sábado, 22 de outubro de 2011
É possível ter orgulho dos mais bizarros defeitos
quarta-feira, 22 de junho de 2011
O chato "essencial"
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
A arte de comentar V – Vá e acrescente algo...
Esse é o comentário mais tolo (depois de “kkk, legal seu blogue”) que alguém pode fazer. Pensa bem, se não sabe nada, se admite ser "burrinho" (já vi isso escrito, acredita? No meu blogue.... o cara escreveu: Foi mal, sou burrinho. Não sei nada disso. Visite meu blogue.), comentou isso para quê? Se pulasse o comentário na comunidade e deixasse para outro não seria mais honesto?
Aí vem o clássico, “visite meu blog” e dá vontade de falar:
- Você está falando sério?
Uma informação, um outro ponto de vista, um elogio, uma crítica, uma ratificação ou mesma uma retificação, tudo é válido. O comentário é a oportunidade que você tem de dizer ao autor: “olha, estive aqui, li seu texto e acho....X”. Um bom comentário dispensa o infame “visite meu blog”. Com esta postura, o blogueiro ganha mais do que visitas, ganha leitores, respeito e credibilidade.
E isso é tudo.
Leia também
A arte do comentário I: As comunidades e seu funcionamento básico
A arte de comentar II – Só comenta bem quem lê bem.
A arte de comentar III – Seja coerente...
A arte de comentar IV – Coesão no que se escreve não é luxo...
Esclarecimento (mais uma vez):
O objetivo dessas postagens é esclarecer, ajudar e oferecer algumas dicas de como fazer um comentário pertinente, inteligente e que valorize o trabalho de quem postou o texto comentado. Entretanto, somos todos livres para ir até aonde queremos (e não fazê-lo) ou mesmo até aonde a natureza nos limita. É bom que fique claro que sou totalmente contra todo e qualquer tipo de censura. E por fim, acredito que ninguém é obrigado a nada por aqui e a liberdade de pensar é tão ferrenhamente defendida quanto a de não o fazer.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
A arte de comentar IV – Coesão no que se escreve não é luxo...

(O que é legal? O texto, o blogue, a maneira como foi exposto? Depois desse comentário, me dá uma boa razão para visitá-lo)
Bom...
Parágrafo não é luxo, é necessidade e dentro dele há umas coisinhas chamadas mecanismos de coesão. Há pronomes, palavras de sentidos próximos para evitar repetição, conjunções, preposições, enfim, elementos que retomem aquilo a que você se refere no texto ou fora dele. Sabe? Aquelas coisas chatas que o professor de português andou falando na aula. Pois é... aquilo, por incrível que pareça, é útil para caramba. Sugestão de ouro: releia o que você escreveu e veja se as partes do seu texto estão conectadas entre si e com o que foi dito.
Três frases conectadas pela boa vontade do leitor e que, no geral, não se referem especificamente a nada tratado no blogue, seja lá o que for o assunto. Esse é o tipo de comentário que , dada sua pouca especificidade, serve para qualquer coisa, menos expressar uma idéia com relação a um texto lido.
É claro que isso caracteriza, na imensa maioria das vezes, que o coleguinha não leu uma linha sequer (ou leu e não entendeu) e está desesperado para que o seu pontinho no DiHITT seja registrado ou que seu nome vá para a lista do COMENTE ACIMA... na comunidade. O Michell Niero, fez um comentário sobre isso na postagem anterior dessa série (A arte de comentar III) que se emoldurar vira obra de arte no Louvre ou no Hermitage. Ge-ni-al... se der tempo, dêem uma olhada.
Com trocadilho... sem comentários.
Leia também
A arte do comentário I: As comunidades e seu funcionamento básico
A arte de comentar II – Só comenta bem quem lê bem.
A arte de comentar III – Seja coerente...
Esclarecimento (mais uma vez):
O objetivo dessas postagens é esclarecer, ajudar e oferecer algumas dicas de como fazer um comentário pertinente, inteligente e que valorize o trabalho de quem postou o texto comentado. Entretanto, somos todos livres para ir até aonde queremos (e não fazê-lo) ou mesmo até aonde a natureza nos limita. É bom que fique claro que sou totalmente contra todo e qualquer tipo de censura. E por fim, acredito que ninguém é obrigado a nada por aqui e a liberdade de pensar é tão ferrenhamente defendida quanto a de não o fazer.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
A arte de comentar II – Só comenta bem quem lê bem.

