sábado, 30 de julho de 2011

Entendendo a lógica perversa do maluco da Noruega

Para início de conversa, ele não é maluco. Esse rótulo só interessa ao advogado dele. Entende-se por louco uma pessoa que rompe com a realidade e passa a agir em função de um universo pessoal que se bate com o real. Ou seja, para o louco, dinheiro pode ser rasgado, cocô pode ser comido sem problemas, pois não se trata de atitudes que violem as leis naturais do universo dele. O que rege o universo do real não lhe importa, pois ele o nega e mesmo o desconhece.
O problema é que o terrorista atirador da Noruega representa uma parcela do pensamento direitista da Europa que acredita, mesmo contra todas as provas científicas que negros, mestiços, judeus e homossexuais são a causa de todas as desgraças do seu continente. Encontraram um culpado para seus problemas e batem nessa tecla há séculos. Esse pensamento já derrubou o velho continente e o enfiou em guerras dezenas de vezes.
Mas digo tudo isso por que o que me preocupa não é o maluco(sic) terrorista atirador da Noruega, nem o pensamento tacanho de uma extrema direita estúpida do velho mundo, mas o cidadão comum, classe média, nível de instrução média, raciocínio médio que compõe a imensa maioria de eleitores e que a cada ano aceita sem pensar a lógica perversa e torta do famoso aforismo “o inferno são os outros”.
O caso da Noruega destrói algumas vidas e expõe a ponta de um iceberg, o cidadão que aceita a extrema estupidez direita vota e destrói milhares de vidas, promove facínoras, legitima ditadores e sustenta os regimes autoritários que afundam as nações e a humanidade na escuridão e no atraso. 


quarta-feira, 27 de julho de 2011

Manias esquisitas dos falantes de português


Somos a terra dos falantes HIPERBÓLICOS. Aqui as pessoas falam que isso ou aquilo é a oitava maravilha (na verdade só havia até pouco tempo 7), morremos de fome e continuamos vivos e ficamos carecas por saber algo durante muito tempo.
Mas o mais engraçado é o caso da frase “concordo com você em gênero, número e grau.” Pois é. Gênero e número, tudo bem. Mas GRAU. Bom, aí vai uma aula de graça:

Ao contrário do que trazem algumas gramáticas, grau é uma derivação ou como chama MATTOSO, uma derivação é voluntária (derivatio voluntaria). As pessoas flexionam porque querem, não porque “tem que”. A concordância se dá efetivamente com as flexões, não necessariamente com as derivações.

Dessa forma, concordar com o grau é um extremo mesmo. Corresponderia a dizer:

Um caderninho pequeninho minúsculo

Esquisito, mas expressivo!
Obs.: Saca o bumbumzinho pequeninho da moça da foto. Não é montagem. Isso é que é uma hiperbole in natura.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Não dá para não pensar besteiras


Quando estive na Argentina, deparei-me com essa placa. Lembrei de um aluno meu de graduação que, um dia, veio todo sério dizer que, durante uma aula de espanhol, os alunos dele pediam que ele dissesse que expressão era aquela escrita e ele repetia: MIENTRAS, gente, MIENTRAS... Ele me disse que repetiu algumas vezes até perceber a sonoridade da palavra em Português.
Não pude deixar de rir quando vi esta placa em Buenos Aires.
Logo a frente encontrei a placa a seguir.


A gente até não quer pensar besteira, mas não tem jeito.
Dá até para imaginar que os portenhos são hostis aos turistas, mas não são não.

sábado, 23 de julho de 2011

Filhos, melhor não os ter... Será?

