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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Vida é curta para coisas diets

Sabe o que significa a frase Carpe Diem, de Horácio? Acho que todo mundo sabe. “Aproveite o dia”. Digo que sou de uma geração que, tendo sido obrigada a assistir ao filme Sociedade dos Poetas Mortos, aprendeu cedo. A ideia do poeta é aproveitar o dia. Mas o conceito é bem vago, uma vez que aproveitar é algo relativo. Alguns podem considerar aproveitar ao máximo, se entupir de alguma substância tóxica e ficar loucaço, outros, comendo desesperadamente, dormindo o tempo todo e não fazer nada. Mas isso não é aproveitar, isso é hedonismo destrutivo.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Os nós do bem comum

Como nós somos pessoas boas! Como nossas intenções são nobres. Já viu quando contamos uma história de alguém que se desentendeu com a gente? Nosso tom de voz é sempre sereno, equilibrado, sábio... A voz do outro em um falsete distorcido sempre traz a discórdia. Nós não. O mundo não precisa de anjos, precisa de pessoas como nós. Nossos ideias políticos são um reflexo da consciência social da igualdade, um produto de espíritos elevados que enxergam o coletivo e o bem comum. Os outros não, principalmente, aqueles que discordam de nós, huuum esses são o mal em pessoa e a causa de o mundo estar como está.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

A questão do "rolezinho" sob outra ótica

Tudo bem.. eu sei que pensar no contrafluxo do senso comum é quase um crime inafiançável, mas vou correr esse risco. Essa história de rolezinho não tem nada de conotação de luta por direitos civis, igualdade etc... Isso é balela!
Não se está lutando pelo direito de ir ao shopping. Esse direito, as pessoas sempre tiveram e, se houve algum tipo de discriminação algum momento, foi divulgado pela mídia e e punido de acordo com a lei.

Isso é frustante para maioria das pessoas que buscam discriminação em tudo e todos que estão em volta. Não digo que não haja preconceito no Brasil, seria hipocrisia, mas ficar achando preconceito e discriminação em TUDO já é uma patologia e precisaria de tratamento psiquiátrico e não de incentivo.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Das coisas que eu falo e das que você entende


Existe um universo de informações e "verdades" entre o que eu falo e o que você compreende. Quisera eu que tudo que eu dissesse chegasse a você como realmente o foi dito. Mas não é assim. 
As pessoas entendem as coisas como querem e, muitas vezes, como sua próprias mazelas psicológicas a levam a entender. Certa vez, vi uma mulher fazer um discurso panfletário sobre o racismo porque um dia, ela estava em uma festa, e um convidado perguntou a ela onde pegava uma bebida. Ela, mulher, negra, ex-favelada (e muito complexada disso tudo). Ficou irritada, pois entendeu que o homem tinha dezenas de pessoas para solicitar a informação, mas perguntou para ela só para humilhá-la. Hã.. Como assim? Não foram dados mais detalhes, mas creio que se houvesse algum que justificasse sua argumentação ela os teria dado e enfatizado ao extremo. O fato é que ela não percebeu que o preconceito, o complexo de inferioridade, os recalques, as neuroses e até mesmo a agressividade estavam todos com ela.
Esse é um exemplo de com o o sentido se constrói no indivíduo e quanto mais “doente” o indivíduo, mais torto o sentido. É como se fosse uma luz que passa por uma lente que quanto mais deformada, mais altera as imagens. 
Isso não nos isenta de tomar cuidado como o que falamos e com quem falamos, mas nos libera de nos estressarmos com a insanidade do outro. Se distorcem o que você fala, vão distorcer o que qualquer pessoa fala. O problema é com você naquele momento, mas o cara que deturpa o que ouve é um problema para ele, para a vida toda.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Somos todos nocivos ao meio ambiente


João tinha um carro a gasolina e trocou por um carro a álcool para ser ecologicamente correto. Um dia, disseram a João que carros álcool também poluem e ele trocou por um carro elétrico. Entretanto, um estudo comprovou que a energia dispensada para construção de um carro elétrico compromete o equilíbrio ambiental e destrói a camada de ozônio. João comprou uma bicicleta, mas disseram que o material dos pneus era, apesar de reciclado, altamente poluente em seu processo de fabricação. João passou a só andar a pé. Mas para andar a pé João passou a comer mais e ficou sabendo que os alimentos degradam alguns recursos naturais para serem produzidos. João virou nômade e passou a vagar comendo coisas que caiam das árvores. Tudo ia bem até o dia em que João soube que as roupas que ele usava eram industrializadas e o processo de confecção consumia o equivalente a uma árvore de energia. João passou a andar pelado.
E,então, vagava pelado pelas ruas comendo coisas que caiam das árvores. A alimentação de João, por vezes, produzia gases em seu organismo e ele se tornava um ser poluente. João parou de comer.
Certo dia, caiu, desnutrido.... morto.
As pessoas que passavam olhavam com desdém aquele homem esquálido, nu e morto no meio da rua e diziam:
- Olha só. Morto... vai começar a feder, liberar gases de decomposição, provocar doenças... Meu Deus, tem gente que não faz a sua parte por um mundo melhor.

