Acho bizarro essa maneira de pensar e nem vale a pena argumentar com quem levanta essa ideia. Não vale a pena gastar o latim.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Feliz dia do EX-amigo.... Ué? Por que não?


Hoje, se comemorou do dia do amigo. No facebook, pipocaram mensagens de “meus amigos são loucos e não vivo sem eles”, “são irmãos que a vida me deu”, são isso, são aquilo. Fico feliz que as pessoas tenham tantos amigos para sempre ainda que saibamos que o pra sempre sempre acaba. E essa é a única certeza que a vida nos dá.
Entretanto, seguindo minha tradição de pensar diferente para não correr o risco de não estar pensando quando todos pensam igual, quero comemorar o dia do EX-amigo. Esse grande professor que nos ensinou que, por mais que confiemos, por mais que amemos, sempre há um limite para tudo e que interesses pessoais, desejo por poder, dinheiro ou outro símbolo de status são capazes de reverter completamente qualquer valor ético menos sólido. 
O EX-amigo, cujo padroeiro poderia ser São Judas Escariotes, nos deu lições de que nada é eterno e, em condição de encarnado, interesses diversos conspiram para que as pessoas ajam em função de seus interesses pessoais e atropelem todos e tudo que veem pela frente.
Deste grande professor, o EX-amigo, não devemos guardar mágoa, mas uma gratidão por tudo que aprendemos com ele. E, obviamente, a devida distância para que ele não nos dê uma revisão de conteúdo compulsória de tudo que ele é capaz de fazer. 
Lembremos que perdoar é um dever cristão, mas esquecer é uma estupidez humana. 
E viva o EX-amigo!

sábado, 9 de junho de 2012

Liga dos anti-nada (eu sei que não se usa hífen aqui)


Vejo, nos últimos tempos, uma proliferação dos anti-qualquer-coisa: anti-flamenguistas, anti-vascaínos, anti-botafiguenses, anti-governo, anti-oposição, anti-ruralistas, anti-ambientalistas.. Enfim, no fundo, um monte de antipáticos com seus pensamentos antiquados. 
Ser anti-qualquer-coisa, ainda mais sendo anti-time de futebol é uma das coisas mais idiotas que uma pessoa pode encontrar para receber como rótulo. E olha que tem gente aos montes que cola imagem no facebook com seus gritos de ódio a isso, ódio àquilo etc. Só uma cabeça muito vazia e um intelecto muito limitado é capaz de se ocupar de fazer banner para chamar torcedor do fluminense de viado, flamenguista de negro, favelado e ladrão ou botafiguense de pobre, chorão e, esporadicamente, favelado.
É um agrupamento de preconceitos tão escrotos orquestrados por gente que soma à falta de o que fazer uma ausência total de reflexão e mesmo leitura de mundo. Pois é.. "os antis" são assim: cabeças vazias, mas  intestinos lotados que pensam por eles.
Entretanto, no embalo do modismo, deixei as críticas e minha implicância de lado e resolvi criar a liga dos anti-nada. Sou anti-nada, nada me incomoda, ou melhor, não sinto necessidade de externar nenhuma das minhas frustrações sobre ninguém que, com certeza, são do tamanho da minha capacidade de lidar com elas. 
Não sou "anti" nem aos imbecis que são anti-qualquer coisa, pois entendo que a ignorância de não se ter consciência do que se é torna-se uma bênção que a vida deu a algumas pessoas para amenizar a dor de ser o que se é.
___________________________
Ah sim... Só para constar. Fiz um uso bem particular do hífen (a ideia é enfatizar o prefixo) no texto por razões estilísticas, mas saiba que:


Usa-se o hífen diante de palavra iniciada por h (anti-horário), se o prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia a outra palavra (anti-inflacionário) ou se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra começar por "r "ou "s", nesse caso, dobram-se essas letras (antissocial).

