No início, disseram-me que a melhor maneira de ser lido é ler. A lógica é fácil, escrevo, comento o blog de alguém, alguém comenta o meu e vai por aí afora. Desde que aprendi isso, faço com a freqüência que me é possível esta atividade. Adoro ler e acho que tem gente que escreve coisa de qualidade nesse universo. Pois é, aí é que está o problema, em meio a qualidade achamos o inverso disso.
Pois é, aprendi isso em janeiro desse ano, faço, agora, uma carta aberta para tentar esclarecer umas coisas que ainda não entendi com relação a alguns tipos de blog:
Um blogueiro escreve textos que falam sobre sua vida (Hoje acordei, fui a escola, estudei, voltei para casa e dormi, amanhã vou acordar, ir para a escola... vestibular é uma barra, ainda não me decidi...) Legal, o que eu comento aqui. Comentar o quê?
Possível sugestão: legal seu blog (e coloco o endereço do meu embaixo?)
Possível sugestão: muito bonito (e coloco o endereço do meu embaixo?)
O menino gosta de um desenho japonês com nome estranhíssimo, enche de links do youtube com episódios anteriores e imagens da web. Legal, mas diante de informações que me fazem sentir um ET, pergunto eu: comentar o quê?
Possível sugestão: show, Kra (e coloco o endereço do meu embaixo?)
O rapaz escreve um blog com textos que fazem o marcador da sua barra de rolagem ficar da espessura de um fio de cabelo. Acredita que é possível ler tudo aquilo em arial 8. No meu caso, o astigmatismo me obriga a ler só os 4 primeiros parágrafos e, quando vale a pena, imprimir o resto para ler deitado.
É isso aí, você terminar de ler um texto e pergunta... e aí comentar o quê?
Se a resposta é kkkkkkk... acabei de entrar para uma categoria como as de cima sem saber...
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P.S.: Outro dia reclamaram que o meu blog tem muitas coisas escritas e o layout é muito clean. Prometo que a partir de agosto, encho de vídeos do you tube e faço um layout bem dirty...