![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkE0kNDns56e5tvOqBsFhlEu0frwOfcCV8Nq1McI7FScYe07hiJP9Xmn9PQdcHB6X-0pQRAHGYVgM36LH1ruwWx9RXIl5C-bP6dX4cRk6Epi-DHhWdkKLgN2X6cb4gA1r8-QsC7xEBh3B3/s200/04f2.gif)
Aí o cara começou...
-bla, blá, blá... bla, blá, blá... bla, blá, blá... De repente, fez cara de nojo e disse: bléeer...
- E o que você falou?
- A gente estava falando blá, porra! Não muda de assunto... !
Adoro onomatopéias. Elas são a expressão maior do que se quer dizer quando não há palavras para aquilo ser dito. Somadas as caras e bocas que mesclamos no seu uso quase que dispensam os termos verbais ou nominais da língua para expressar certos sentimentos. O nojo, por exemplo. Não há frase que o expresse com mais exatidão do que uma boca retorcida e um som de argh! Mario Quintana gostava das cousas e sonhava com uma linguagem de adjetivos... eu gosto das cousas também, mas sonho com uma linguagem em que os adjetivos, substantivos e verbos peçam desculpas e digam às onomatopéias em algumas situações:
- Bom, agora é com vocês. Fiquem à vontade!
- Bom, agora é com vocês. Fiquem à vontade!
Ahhhhh....
Fiat justitiam!