sexta-feira, 25 de maio de 2012

A queda dos pequenos reinos


Acho interessante como as pessoas erguem seus pequenos reinos nesse plano existencial e fazem dele sua morada eterna. À frente de uma empresa, de uma associação, de uma fundação, de uma organização qualquer, o pequeno liderzinho que me lembra o mini-me do Austin Powers berra do alto de sua montanha como se seus gritos fossem ecoar para todo o sempre e seus servos se curvarem até os fins dos dias.
MiniMe
Mas se até o império romano caiu o que leva esses pequenos césares a acreditarem na eternidade? 
Acredito que tudo isso decorre da perda de temporalidade e da ausência da percepção de que nossa contagem regressiva para deixar um lugar ou uma posição de destaque começa quando sentamos na cadeira. Que sejam 10 dias, dez meses ou dez anos, mas nada se estenderá além do tamanho de seu tempo. Todavia, envolto nas adulações, nas tramas e nas intrigas ele se perde e, como o princípe de Maquiavel, faz de tudo para se perpetuar no poder. Entretanto, sua vida é limitada e seu tempo na cadeira termina nem que seja com o tempo de sua vida.
Lá fora, os desafetos que fizeram para a perpetuação do poder aguardam como abutres prontos para o devorarem, dilacerarem sua carne, e espalharem história de quanto ele foi mau (ainda que não o tenha sido). Mas afinal, isso justifica toda e qualquer atitude que se tome contra ele e todos os seus. A queda dos pequenos reinos são sempre assim, seguidas de mágoas, mentiras, injúrias, calúnias e, acima de tudo, vingança.
Toda vez que vejo cair um pequeno rei, segue-se a isso sua imagem desolada dele com a perda do trono. Longe de me vangloriar com seu "infortúnio", sinto-me invadido de piedade com aquele que continua lamentando a perda do que não era seu, pois esse ainda continua cego e sem nada ter.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Paradoxo da prepotência - o contrassenso


Não sei de onde alguns profissionais de saúde tiram tanta arrogância e prepotência. Outro dia eu lia um fórum sobre tratamentos de cálculos biliares (pedra na vesícula) e lá pela tantas, alguém que se identificava como "médico" disse que não havia jeito senão a cirurgia e que a única pessoa capaz de saber o que era bom para a saúde da pessoa era o médico. Ou seja, creia em mim, pois eu sou a verdade e a luz e aquele que crê em mim viverá para sempre...
O fato é que havia dezenas (talvez centenas..) de depoimentos de melhora com tratamentos a base de fitoterápicos (remédios de plantas) que eram completamente desmerecidos pelo argumento cartesiano do referido profissional. Pode haver mil depoimentos a favor, mas, se a ciência (dele) não endossar, os fatos não existem. Era tudo fruto da imaginação daquelas pessoas. Dezenas e centenas de desequilibrados mentais que deliravam com uma cura imaginaria que iludia até outros médicos como ele.
O cara nem tentou uma evasiva do tipo: olha, eu não conheço casos comprovados ou ainda nunca li um estudo sério sobre isso... Não. Foi taxativo. Só existe verdade na ciência (dele) e ele era o representante oficial. 
Aprendi com o tempo que essas posturas é que são pouco confiáveis. Nego antes de qualquer coisa, pois contraria o que prego. Logo, se não é a minha verdade, está errado. Há uma confusão de posições aqui. Isso não é ciência, é dogma e dogma é a base da fé, um contrassenso no mundo científico.


quarta-feira, 14 de março de 2012

Sem condições de viver em sociedade


Eu até entendo (mas não justifico) uma pessoa, em um ato de descontrole, matar a outra. Uma briga, uma arma, uma discussão, uma ameaça, um confronto, um descontrole, um tiro, um morto. Isso é o ser humano. Agir por impulso sob forte emoção. Depois ver a besteira que fez.
Entretanto, o que me assusta não são esses casos, mas aqueles premeditados. Recentemente, vi um caso nos jornais de um casal que planejou, comprou o álcool, comprou a corda, comprou o isqueiro, escolheu o melhor momento, aproximou-se de um morador de rua, amarrou-o a um poste, jogou álcool e ateou fogo em seu corpo. 
Houve também o casos dos moradores de rua de Brasília que vêm sendo assassinados. Tiros na cabeça. Simples, fácil e rápido. Uma amostra da evolução no processo de execução em uma cidade que nos anos 90 teve por tradição queimar moradores de rua vivo. Pois sim.. até os carrascos evoluem.
Não entendo (e muito menos justifico) uma pessoa planejar, se organizar, adquirir os recursos necessários, preparar, colocar o plano em ação, enfim, estruturar em detalhes a sua barbárie com requintes e cuidados que deixariam Jack, o estripador, parecendo um animador de festa infantil.
Há coisas na vida que não possuem explicação, nem perdão. Trata-se de pessoas completamente inaptas ao convívio social. Seres desequilibrados e dotados de um potencial de maldade que os torna uma ameaça ao meio. Infelizmente, como solução, só mesmo uma cela com uma pequena portinha para passar um prato de comida e não oferecer ameaça aos carcereiros.