Camões nunca se casou e nem teve filhos, mas sinto que o soneto 11 dele se aplica muito bem a quem os tem. Filhos, filhos, filhos... melhor não os ter.. Diria o poeta. Será? Depois deles, a liberdade de ler um livro ou sair para uma peça de teatro demanda uma logística quase de operação militar com babás, vovós, listas de recomendações. Isso é um estar preso por vontade e é um ter por quem nos mata (pelo menos nossa liberdade) lealdade. Ficamos horas dedicados 100% a eles, brigando, dando bronca, rindo... e quando dormem, deixam um gostinho de saudade do tempo que estavam acordados exigindo toda nossa atenção. Isso sim, é um contentamento descontente, uma dor que desatina sem doer.
É cuidar de alguém que você sabe que única coisa que é certa é que um dia, ele irá sair pela porta e cuidará de sua vida. Sua casa ficará vazia novamente e você voltará ao solitário andar por entre a gente. Afinal, amar os filhos é cuidar que ganha em se perder.
E mesmo sabendo disso, amamo-los. E quem passa pela vida sem os ter dificilmente conseguirá entender o significado da palavra perda e da palavra medo.

Realmente, sem amor, eu nada seria... obrigado Daniel e Bruno por essa lição de cada dia.


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Cidades esquecidas.. estados esquecidos

De tempos em tempos, viajo pelo Brasil a serviço do MEC avaliando instituições de ensino. Em termos de dinheiro, não posso dizer que isso seja altamente gratificante, mas, em termos profissionais e humanos, há uma experiência inestimável que adquirimos nesse serviço. 
Na maioria das vezes, sou designado para cidades de pequeno e médio porte do interior do país que possuem instituições a serem avaliadas. Em meio a papéis, relatório e entrevistas in loco tenho sempre tempo para conhecer um pouco mais sobre aquele lugar ao qual fui designado e, possivelmente, nunca mais voltarei. A oportunidade ali é única e eu sempre aproveito.
Do nordeste ao centro oeste e daí a região norte, conheci um Brasil de cidades que nem o Brasil sabe que existe muito bem. Cidades que estão no mapa do IBGE, mas nunca as vimos quando olhamos. Cidades em que a riqueza do garimpo contrasta com a miséria da população, é o ouro maldito. Cidades em que a saúde fica a cargo dos alunos do curso de enfermagem, pois o poder público não oferece profissionais suficiente para atender a população. Cidades de ruas de terra a cem metros do centro, cidades que só carregam o nome de cidade porque um coronel local brigou para transformar sua área de ação em uma unidade estadual e, agora, junta-se com outros coronéis para formar uma unidade federativa alegando que o estado a que pertencem é muito grande e eles são esquecidos. Mas não informam que não terão com que se sustentar e a população continuará sendo esquecida.
Quem será lembrado serão os políticos que poderão criar mais cargos para seus apadrinhados e não terão que se preocupar com os custos do estado já que a união pagará essa conta em nome da “democracia”. 
Conheci cidades esquecidas que se tornaram propriedade de um outro senhor de terras, agora caminhamos para conhecer estados esquecidos sustentados pela federação. Como se não bastassem as contas que pagamos já existentes, em nome da “democracia” ampliamos nossa dívida.


sábado, 16 de julho de 2011

Quarenta anos.... a vida começa quando mesmo?

A vida começa é quando a gente nasce e termina, por razões óbvias, quando a gente morre. E ponto final. Aos diabos com os aforismos. Fala-se de crise da mulher, menopausa etc, mas e o homem? É barra fazer quarenta anos, um momento em que nossos traseiros ficam muito mais atraentes do que qualquer parte de nosso corpo uma vez que é ali, no bolso de trás, que carregamos a carteira e o documento do carro. 
Saímos da categoria homem de 30 e entramos na categoria tio. Daí, só há um caminho, a categoria Tiozinho ou coroa. Esse mundo era um campo totalmente desconhecido por mim e, como diz o Veríssimo, uma terra habitada somente pelos meus pais, tios e outros cuja convivência me davam uma sensação de “nossa! Como está longe isso para mim”. Pois é, não estava.
Aprendemos que os cabelos brancos ou a falta deles dá um certo ar de credibilidade, embora retire todo tesão que possamos despertar em qualquer criatura do sexo feminino. Aquele papo de que cabelo branco ou calvície é um charme é algo mais ou menos como “adoraria ter um tio legal  com cabelos brancos bem padrão. Igual aos programas de TV”. Sei não.. mas isso não é em nenhum momento elogioso e em nada contribui para minha autoestima de macho da espécie. 
Passamos a agregar definições a nós como super inteiro, super conservado, ou super qualquer coisas que não pareça caindo aos pedaços como era de se esperar de alguém da sua idade. Mais um tirambaço na sua autoestima (se é que você ainda ficou com alguma depois da história dos cabelos e da calvície charmosa).
Mas é isso. Tempo em velocidade avançada. Envelhecer é uma arte. A arte de entender que o tempo passa para todo mundo e que a única maneira de interromper esse processo é morrendo. Opção que, por hora, descarto. Não, muito obrigado.
E, antes que a mocinha que está me lendo me pergunte, eu respondo:
- Não. Provavelmente, eu nunca trabalhei com o seu pai ou mãe e não, eu não sou parecido com aquele tio seu que você não vê há anos. É impressão sua.