sábado, 24 de outubro de 2009

Psiquiatras, psicopatas e testes psicotécnicos


Poucas coisas são tão sem pé nem cabeça quanto os testes psicotécnicos que fazemos em exames de trânsito. A examinadora lhe dá um papel, uma instrução quanto ao desenho que deve ser feito e você segue o que o instrutor da auto-escola lhe ensinou para não pensarem que você é maluco: Se desenhar bonequinho, faça um chão, se fizer uma árvore, faça o chão... Ah se fizer uma flor, desenhe o chão. Por fim, concluo... malucos não sabem desenhar chão. Nunca entendi a lógica disso.
E se eu desenhasse um sujeito esquartejado por um machado ao lado de uma árvore, sangue para todo lado, pessoas correndo ao fundo e um cara vestido de Jason.. Será que eu colocar o chão faz diferença?
Certa vez, vi, em um livro, um teste de borrões e enxerguei um borrão que parecia o clip da música crazy, num segundo momento pensei em uma borboleta, depois pensei em uma máscara daquelas do carnaval de Veneza. Fiquei pensando será que daí posso deduzir que tenho tendências a roqueiro ou a carnavalesco performático. A segunda hipótese decepcionaria minha esposa.
O fato é que não sei se me enquadro no grupo dos normais ou no grupo dos psicopatas incuráveis e altamente nocivos à sociedade, mas nem me aprofundo nessa reflexão. Só sei que li, outro dia, que um em cada três homens apresenta tendências à psicopatia... Por prevenção e cuidados de auto-preservação, quando entro com mais dois caras para uma reunião em um lugar fechado, fico perto da porta....

P.S.: É igual ao sistema de cartões em um banco, ele manda eu inserir o cartão, digitar os dados, retirar o cartão, escolher a operação e inserir o cartão de novo. Confirmar a operação, inserir o cartão de novo. Será que eles pensam, na paranóia de segurança, que bandidos só sabem enfiar o cartão uma vez na máquina?

sábado, 18 de julho de 2009

40 anos do homem na lua e outras conspirações

Nada suscitou mais bate-boca do que isso.

Alguns sustentam que foi tudo uma montagem feita pelos americanos e apontam falhas nos vídeos que mostram bandeira que tremula (vento na lua?), sombra de carrinhos de pipoca (comem pipoca na lua), marcas indiscutíveis de que os EUA conseguiram produzir uma farsa de 40 anos iludiu a todos. Somente um pequeno grupo de inteligência suprema identificou a farsa, mas vem sendo ameaçado pela CIA e pelos homens de preto.

Nessa onda, esses grupos sustentam que Elvis não morreu. Na verdade, não suportava mais a pressão e forjou uma história de morte para sair de cena e viver tranquilamente em uma cidadezinha perto de Uberlândia. Michael Jackson então, nem se fala, está vivo e a prova de que ele não morreu é que o corpo não foi visto por ninguém. Dias antes, foi efetuada uma transferência de conta para uma pessoa desconhecida do círculo de conhecido de Michael. Mistério...

E Kennedy então... Esse coitado! Ele foi vítima de uma conspiração humano-alienígena, pois pretendia abrir os arquivos da área 51 sobre a relação do governo americano com os óvnis. O seu assassino, Lee Oswald era um ser híbrido.

Já no Brasil, Tancredo não morreu de complicações de uma diverticulite. Ele foi assassinado, pois era alguém que não interessava às elites e as ameaçava diretamente. Ele teria sido envenenado... Já Juscelino teve seu carro sabotado e Getúlio não se matou, mataram-no.. ninjas atiradores contratados pelos militares de direita.

Isso tudo me faz pensar que o mundo é tão seco que precisamos de um pouco de ficção, de sonho em tudo... É necessário imaginar que há sempre um fundo fantástico por trás da dura e seca realidade de concreto. Já disse por aqui que queria viver em Hogwarts ou no país das maravilhas.

Mas sabe que, quando vejo essas teorias, acho até que vivo...

Tenham uma boa semana.