Agora, se tem mais gente achando normal agir assim, eu assumo: eu é que não tenho mais condição de conviver em sociedade.

sábado, 7 de maio de 2011

As ideias do chefe

Todas as propostas naquela empresa passavam pela quarentena (sic) de 60 dias. A ideia era dada, o chefe, quando ouvia, rejeitava. Às vezes, nem ouvia. 60 dias depois, o patrão convocava uma reunião e apresentava a ideia (dele) genial que havia sido rejeitada 60 dias antes. O defeito principal da ideia apresentada anteriormente ficava claro, a idéia não era a mesma porque, na época, não tinha sido formulada por ele. Esse era o grande pecado que fazia uma estupidez de dois meses atrás ficar a genialidade de hoje.
As sugestões assim se faziam dentro de um cronograma. Se uma coisa era para começar ser implantada em agosto, apresentava-se a idéia dois meses antes, final de maio ou início de junho. Era batata. Em agosto havia a tal reunião em que o chefe apresentaria a ideia que tinha sido rejeitada há dois meses.
Um dia, do nada, consumido pelo estresse, o chefe infartou. Sentiu um formigamento no braço, dor no peito e tchum. Lá se foi o Narciso da corporação. 
Os funcionários que viram o seu corpo sobre a mesa, frio e inerte, não pensaram duas vezes. Acharam a ideia tão boa que resolveram fazer o enterro de imediato, na verdade, houve uma cremação do corpo. 
Afinal, vai que ele resolve ressuscitar daqui a sessenta dias.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

São Jorge não merecia isso.. nem a gente.

Nesse último final de semana, houve em minha região a festa dos cavaleiros ou Festa de São Jorge. É uma festa tradicional em que vários cavaleiros e amazonas se reúnem para desfilar pela cidade e espalhar um belo tapete de merda de cavalo pela cidade deixando-a aromatizada com o peculiar odor de urina e estrume durante os dias que se seguem a comemoração. Na ocasião, dá-se a tradição do álcool ao extremo. Os festejantes se embriagam ao limite de seu corpo e, ocasionalmente, espancam os animais com tradicional violência ou mesmo reagem ao mínimo estímulo que, sob o efeito da bebida, justifica que se esfaqueiem ou atirem um nos outros. Isso sem falar nos acidentes de trânsito com animais desgovernados pelas ruas que tornam a ocasião algo marcante na vida de qualquer pessoa que more no local. 
E os festejos correm pelo final de semana com todo tipo de barbaridade e insanidade possível, afinal, é a tradição. E como dizem os politicamente corretos, não devemos julgar as culturas, mas entendê-las, afinal, devemos respeitar as diferenças (sic). 
E ano que vem tem mais tradição...Viva a tradição!?

***
São Jorge não merecia isso.
Nem a gente...


sábado, 1 de janeiro de 2011

Senso incomum nacional - reveillon!

