De tempos em tempos somos assolados por um fenômeno cíclico: as musiquinhas irritantes que se repetem na nossa cabeça. Outro dia, fui vítima daquela irritante “papanamericano” seguida das escrotas coreografias que pululam no you tube. A musiquinha é chata para caramba, mas se me recordo em histórico recente não é a mais chata, nem a mais invasiva delas. Lembro do “Tô nem aí” de uns 6 anos atrás mais ou menos, ou pior, a Vanessa da Mata cantando uma música que se denominava “Ai, ai, ai”. Aquilo só se assemelhou em lavagem cerebral compulsória aquela tal de Assereiê, da falecida banda Rouge. Meu Deus!
Mas nada para sofrer invasão mental mais agressiva do que musiquinhas infantis. Basta que você tenha irmão pequeno, filho, sobrinho, enteado, ou seja lá o que for, que, vez por outra, você se pega cantarolando galinha pintadinha e digo mais, quando atinjimos o ponto de saturação das musiquinhas começamos a fazer paródias e continuações aplicadas às letras. Isso é um estágio avançado, caso para um médico especialista no assunto.
Várias vezes já me peguei cantando “língua de fora, abana o rabo, levanta a perna e faz xixi... au, au, au, au ,au, au...” Mas isso é uma questão muito pessoal, não vou abri-la aqui. Até porque tenho que sair...
Tenho médico marcado.