quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Da geração Coca-cola só ficou um arroto...

Hoje, as passagens no Rio subiram de 2,75 para 3,00 reais e esse aumento de uns 9% me fez lembrar aquela histeria coletiva em junho do ano passado. Manter a lucidez em meio a uma legião de bonecos de fantoches de redes sociais gritando “não é pelos 0,20” foi esforço quase insano. Vi gente boa e que eu, até então, considerava inteligente gritando no facebook “o gigante acordou!” E eu pensava “caramba, que gigante?”. Por fim, lembrei de um colega de rede social que eu considerava um idiota, mas não um idiota  perfeito (afinal, ninguém é perfeito) que postou que estava detonando os reacionários do seus grupos de amigos. Por reacionários, entendam, todos que discordavam da histeria coletiva vigente.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Malhando a coisa errada...

Quando eu era mais novo malhava para ficar sarado, hoje, malho na expectativa de não ficar doente. E isso me basta. Fico realmente impressionado (e penalizado) com as pessoas que andam obcecadas por isso e acredito que os vermes ficarão satisfeitos ao devorarem um defunto tão em forma no futuro.
Vejo uma obsessão que tomou conta das pessoas em não comer nada, malhar muito, tirar medidas para ver se a delas se encontra perto da perfeição e, na verdade, nunca se encontram, pois a perfeição é como a ponta do nariz para os olhos. Quando um chega, o outro já está um pouco à frente.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Mentiras e verdades da mídia

Mentira deslavada é o nome se dá a tudo que a mídia divulga e que contraria nossa opinião ou interesse. Já verdade, é aquilo que a mesma mídia divulga e que serve como dados para endossar nossas opiniões e garantir a manutenção de nossos interesses.
Se um jornal divulga dados negativos quanto ao índice de empregos no país, por exemplo, trata-se de uma mídia golpista, tendenciosa e manipuladora. Entretanto, se esse mesmo jornal divulga números favoráveis, esses dados são usados para comprovar as ideias que defendemos...

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

A questão do "rolezinho" sob outra ótica

Tudo bem.. eu sei que pensar no contrafluxo do senso comum é quase um crime inafiançável, mas vou correr esse risco. Essa história de rolezinho não tem nada de conotação de luta por direitos civis, igualdade etc... Isso é balela!
Não se está lutando pelo direito de ir ao shopping. Esse direito, as pessoas sempre tiveram e, se houve algum tipo de discriminação algum momento, foi divulgado pela mídia e e punido de acordo com a lei.

Isso é frustante para maioria das pessoas que buscam discriminação em tudo e todos que estão em volta. Não digo que não haja preconceito no Brasil, seria hipocrisia, mas ficar achando preconceito e discriminação em TUDO já é uma patologia e precisaria de tratamento psiquiátrico e não de incentivo.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Triste é não ter e ter que ter pra dar

Tem uma música do Djavan chamada Esquinas que diz “sabe lá o que é não ter e ter que ter pra dar”. Acho que, quando a gente entende isso, alguma coisa muda por dentro realmente. 
Não receber quando se espera algo é dolorido, mas ter que ter para dar e não ter o que dar, tendo a consciência disso, é mais pesado ainda. A única vantagem de estar na posição de quem não tem pra dar é que, na imensa maioria das vezes, a vida poupa a pessoa da consciência dessa condição e, de certa forma, alivia o que seria uma dor e frustração maior do que a de quem não recebe.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Pelo direito de não gostar das coisas

Para início de conversa, nem tudo que é bom para você é bom para mim. O que a imensa maioria das pessoas pode achar maravilhoso, eu posso achar ruim ou, ao menos, bem sem graça.
Entretanto, há coisas a que parece não ter sido concedido o direito de não gostar. Ninguém pode não gostar de ler, por exemplo. Eu adoro ler, mas é também por força do hábito e das circunstâncias. Afinal, sou professor com doutorado em Língua Portuguesa. Se eu não gostasse de ler, haveria algo muito errado comigo.

Na semana passada, vi uma mulher com o rosto escondido e a voz distorcida na TV dizendo que não gostava muito de sexo. Não é que desgostasse, mas não achava que era isso tudo.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Todo político sempre deseja o bem estar do povo


Nunca tive dúvidas de que qualquer político, mesmo os mais vis e torpes representantes do povo(??) deseje o bem estar das pessoas. Até porque isso lhes daria mais tempo no poder. Segundo Maquiavel, o fim das ações de quem está no poder é fazer tudo para continuar no poder (independente do que seja o "tudo").
Entretanto, esses mesmos políticos não atingem esse objetivo por duas razões muitos simples: falta-lhes competência e tempo. Competência para colocar em ação os projetos, pois para chegar aonde chegaram precisam fazer pactos com deus e o diabo e, quando assumem, o seu raio de ação é pouco para pagar as contas que herdou para a eternidade.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Loucura não é contagiosa

Se o seu parceiro ou sua parceira, ou seu colega de trabalho, ou seu amigo de infância é desequilibrado isso é um problema que começa e termina nele. Torna-se um problema seu quando, na convivência, extrapola os limites dele e faz de você alguém desequilibrado também. 
Há pessoas que possuem obsessão com o corpo, com mania de limpeza, com perseguição, com doença, enfim, mania de alguma coisa que a classificaria como um biruta socialmente enquadrado. 

- Você é louco?
- Sim. Mas só socialmente.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Eu, o monstro - Bom dia!

Eu, aos 42 anos, me assumo como uma anomalia social, uma violação acintosa do senso comum, enfim, uma aberração. Isso custou a ser aceito por mim. O fato é que não consigo compactuar com certas coisas que parecem ser normais, daí, eu ser essa criatura bizarra. 
Bom, vamos lá. Acordo cedo e de excelente humor sempre. Durmo pouco (5 a 6 horas noite) e, sinceramente, detesto dormir muito. Gosto de segundas-feiras, não gosto é de domingo. Acho chato para caramba. 
Não gosto de férias prolongadas, prefiro 10 folgas de 3 dias a uma de 40. Lugar bom para mim é com pouca gente. Muita gente, muito barulho... Definitivamente, não gosto. Isso me cansa e me irrita. Não vou a festas e bebo porque acho que se a festa é legal, eu não preciso me drogar para curtir (ou suportar). Pela lógica, a gente deveria se drogar para suportar fila de banco e repartição pública, mas não coisas que são para serem legais.