quarta-feira, 13 de julho de 2011

Onde os "defensores dos direitos humanos (sic)" se perderam

Na década de 70, 80 e 90, os arautos dos direitos humanos (jornalistas, advogados, sociólogos, esquerdistas de toda ordem etc...) ganharam espaço na mídia com uma ferrenha oposição aos regimes autoritários. Os regimes caíram um após outro como num dominó. Depois vieram as mazelas sociais, que pipocaram na mídia quando o foco não era mais a repressão política. Mas o assunto bateu.
Era preciso fica na mídia e cumprir os 15 minutos de fama e, obviamente, projeção que gerava dinheiro.
Foi aí que se perderam, pois passaram a aparecer na mídia como paladinos da causa bandida e inverteram o discurso demonstrando (???) que se você parasse no sinal e tomasse um tiro na cabeça dado por um bandido a culpa era sua que não deu oportunidade aquela pessoa que, a exemplo mito do bom selvagem de Rousseau, era puro e bom, mas corrompido pelo meio que você criou e sustenta.
Só faltava ao final do discurso um “ bem feito” culpa sua. Ops...
Aí se perderam. A escalada da violência atingiu níveis absurdos na década de 90 capitaneada pelas drogas, pelos traficantes, pelos policiais e políticos corruptos e alimentadas pelos garotinhos de classe média que não eram viciados, fumavam maconha e cheiravam pó, mas podiam parar quando quisessem. Era uma versão ilegal do “bebo socialmente” e paro quando quiser.
Do Carandiru para cá, outros tantos massacres se seguiram sob o descaso da mídia, o desinteresse da classe política e anuência da sociedade. Sabe por que? Porque as pessoas atingiram um ponto de insensibilização. Ou seja, cansaram... E diante da notícia de mais X traficantes/bandidos (ou não) mortos em uma ação da polícia, respiram aliviadas e voltam ao jantar diante da TV.
E os defensores dos direitos humanos (sic) sem a mídia, perderam a razão e entenderam que deveriam ter buscado apoiar as famílias vítimas dos marginais. Isso talvez lhes garantisse, ainda hoje, mais alguns minutinhos de exposição nesse circo de horrores da vida real.

sábado, 9 de julho de 2011

Até que nem é ruim... ou entendendo o novo sertanejo.

