Aí veio o caso Isabella: um casal entra em um apartamento e minutos depois uma menina é jogada pela janela. Não foi ele, não foi ela, não foi ninguém... na verdade, foi uma terceira pessoa. Bom, até onde sei, a primeira pessoa, EU, a segunda pessoa, TU e a terceira pessoa... ahá.. ELE (ou ela). O advogado se prepara para dizer que a mulher sofria de depressão.
Pouco depois, em São José dos Campos, São Paulo, um pai tenta jogar um filho pela janela, mas não obtêm o êxito de seus depressivos inspiradores. Não foi dessa vez... O advogado já se apressou em relatar a depressão do seu cliente.
No Paraná, uma mulher jogou um bebê de seis meses pela janela, dessa vez, bingo... conseguiu. Os policiais a detiveram e ficaram surpresos porque ela não manifestava o menor arrependimento. Resoluta, afirmou que queria se livrar do bebê... E que tomava fortes remédios de depressão. Antecipou ao advogado que iria dizer que ela sofria de fortes crises de depressão.
No Japão, um homem deprimido saiu pela rua esfaqueando todo mundo que encontrava. Quando foi preso alegou que só fez isso porque estava profundamente deprimido.
Outro dia, na sala de espera de um médico, vi um garotinho com cara de bem informado pela TV que me olhava meio cabreiro, de rabo de olho... olhava para mim e para a janela da sala de espera do prédio de forma apreensiva...
“Ei...!” Apressei-me. “Eu não sou depressivo não.”
Senti que o garotinho respirou aliviado. Sutilmente, mas o fez.
É... como as coisas mudam. Sou do tempo em que os deprimidos se jogavam pela janela, hoje, eles jogam os outros... Do tempo em que o deprimido se suicidava, hoje, "suicida" o outro. Sei não, mas por via das dúvidas, se vejo um sujeito deprimido e uma janela por perto, já fico esperto.
...
Bons tempos aqueles... bons tempos.
Em tempo
O depressivo moderno acorda cedo, na maior depressão, vê que a vida não faz mais sentido e decide cortar os pulsos.... os do vizinho, é claro.
E ele é besta?
Pouco depois, em São José dos Campos, São Paulo, um pai tenta jogar um filho pela janela, mas não obtêm o êxito de seus depressivos inspiradores. Não foi dessa vez... O advogado já se apressou em relatar a depressão do seu cliente.
No Paraná, uma mulher jogou um bebê de seis meses pela janela, dessa vez, bingo... conseguiu. Os policiais a detiveram e ficaram surpresos porque ela não manifestava o menor arrependimento. Resoluta, afirmou que queria se livrar do bebê... E que tomava fortes remédios de depressão. Antecipou ao advogado que iria dizer que ela sofria de fortes crises de depressão.
No Japão, um homem deprimido saiu pela rua esfaqueando todo mundo que encontrava. Quando foi preso alegou que só fez isso porque estava profundamente deprimido.
Outro dia, na sala de espera de um médico, vi um garotinho com cara de bem informado pela TV que me olhava meio cabreiro, de rabo de olho... olhava para mim e para a janela da sala de espera do prédio de forma apreensiva...
“Ei...!” Apressei-me. “Eu não sou depressivo não.”
Senti que o garotinho respirou aliviado. Sutilmente, mas o fez.
É... como as coisas mudam. Sou do tempo em que os deprimidos se jogavam pela janela, hoje, eles jogam os outros... Do tempo em que o deprimido se suicidava, hoje, "suicida" o outro. Sei não, mas por via das dúvidas, se vejo um sujeito deprimido e uma janela por perto, já fico esperto.
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Bons tempos aqueles... bons tempos.
Em tempo
O depressivo moderno acorda cedo, na maior depressão, vê que a vida não faz mais sentido e decide cortar os pulsos.... os do vizinho, é claro.
E ele é besta?