(o texto falava sobre a “natureza” agressiva do ser humano. O cara não leu, viu a palavra natureza na primeira linha e falou sobre a floresta.... huuum. Que gênio!)
Para quem postou não fica mal, fica mal para quem escreveu a besteirada sobre algo que nem sequer leu. O saco de Filó é conhecido por ter comentaristas de grande qualidade de texto e opinião e que inserem comentários tão bons quanto os próprios textos postados. Já houve casos de comentários virarem objetos de comentários dentro da postagem, como se fosse outro tema da postagem na área de comentários.
O texto é grande, você não gosta de ler, pule. Deixe a vez para outro. O texto é de poesia e você não gosta, pule. Seja gentil. Essa é uma idéia básica da lei do retorno. Entretanto, se você vai ler, comece da primeira linha, acompanhe a idéia de quem escreveu (se estiver uma porcaria, interrompa e ceda sua vez). Leia, então, atentamente, até o final.
Ao término, pergunte-se: Eu entendi? Eu gostei? Vale a pena comentar? Se a resposta for sim. Mãos à obra. Identifique no texto um ponto da idéia que você pretende acrescer algo, ponderar, ou simplesmente elogiar. Comente então...
Se não der conta, seja gentil, pule, passe sua vez.
Leia também
A arte do comentário I: As comunidades e seu funcionamento básico
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
A arte do comentário I: As comunidades e seu funcionamento básico

Copélia - Toma lá da cá
O problema inicial é que as comunidades com tópicos do tipo “COMENTE O BLOG ACIMA” são uma fonte de esperança e frustração para os blogueiros que estão começando, pois eles saem comentando pra tudo que é lado em troca de retorno que, muitas vezes, dependendo do horário (acredite, tem horários péssimos para visitar estas comunidades), pegam uma galerinha ruim de jogo demais que, ora comenta KKKKKK legal seu blog, visite o meu, ora adorei seu texto bjx, visite o meu, ou nem comenta (o que, sinceramente, eu prefiro). Eu me pergunto se uma pessoa que insere um comentário desses acredita sinceramente que alguém vai visitá-la.
E sabe que o pior é que acredita.
Eu sempre sugiro: ative a moderação de comentários para que não encham seu blogue de porcarias. Outra dica é a de não insistir. Horário ruim, cai fora. Veja os usuários que estão na brincadeira antes de entrar nela. Tópico cheio de pessoas que não sabem brincar... ops! Mude de horário, essas pessoas não enganam a todos por muito tempo e acabam sendo excluídos pelo próprio grupo.
E por fim, não se faça de coitadinho!
Poxa, tomei calote de novo, coitadinho de mim, poxa, ninguém me ama... Por que eu, por que eu? Ó.. não me dá calote não, viu! Bobo, feio, cabeça de melão...
O mundo não gosta nem um pouco de coitadinhos.
Em tempo:
Desde o dia em que li uma postagem do Wander sobre comentários, fiquei com uma idéia me rodeando a cabeça. Sabemos que comentar é interagir lingüisticamente com o outro por via do que foi escrito, logo, toda interação pressupõe regras tácitas com as quais concordamos logo de início (ou não???).
Com os comentários não é diferente e, após anos estudando autores da semântica, da pragmática e da lingüística textual, resolvi abrir uma série denominada "A arte do comentário", em que vamos apresentar o que vai além da web etiqueta. Trata-se do universo textual, pragmático e semântico dos textos que deixam em comentários de postagens de blogues. No saco de filó já passamos nesse um ano de vida a marca dos 3000 comentários, tenho muito material e experiência com isso, mas optei por não fazer as referências diretas para não melindrar ninguém.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
O Grande Saco comentou... Sei lá, nada a ver, mil coisas...
Dan_little18 (nome fictício para não despertar suscetibilidades, mas texto real)
“Sei lá axo(sic) que nada haver(sic) esses lance de rotular. As pessoas são o que são e viseversa(sic). A blogosfera é um espasso de liberdade e quem tenta ficar roteando(sic) as pessoas não sabe que tem é problema com os próprios conhecimento(sic) da pessoa. Sei lá.. isso é uma faca de dois

____________________
Visite meu blog
Embora não tenha entendido muito bem, guardei essas sábias e profundas palavras que mudaram meu viver e redefiniram minhas buscas. Parei de rotear as pessoas... deixei essa tarefa com os provedores de internet
sábado, 14 de junho de 2008
Garimpeiro de leitores