Por insistência da minha esposa, outro dia ouvi com mais atenção e assisti a um vídeo no YouTube de alguns novos sertanejos. Ouvi (e vi) Paula Fernandes, Victor e Leo, Fernando e Sorocaba e posso constatar duas coisas interessantes: primeiro, definitivamente, não se trata de sertanejos ao estilo dos antigos com temas de tropeiros, sabiás, joão de barro, casinha de palhoça e vai por aí. Segundo, fiquei com um gosto de que já ouvi algo parecido antes. Fiquei com aquilo na cabeça durante o dia e quando cheguei em casa no fim do trabalho digitei no YouTube alguns nomes que me deram a sensação de chegar ao ponto a que eu queria chegar.
Bingo! A nova música sertaneja em temática e arranjo e a cara do bom e velho Country americano, não aquele do velho MacDonald que tinha uma fazenda ia-ia-ou, aquilo é folclórico e só. Falo de alguns cantores como Gary Stewart (falecido em 2003), John Denver (falecido em 1997), Carrie Underwood (nova geração desse estilo) e alguns mais. Digite no youtube, ouça e compare. A minha formação musical não foi extensa (uns cinco anos ao todo irregulares de teoria e algum instrumentos), mas dá para perceber a forte semelhança.
Não tenho preconceito com relação à música, gosto da que é bem feita e bem tocada. Isso não quer dizer que eu compre CDs só porque ache isso de uma música ou que baixe da internet para ouvir no iPhone, mas me permite ouvir quando toca no rádio sem aquele preconceito de quem acha que entende tudo e que a boa é só aquela da qual ele gosta.
Em termos de produção acho que esse Country americano foi uma das coisas de mais qualidade que se produziu em termos de música nos EUA nos anos 80, 90 até os dias atuais. Vale a pena ouvir. 
O que não quer dizer que tenha CDs ou que baixei da internet (não se trata de preconceito, mas de prioridades. Prefiro X a Y, mas não descarto Y), mas não ofende aos ouvidos. 
Minha esposa tem razão os caras do sertanejo atual (os que eu ouvi) tocam direitinho.  


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Prova da OAB: reprovações e reflexões

Quando um professor reprova 10% dos alunos em seu curso estamos em um índice quase normal considerando a diversidade das pessoas. Se esse percentual chega a 40%, pode ser que haja um baixo índice da turma e demande um cuidado como um nivelamento ou processos de avaliação diversificados. Entretanto se um professor reprova mais de 90% de uma turma, eu não tenho a menor dúvida de que o problema está com ele e com seus métodos. Salvo raríssimas exceções, é pouco provável que você tenha 90% de alunos que não tiveram aproveitamento mínimo nenhum. Eu disse difícil, não impossível.
Aí é que entra a OAB – Ordem dos Advogados do Brasil – e sua prova. Todo anos são divulgados índices de reprovação altíssimos e alardeados como um troféu para expor o rigor (sic) da Ordem e ao mesmo tempo as péssimas condições (sic) de ensino das instituições de ensino superior do Brasil. 
Sou avaliador do MEC há anos e sei muito bem as condições de ensino no Brasil nas quatro regiões onde, aliás, já estive a serviço do órgão e posso afirmar que se não estamos em um padrão de primeiro mundo, os índices da OAB não refletem nem de longe a realidade do ensino.
Aprendi como professor que a avaliação deve ser uma medida de aproveitamento que me sirva para o planejamento de minhas ações. O curso de Direito e o curso de Medicina, por exemplo, são tão focados pelo MEC que os parâmetros que avaliam os dois são diferenciados e mais rígidos do que o de outros cursos e isso já vem acontecendo há tempos. E, ainda assim, esses dois órgão de classe (OAB e Conselho Federal ou regionais de Medicina – que aliás não são órgãos de ensino, mas de classe) seguem aplicando seus exames e mostrando resultados cada dia piores. Caminhamos rumo ao zero absoluto. 
Lembremos sempre: órgão que regulamenta e fiscaliza ensino no Brasil é o MEC e os números não mostram essa espécie de apocalipse total na educação que os órgão de classe identificam com suas provas. Ficam então três perguntas:
Será que isso reflete a realidade?
Será que o problema está com os alunos?
A quem interessa que os resultados sejam progressivamente piores a cada ano?


segunda-feira, 4 de julho de 2011

Você sabe o que quer dizer aporia?