Senso comum é, como todos já devem saber, a ideia de que uma coisa vale para todos sempre ao mesmo tempo. Todo brasileiro gosta de futebol e samba, todo baiano come acarajé, todo nordestino adora forró, todo carioca vive na praia, todo paulista só sabe trabalhar e ir para Praia Grande nos feriados. 
Acreditem! Compactuar com esse pensamento é desistir de pensar por conta própria. Digo isso pois sou vítima de um senso comum terrível. Festa boa é aquele cheia de gente, muita bebida e música alta. Odeio muvucas, música alta e gente embriagada falando cuspindo. Ou seja, odeio reveillon e carnaval.
E digo ainda que o reveillon é pior, pois vem gente que você nunca viu te beijar, abraçar e dar feliz ano novo com se te conhecessem há anos. E a contagem regressiva... que coisa escrota! Estamos em horário de verão.. Conto quando? Uma hora depois para ficar mais certinho? E aquele montoeira de gente colorida acreditando fielmente que branco traz paz, calcinha vermelha traz paixão, roupa amarela traz dinheiro... Olha só pessoal: branco suja fácil, calcinha vermelha é lingerie de pomba-gira e amarelo vai te deixar igual a um sinal luminoso já que é a cor mais visualizável pelo olho humano. No mais, nada muda.
E o show da virada.. cara, que merda é aquela todo ano igual cheia de música baiana e conjuntinhos "teen" que fizeram sucesso no ano que terminou? E afinal de contas, quantas Ivetes Sangalos possui a Bahia? O estado que mais produz "Ivetes Sangalos" no mundo...
De uns anos para cá, muitos hotéis fazendas e locais de turismo do gênero estão produzindo pacotes para esse público com aversão ao senso comum. Ou seja, sem música alta, sem bebedeira, sem muvuca.. com muita tranquilidade, espaço para crianças, natureza... coisas do gênero.
Sinto-me como o Brasil em 1500.. acabo de ser descoberto. 


quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A Fazenda - O freak show da Record... Cada um tem o show de horrores que merece.

Começou mais uma A fazenda na Record, uma espécie de big brother com gente supostamente famosa, mas que joga na série C das celebridades. O BBB é uma máquina de criar celebridades instantâneas, já A fazenda é um agrupamento de pseudo-celebridades que se encontram no limbo do estrelato e buscam subir da série C para a série B, pelo menos. Olha o elenco com comentários: 

Monique Evans - era show... Há 30 anos atrás...
Andressa Soares (Mulher Melancia) – série D, rumo ao Brasileirinhas (aguardem). Eu aguardo ansioso.
Elisiane Benites (Piu-Piu) – Nunca vi mais gorda.. aliás, é magrinha e linda.
Geisy Arruda – essa mesma, a do vestidinho apertado na UNIBAN... Brasileirinhas e Buttman ainda aguardam também a sua estréia. Sem vaias...
Ana Carolina Dias – Hã.... Não é a cantora da MPB.. é a famosa... quem mesmo? Acho que canta música gospel e de louvor... encontrou o lugar errado para cantar e pregar o evangelho.
Luíza Gottschalk – Já vi fotos... bem gata! E só...
Janaína Jacobina – Nunca ouvi falar, mas vi fotos agora na internet.. é gata também.
Sérgio Mallandro – Para tudo que o mundo está no fim... Vem fazer glu-glu.. Ai meu Deus!
Viola – Nem quando jogava bola eu achava grande coisa...
Eduardo Pelizzari – Esse cara não tava na Globo? putz! Que decadência!
Tico Santa Cruz – Música não dá mais o mesmo dinheiro que antes, né... mudando de ramo? A MPB não sentirá muita falta.
Carlos Carrasco – Hã... Me disseram que é um cara que faz maquiagem e cabelo das estrelas. Da próxima vez, vão mandar o manobrista de celebridades para fazer A fazenda.
Sérgio Abreu – garotão boa pinta famoso por fazer... por ter... por ser.. sei lá.. é famoso (sic)
Daniel Bueno – vi na internet... o cara é compositor e cantor... famoso para caramba, embora desconhecido da imensa maioria do público.
Nany People – Meu Deus.. O que é aquilo que eu vi no "imagens" do Google. É uma mulher mal feita ou um transformista bizarro... sei lá. É alguém famoso (sic) da série C almejando a série B.

Todos apresentam na web um perfil do tipo: ator, modelo, cantor, apresentador, poeta, escritor, físico nuclear, goleiro, cabeleireiro, oftalmologista, malabarista, clínico geral, empresário, motorista, modista, diretor e produtor que estuda novos projetos para 2011... Tenha paciência!

E vai começar mais um freak show, o show de horrores da Record valendo 2 milhões de reais.


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Política: uma conta que não fecha.

