Não tem nada mais desconcertante do que alguém o abordar na rua do nada e perguntar: E aí, fulano? Quanto tempo? Se bem que tem coisa pior sim... é ele perguntar: E aí, está lembrado de mim?
Em alguns minutos nos sentimos o maior pulha do universo. Um canalha, um ingrato desmemoriado que não se lembra do nome de uma pessoa que efusivamente saiu de onde estava, caminhou até nós e com um sorriso nos lábios no saudou. É.. nos saudou, mas perguntou a única coisa que não poderia ter perguntado.
Não se pergunta isso aqui a ninguém.
Seguimos, então, naquele joguinho falso de ficar ali no papo meio vazio tentando buscar referências, sugestões.