Gosto do prazer do bom texto, pelo simples prazer do bom texto. Ars Gratia Ars (A arte pela arte). Hoje, entendo que os comentários mais toscos são decorrentes de uma lógica bem particular. Por aqui, já ironizei, já escrachei os colegas do “kkkkk legal seu texto. Visite o meu blogue”. Mas, atualmente, entendo como alguns mecanismos funcionam e pego menos pesado. Aos nossos textos, chegam diversos tipos de leitores e vejo, nessa diversidade, material para pensar. Eis os leitores comentadores:
O Voraz - Lê porque se sente compelido a ler por sua natureza. Vai do início ao fim e ainda deixa um comentário de uma pertinência que impressiona. As observações deixadas instigam a gente a ir no blogue do cara sem ele precisar dizer o clássico: visite meu blogue. Figura rara, mas se você tem um cative-o, pois isso é como o ouro.
O autômato - Lê como uma máquina e com uma ansiedade louca de chegar ao fim. Parece estar bebendo um remédio ruim. Vira tudo de uma vez ao estilo leitura dinâmica. Normalmente, faz uma vaga idéia do que você falou e faz um comentário superficial. (Tipo: É, acho que as pessoas são o que são. É isso aí. Visite meu blog.) Desperta curiosidade de saber: sobre o que escreve esse cara? E nos atraem, às vezes, para o blogue deles.
O distraído – Lê, mas é como se não o tivesse feito. Comenta uma opinião como se discordasse de você, mas no fundo não está divergindo em nada. Ele é que acha que está porque não entendeu uma linha do texto. Normalmente, assume uma postura rebelde quando discorda e não faz idéia do quanto chega a ser cômico. Às vezes, nos desperta a dúvida. Esse cara sabe ler no sentido mais amplo da palavra? Deve ser engraçado o blogue dele, vou lá comentar um vídeo do youtube.
O trapaceiro – Não lê uma palavra. Quando muito o título do que se escreveu e vê a figurinha ao lado. Precisa desesperadamente de justificar o tópico COMENTE O BLOG ACIMA da comunidade, mas acha que textos com mais de 5 linhas são impossíveis de serem lidos. Deixa sempre um: bom blog, legal. Visite o meu. Um dia escreveram no meu: não gosto de texto, meu negócio é goodies... Passei alguns dias para descobrir que diabos é isso. Mas descobri. Muito a contragosto, Fui ao blogue do cara. Ele me venceu.
O revoltado – Lê qualquer coisa para discordar. Discorda inclusive do que acabei de falar. Normalmente, lê, mas tem uma limitação de raciocínio assustadora e não consegue diferir ironia de crítica direta. Comenta a postagem com um dicionário ao lado que o permite usar termos herméticos que lhe dão um respaldo de vocabulário para encobrir a restrição de raciocínio. Costumam não permitir a visita de volta porque omitem o perfil ou quando não omitem... Meu Deus, melhor não tivéssemos ido!
Escrever em blogues é garimpar bons leitores. O bom leitor te deixa o desejo de ir ao texto dele, pois, com certeza, quem escreve bem, lê bem. E vice-versa. O comentário de um texto é o seu melhor cartão de visitas em um blogue. Tornei-me um garimpeiro de pessoas interessantes e se você chegou até aqui e entendeu aonde quero chegar, acabei de encontrar mais uma pepita de ouro na minha mina de palavras.
Ganhei meu dia.
Em tempo: Nesse mundo sem rosto da blogsfera, sua cara são suas linhas.
E tem gente que anda precisando de uma cirurgia plástica, um botox, uma limpeza de pele... sei lá, algo que dê uma forcinha à natureza.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Comenta aí...

No início, disseram-me que a melhor maneira de ser lido é ler. A lógica é fácil, escrevo, comento o blog de alguém, alguém comenta o meu e vai por aí afora. Desde que aprendi isso, faço com a freqüência que me é possível esta atividade. Adoro ler e acho que tem gente que escreve coisa de qualidade nesse universo. Pois é, aí é que está o problema, em meio a qualidade achamos o inverso disso.
Pois é, aprendi isso em janeiro desse ano, faço, agora, uma carta aberta para tentar esclarecer umas coisas que ainda não entendi com relação a alguns tipos de blog:
Um blogueiro escreve textos que falam sobre sua vida (Hoje acordei, fui a escola, estudei, voltei para casa e dormi, amanhã vou acordar, ir para a escola... vestibular é uma barra, ainda não me decidi...) Legal, o que eu comento aqui. Comentar o quê?
Possível sugestão: legal seu blog (e coloco o endereço do meu embaixo?)
Possível sugestão: muito bonito (e coloco o endereço do meu embaixo?)
O menino gosta de um desenho japonês com nome estranhíssimo, enche de links do youtube com episódios anteriores e imagens da web. Legal, mas diante de informações que me fazem sentir um ET, pergunto eu: comentar o quê?
Possível sugestão: show, Kra (e coloco o endereço do meu embaixo?)
O rapaz escreve um blog com textos que fazem o marcador da sua barra de rolagem ficar da espessura de um fio de cabelo. Acredita que é possível ler tudo aquilo em arial 8. No meu caso, o astigmatismo me obriga a ler só os 4 primeiros parágrafos e, quando vale a pena, imprimir o resto para ler deitado.
É isso aí, você terminar de ler um texto e pergunta... e aí comentar o quê?
Se a resposta é kkkkkkk... acabei de entrar para uma categoria como as de cima sem saber...
___________________ x ____________________
P.S.: Outro dia reclamaram que o meu blog tem muitas coisas escritas e o layout é muito clean. Prometo que a partir de agosto, encho de vídeos do you tube e faço um layout bem dirty...