A partir dos dados do TSE, pode-se verificar que um deputado gasta em sua campanha (declaradamente) uma média de 508 mil reais (sic). Entretanto, o petista Antônio Pallocci declarou ter  gasto R$ 2.300.000... Mas, enfim, vamos a matemática da coisa com uma valor modesto apresentado pelo TSE, 508 mil reais. 
Um mandato dura 48 meses e, nesse período (contando os subsídios com os encargos aplicáveis), um deputado recebe uns 23 mil reais por mês. O político que investiu aquele valor que aparece no TSE como média (R$ 508.000) ainda tem um certo lucro em seu investimento, mas e aqueles que investiram mais de 1.200.000, como o deputado Palocci, que amargam um prejuízo de mais de um milhão de reais em seu projeto. 
Isso me deixa com pena desses colegas que abnegados e desprendidos dos bens materiais pagam para trabalhar a serviço do povo. Só me resta pedir aos céus que me conceda capacidade de tamanha generosidade e altruísmo.

E que também me faça menos otário.

P.S.: Se eu te propusesse de pegar emprestado 10 mil reais e só te pagar 5 mil daqui a quatro anos, você topava? Não? Pois é, pela matemática das coisas, alguns deputados topam.

sábado, 3 de julho de 2010

O que derrubou Dunga?

A resposta a essa pergunta deve ser dada em dois tempos. Em uma imagem percebida por poucos em sua significância (mas destacada pela minha esposa que assistia ao jogo nervosa) diz tudo. Ao apitar do juiz indicando o término do jogo, Dunga dá às costas ao campo e sai, deixando seu exército a chorar o seu fracasso. Faltou humildade e liderança que o fariam entrar em campo e consolar aqueles que lutaram. Mas não... deu as costas e saiu emburrado, assim como entrou na copa.
O outro tempo dessa resposta se dá nas palavras do treinador que afirma não ter tido um responsável, mas sim o grupo, pela derrota da seleção. Reza a regra dos líderes que na hora do fracasso, chama-se a responsabilidade para si. Mesmo que seja na intenção de ouvir um "deixa disso", "todos fazemos parte disso" ... Mas ele se apressou em parcelar o resultado de sua falta de liderança, de sua arrogância, de seu despreparo em lidar com a imprensa, coisa que ele, depois de tantos anos de vida pública já deveria ter aprendido.
Dei pouca importância ao fiasco dessa seleção que, para mim, já entrou no torneio com a marca dos que vieram para perder, escalada, armada e burilada por um treinador que não sabe falar com a imprensa, mas o pior de tudo, não sabe ouvir.

***
Piadinha infame do dia:
A seleção, depois da derrota para Holanda, vai deixar de ser patrocinada pela BRAHMA e passará a ser patrocinada pelo KY, da Johnson & Johnson.

quarta-feira, 3 de março de 2010

A culpa, o medo e a estupidez humana

Em tempos de estupidez de reality show, encontrar algumas produções de mídia que massageiam o nosso intelecto é coisa rara. No fluxo contrário a toda boçalidade predominante, tive a oportunidade de assistir a um filme que abre uma ilha de reflexão sobre a culpa e o medo, Tempos de paz, com Tony Ramos, um chefe da alfândega em um Brasil pós-guerra e Dan Stulbach, no papel de imigrante polonês. 
O filme traz uma reflexão que tenho há tempos: até que ponto, a resposta "fiz porque estava cumprindo ordens" é válida? Muitas vezes se faz algo cumprindo ordens porque quem manda não tem a coragem de assumir os atos executados e quanto o executor o faz, quem ordenou quer distância dele pois o mesmo representa tudo aquilo que ele não quer lembrar que pediu para ser feito. O executor se torna descartável, o executor se torna executável.
Dizer que fazemos porque não tivemos escolha é outro equívoco. Sempre há escolha, mas o que há também são os ônus e bonus do que escolhemos. Não estamos dispostos a arcar com os custos, mas as escolhas estão sempre lá, basta que as façamos.
O personagem de Tony Ramos se mescla num sentimento de rudeza, frieza, amargura... essa é a palavra. Ele traz consigo um amargo do mais concentrado fel que a vida plantou-lhe no coração. Um homem sem máscaras esterotipadas dos vilões, porque ele não é um vilão. Ele, Segismundo, é ao estilo do filósofo alemão, demasiadamente humano.
Isso me assusta, mas também me encanta.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A vaidade e a estupidez humana

