Aprende uma coisa de vez... vendedor vem de vender, logo, ele precisa vender senão, não é vendedor. Ótimo... vamos aos fatos.
Ficou lindo em você!
Entra a moça de 1,55, 84 Kg, busto amplo, quadril - circunferência considerável em um provador de loja. Carrega na mão uma calça lag (aquelas que parecem capas de salsichas), Leva também uma blusinha que deixa o umbiguinho de fora... minutos de suspense... Saí a cliente tal qual uma colchonete amarrada em caçamba de Kombi em mudança de pobre... Ufa! Silêncio... o vendedor olha, pensa na comissão... respira fundo...
- Nossa ficou ótimo em você.
- Será? Ficou bem ai atrás.. aí na bunda?
O vendedor olha, respira, lembra das prestações que tem. Pensa: em qual das bundas? Qual das três... sei lá. Devem ser as três...
- Ficou. Justinha, né...
- Meu marido adora assim (pisca olho com ar de safadeza)... bem sapeca.
O vendedor fica pálido. Vendeu. Ufa! A mocinha tinha uns 19 anos, anoréxica de pai e mãe, 1,78, 45 Kg. Entra na loja limpando a boca nos cantos. Escolhe um blazer com fartas e largas ombreiras e uma saia estilo executiva. Entra no provador... mais suspense. Sai...
- E aí ficou bom? Tô meio cheinha, mas dá para notar?
Ele olha aquela figura como se fosse um daqueles cabides que vendem nas esquinas e que encaixamos as partes ou compramos desmontados e nunca mais desmontaremos as peças... Lembra-se dos bonecos no carnaval de Olinda por causa das ombreiras e da cabeça em contraste com o corpo macérrimo.
- Caiu bem em você. A sua cara...
- Também achei... e seu eu perder uns quilinhos...
Ela morre, pensou o vendedor.
- Fica ótimo. Completa a mocinha rodando o corpo de quadril em frente a um espelho. Pensou na mensalidade de faculdade atrasada e concordou com a moça.
Moral da história: Entendeu por que elogio de mãe, promessa de político e opinião de vendedor não têm a menor credibilidade?
Ficou lindo em você!
Entra a moça de 1,55, 84 Kg, busto amplo, quadril - circunferência considerável em um provador de loja. Carrega na mão uma calça lag (aquelas que parecem capas de salsichas), Leva também uma blusinha que deixa o umbiguinho de fora... minutos de suspense... Saí a cliente tal qual uma colchonete amarrada em caçamba de Kombi em mudança de pobre... Ufa! Silêncio... o vendedor olha, pensa na comissão... respira fundo...
- Nossa ficou ótimo em você.
- Será? Ficou bem ai atrás.. aí na bunda?
O vendedor olha, respira, lembra das prestações que tem. Pensa: em qual das bundas? Qual das três... sei lá. Devem ser as três...
- Ficou. Justinha, né...
- Meu marido adora assim (pisca olho com ar de safadeza)... bem sapeca.
O vendedor fica pálido. Vendeu. Ufa! A mocinha tinha uns 19 anos, anoréxica de pai e mãe, 1,78, 45 Kg. Entra na loja limpando a boca nos cantos. Escolhe um blazer com fartas e largas ombreiras e uma saia estilo executiva. Entra no provador... mais suspense. Sai...
- E aí ficou bom? Tô meio cheinha, mas dá para notar?
Ele olha aquela figura como se fosse um daqueles cabides que vendem nas esquinas e que encaixamos as partes ou compramos desmontados e nunca mais desmontaremos as peças... Lembra-se dos bonecos no carnaval de Olinda por causa das ombreiras e da cabeça em contraste com o corpo macérrimo.
- Caiu bem em você. A sua cara...
- Também achei... e seu eu perder uns quilinhos...
Ela morre, pensou o vendedor.
- Fica ótimo. Completa a mocinha rodando o corpo de quadril em frente a um espelho. Pensou na mensalidade de faculdade atrasada e concordou com a moça.
Moral da história: Entendeu por que elogio de mãe, promessa de político e opinião de vendedor não têm a menor credibilidade?