A palavra é difícil, mas o significado é legal. UBIQUIDADE tem origem no termo latino UBI que era utilizado como um pronome interrogativo (ONDE está você) ou mesmo como um pronome relativo (Eu vi ONDE ele estava). Mas o fato é que seja de um jeito ou de outro UBI se referia especificamente a um LUGAR. Logo, ubiqüidade é a "o dom" daquele que consegue estar em vários lugares ao mesmo tempo. Dizem que Santa Clara tinha esse dom, daí ser padroeira da televisão (uma imagem que está em vários lugares ao mesmo tempo). Tem a história, inclusive de Santo Antônio de Pádua, que teria, durante um culto, saído do corpo e ido até um local distante onde seu pai estava sendo julgado para ser punido com a forca. Daí a expressão "tirar o pai da forca".
Mas o que impressiona é que tenho sérias razões para crer que algumas coisas ainda guardam os segredos da ubiqüidade. Vejamos: Quando eu era aluno de graduação, lembro de um grupo de bolivianos tocando músicas com flautinha no pátio da minha faculdade, quando comecei a trabalhar em outra cidade (em outro estado), havia o mesmo grupo de bolivianos, nos meus tempos de Mestrado, eu sempre os via em algum lugar no Rio e, pasmem, quando estive nos EUA, pelos menos umas 3 vezes, lá estavam eles. Os mesmos bolivianos, com as mesmas flautinhas e com a mesma banquinha de CD. Em tempos diferentes, mas em vários lugares a um tempo.
Assim o são outras coisas também. Um flanelinha me parou em Fortaleza e falou: e aí tio, pode tomar conta? Quando estive em Curitiba, presenciei um garoto falando para o motorista que me conduzia: e aí Tio, posso tomar conta? Fiquei me coçando para perguntar se ele tinha parentes no Rio e em Fortaleza. A mesma cara, o mesmo jeitão e o mesmo: aí tio, posso tomar conta.
A partir daí passei a observar aqueles que vivem da ubiqüidade e constatei que McDonald é algo assustador. Os atendentes têm a mesma cara, pedimos do mesmo jeito, sempre há uma plaquinha de WET FLOOR (chão molhado) em todos os lugares do mundo. Será que é a mesma pessoa que coloca aquela plaquinha?
E, por fim, constatei apavorado que os chineses (desses, eu já suspeitava da ubiqüidade há tempos) são os grandes mestres dessa arte. Consigo ver um chinês na TV que treina para a abertura dos jogos olímpicos e o mesmo chinês, pasmem, no caixa da pastelaria em que como um pastel de carne toda semana. Há algo de estranho no ar. Será que os bolivianos, os funcionários de Mc Donald, os flanelinhas e os chineses são parte de algo que transcende a nossa compreensão.
Música de suspense, por favor...
Frase de arquivo X
The truth is out there" (A verdade está lá fora)
Mas o que impressiona é que tenho sérias razões para crer que algumas coisas ainda guardam os segredos da ubiqüidade. Vejamos: Quando eu era aluno de graduação, lembro de um grupo de bolivianos tocando músicas com flautinha no pátio da minha faculdade, quando comecei a trabalhar em outra cidade (em outro estado), havia o mesmo grupo de bolivianos, nos meus tempos de Mestrado, eu sempre os via em algum lugar no Rio e, pasmem, quando estive nos EUA, pelos menos umas 3 vezes, lá estavam eles. Os mesmos bolivianos, com as mesmas flautinhas e com a mesma banquinha de CD. Em tempos diferentes, mas em vários lugares a um tempo.
Assim o são outras coisas também. Um flanelinha me parou em Fortaleza e falou: e aí tio, pode tomar conta? Quando estive em Curitiba, presenciei um garoto falando para o motorista que me conduzia: e aí Tio, posso tomar conta? Fiquei me coçando para perguntar se ele tinha parentes no Rio e em Fortaleza. A mesma cara, o mesmo jeitão e o mesmo: aí tio, posso tomar conta.
A partir daí passei a observar aqueles que vivem da ubiqüidade e constatei que McDonald é algo assustador. Os atendentes têm a mesma cara, pedimos do mesmo jeito, sempre há uma plaquinha de WET FLOOR (chão molhado) em todos os lugares do mundo. Será que é a mesma pessoa que coloca aquela plaquinha?
E, por fim, constatei apavorado que os chineses (desses, eu já suspeitava da ubiqüidade há tempos) são os grandes mestres dessa arte. Consigo ver um chinês na TV que treina para a abertura dos jogos olímpicos e o mesmo chinês, pasmem, no caixa da pastelaria em que como um pastel de carne toda semana. Há algo de estranho no ar. Será que os bolivianos, os funcionários de Mc Donald, os flanelinhas e os chineses são parte de algo que transcende a nossa compreensão.
Música de suspense, por favor...
Frase de arquivo X
The truth is out there" (A verdade está lá fora)