Acabei de assistir a Tropa de Elite 2. Pois é.. não vou contar a história do filme e nem dizer que o mocinho morre no final, pois é um filme em que os limites do mocinho e do bandido se confundem. Demorei a assistir uma vez que com criança pequena em casa, pouco tempo resta para sentar em frente a uma TV e assistir a um filme com calma e atenção. Mas os meus pequenos concederam a mim e minha esposa a graça de fazermos tal proeza ontem à noite. Sou-lhes grato por isso. 
O filme pode ser definido como um ícone da aporia que é uma palavra grega que expressa uma situação de impasse, sem saída, contradição que nos deixa sem rumo. Melhor do que o primeiro filme da série, gera um impasse pela maneira como mostra uma estrutura cancerígena da corrupção no poder e acentua a impunidade. 
Ao contrário de filmes como aqueles em que o bem vence o mal e nos deixam com a vontade de que a vida real fosse assim, terminamos, após assistir ao filme Tropa de Elite 2, com a amarga sensação de que não merecíamos que a vida real fosse assim. O que fazer? Pois é.. É aí que entra a aporia. Bate uma sensação de “sem saída” e nem os “mocinhos” nos asseguram que estamos bem acompanhados.
Pois é... Aporia. Se não assistiu ao filme faça-o e entenda melhor o que eu tento dizer no curto espaço de uma postagem. O BOPE, as milícias, os políticos, o sistema que eu sustento com 4 meses anuais do meu trabalho me arremessaram, por via da “ficção(?)” na cama com o amargo gosto de aporia.
No final, um político discursa no conselho de “ética” da câmara em Brasília sob a acusação de envolvimento com o crime organizado e sentimos que aquela história de "a vida imita a arte" dói quando acontece no nosso quintal. 
Acordei pela manhã, escovei os dentes, mas o gosto ainda persiste... Procuro um chiclete... Mas de nada adiantará. O gosto persistirá.

sábado, 2 de julho de 2011

Autoajuda até que ajuda quem precisa de ajuda

Outro dia um aluno veio me perguntar o que eu achava de autoajuda. Não sem primeiro descer a ripa em todo tipo de livro ou audio de autoajuda. Nunca levei a sério esse tipo de literatura talvez porque nunca tenha precisado de ser “autoajudado”. Tenho um psicanalista (e psiquiatra para me ajudar, sem auto, só ele mesmo). Mas fico pensando que há pessoas que não dispõem de tempo (ou tempo $$$) para ser auxiliado a superar suas paranoias do dia-a-dia e torná-los mentalmente mais saudáveis e, nessa hora, um livro em uma estante de banca escrito “Só é rico, bonito e sedutor quem quer: seja você agora” ou o “Sucesso em 10 lições” pode representar um grande auxílio. É uma questão de crer naquilo, pois as grandes mudanças ocorrem a partir daquilo em que nós cremos, de dentro para fora mesmo.
Normalmente, essa literatura é pobre de estrutura mais rica de lugares-comuns que precisamos ouvir como o destino conspira pelo seu sucesso ou o rio da vida impulsiona seu barco, use essa força, ou mesmo Deus te escolheu para ser feliz, seja! (Adoro esses imperativos. Fico até sem graça de dizer não). 
Chegamos em um momento da existência humana que cultuamos o óbvio necessário diante da imensa estupidez das massas. O óbvio nos redime e nos remete ao eixo do pensamento. Dê limites aos seus filhos para que eles sejam pessoas melhores. ÓBVIO! Mas, agora precisa ser dito.
Não desmereço quem escreve, nem quem lê, nem quem crê. Há uma demanda por esse tipo de ideia nos tempos atuais e se há uma demanda é porque, de alguma forma ela é necessária. Então sejamos “autoajudados”..
Pelo menos quem o deseja.

P.S.: Mas por favor, não me mande arquivos de powerpoint com mensagens de qualquer coisa motivacional, principalmente, autoajuda. Fico desmotivado.

Ah sim.. Antes que me critiquem, a palavra autoajuda é grafada assim mesmo pelo novo acordo ortográfico. Prefixo AUTO + vogal diferente da que está no prefixo, não há hífen mais na palavra. Por exemplo, autoestima...