A vaidade é o portal de todas as fraquezas, pois conduz a estupidez entorpecendo a capacidade de análise. Já trabalhei com pessoas que, em troca de elogios e reverências, mantinham ao redor de si a nata do despreparo, mas uma "nata" (sic) que se apresentava sempre pronta para lhes reverenciar aplausos e louvores ao menor sinal de suas presenças.
O risco que corre o vaidoso é o de construir uma mansão sobre varas de uma palafita e lhe foge a percepção de que, quem vende os elogios e admiração os faz a ele ou a qualquer outro que se encontre no alto da montanha. Até que a montanha venha a ruir e se torne uma planície. E, as pessoas se esquecem de que até as montanhas podem passar por esse processo.
O mais difícil para a maioria das pessoas é realmente, no topo da montanha, não deixar se seduzir pelos alisadores de ego. Eles vivem disso e é isso que os mantém onde estão. São como carpideiras, choram, mas porque são pagos para tal. E se trocam o defunto, choram de novo, pois essa é a sua função.
Somente a elevação e o desprendimento do espírito nos tornam imunes a isso. A experiência pela dor e o desprendimento do espírito como caminho de uns poucos afortunados. Eu não conheço nenhum ainda, mas sei que deve existir (ou já existiu). 
Sou da filosofia de que espírito é igual a aço de espada. Forja-se com muito fogo e muita porrada de martelo em cima.

sábado, 18 de outubro de 2008

Em nome da tradição, louvemos a estupidez humana.

Será será que será que será que será
Será que essa minha estúpida retórica
Terá que soar, terá que se ouvir
Por mais zil anos?
Podres poderes,
Caetano Veloso


Na Revista Veja desta semana, saiu a história de uma menininha no Nepal que foi proclamada como deusa aos 3 anos. Ela será tratada como deusa (parece aquela musiquinha irritante da Rosana: como uma deusa, você me mantém...) viva até a primeira menstruação, quando retorna à condição de mortal e carrega consigo a maldição de dar azar a qualquer um que venha a se casar com ela.
Para isso, eles se baseiam na mais pura lógica nepalense, mapa astral, sinais de divindade, aura, leituras de vidas passadas.. enfim, ciência, a mais pura ciência da idade antiga. Enfim, isso era a maior moda no ano 10 a.C.

Então, a menininha vive como uma deusa cujos arrotos ou diarréias são o presságio de desgraças infindáveis: algo do tipo, a deusinha está com gases, caiu a bolsa, a deusa está com o nariz escorrendo, sinal de uma grande chuva... e vai por aí.

Qual é o problema?

Pois é, toda vez que se levanta essa bola das tradições, vem sempre um politicamente correto falar que isso, assim como apedrejamento de adúlteras, extração de clitóris, venda de crianças para trabalho escravo, entre outras barbáries pelo mundo, são culturais e que não podemos julgar uma cultura dessa forma, pois culturas são distintas e devem ser respeitadas em sua diversidade.
Aí, em nome disso, mantêm-se também coisas como a tourada, farra do boi (para mim quase a mesma coisa) e um largo rol de coisas estúpidas.
É tradição...
A essa retórica vazia, há um argumento de forte apelo intelectual e humanístico:


Tradição é o escambau!


Até quando destituir uma criança de sua infância em nome da perversão de adultos é tradição? Desde quando apedrejar uma mulher porque julgam-na adultera é tradição, ou mesmo extrair o clitóris porque é negado por "Deus" o prazer à mulher é algo que deva ser cultuado como cultural? Até que ponto, torturar um animal até a morte é um costume que nos engrandece e merece ser mantido?
Até quando será que esta estúpida retórica de "cultural e tradição" vai mascarar o nosso desejo de varrer toda nossa barbárie para debaixo dos tapetes.
Até quando defenderão o direto à estupidez em nome da diversidade e do direito de parecer "intelectual"...?