Benedito não era um puxa-saco não. Puxa-sacos são aduladores, bajulam sem porquê. Benedito era amigo do chefe e orgulhava-se disso. Estudou numa escola perto da casa tio do cara, conheceu o pai do homem numa farmácia uma vez, sabe o nome dos filhos dele em ordem do mais velho para o mais novo, compra pão na mesma padaria que ele. Enfim, quase irmãos.
Nunca foi a casa do chefe, mas pergunta sempre, quando o encontra, "como vai a esposa, D. Fulana? E as crianças?" com se fossem cumpadres. Quando tem um problema na empresa se oferece para interceder pelas pessoas junto ao chefe. Algo como "Benedito, rogai por nós pecadores". E lá vai Benedito. Não surte efeito porque o chefe está sempre ocupado, mas ele vai me ouvir... uma hora vai. Nunca entrou na sala do chefe, mas tem certeza que, no dia em que entrar, é para algo muito importante.
Afinal, o cara é seu amigo assim ó, ó. (esfrega os dedinhos)
De longa data...
Leia também...
Da série ambiente de trabalho I: O doente conveniente... o coitadinho!
Da série ambiente de trabalho II: O preconceito... o perseguido!
Nunca foi a casa do chefe, mas pergunta sempre, quando o encontra, "como vai a esposa, D. Fulana? E as crianças?" com se fossem cumpadres. Quando tem um problema na empresa se oferece para interceder pelas pessoas junto ao chefe. Algo como "Benedito, rogai por nós pecadores". E lá vai Benedito. Não surte efeito porque o chefe está sempre ocupado, mas ele vai me ouvir... uma hora vai. Nunca entrou na sala do chefe, mas tem certeza que, no dia em que entrar, é para algo muito importante.
Afinal, o cara é seu amigo assim ó, ó. (esfrega os dedinhos)
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