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quarta-feira, 22 de junho de 2011

O chato "essencial"

Você posta um texto falando que gordinhos tendem a mentir dizendo que não comem nada e ele, o sujeito chato em sua essência, coloca um comentário dizendo que você deveria respeitar as pessoas e seus problemas de compulsão. Você escreve uma postagem sobre um aspecto ruim em uma cidade e ele manda um comentário dizendo que você não tem o direito de falar nada sobre nenhuma cidade, afinal, você mora em uma cidade pequena, sem nada etc. Você por fim, escreve um texto que critica uma tecnologia ou uma nova moda e o cara essencialmente chato lá vem com seu sermão de quem é você para falar mal daquilo. Você já fez melhor? Diz ele... 
O chato essencial tem necessidade quase que vital de ser aquilo que ele é melhor, chato pra cacete. Levantar polêmicas que não tem fim, não tem pé, o que se dirá de cabeça... O que ele precisa é da polêmica estéril e eterna. Vasculha blogues e sites dando opiniões sempre contra qualquer coisa. A lógica é simples. Você critica a postura de um político e ele usa argumentos do tipo: todos fazem isso, estão pegando o cara para Cristo. Você é membro da imprensa golpista (a expressão mais imbecil que já ouvi em 40 anos de vida) e não tem proposta e não quer deixar quem está no governo trabalhar e, por fim, o clássico: quem você pensa que é?
E a resposta para isso eu já tenho consolidada.
Eu sou um tolo desocupado que perde seu precioso tempo lendo os comentários do eterno chato essencial.

Comentário clássico: Quem você pensa que é para rotular alguém como chato essencial? Com certeza, você se acha muito esperto.. e bla, bla, bla...
Ass.: O chato essencial

P.S.: Do fundo do meu coração: vá para o diabo que te carregue. E fim de papo.

sábado, 31 de outubro de 2009

Twitter veio para ficar - a síntese da construção da informação


Discordo do Saramago quando ele diz que o twitter é algo que nos coloca a um passo do grunhido. Pessoalmente, não gosto do jeito de ele escrever e acho que muita gente deve pensar barbaridades sobre aquele mania de não fazer parágrafo em seus livros. Minha relação com ele é a seguinte: gosto da história, não gosto da forma.
Uma vez já apontei aqui que o blogue é uma linguagem diferente e que encontra sua limitação nas barras de rolagem de um monitor. Textos muito longos, temática pesadas ainda são casos distantes da realidade dos leitores de tela. Há colegas que resolvem publicar capítulos de seus livros em blogues. Pessoalmente, isso não dá certo. Até porque há um ponto de saturação de leitura no monitor. Ninguém aguenta ficar lendo páginas e páginas, por horas, na frente de um monitor.
O blogue pede uma linguagem mais rápida e mais eficiente. Um uso adequado do hipertexto para não cansar o leitor. E onde o twitter entra nisso? Pois é... o Twitter é a síntese da informação que coloca o leitor direto no ponto para sair atrás da complementação que lhe interessa e assim cria um critério de triagem mais segmentarizado do que qualquer outro.
Tenho a convicção de que tudo que já havia para ser dito já o foi. Os blogues vêm nos ensinar como se diz isso na internet e o twitter nos mostrar como dizer o máximo com o mínimo de palavras. O mais, o leitor busca por si. Só apontamos o caminho.
Desculpe, Saramago... mas você está errado.
Aliás, você, leitor, já está seguindo o saco de filó no twitter?

Twitter Button from twitbuttons.com

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Das medidas de relevância de um texto.

Mede-se a relevância de um texto pela capacidade que ele tem de revelar emoções em quem lê. A capacidade de enternecer, de fazer refletir, a capacidade de incomodar são vitais ao bom texto. Ou seja, um movimento único no sentido de retirar o indivíduo da sua inércia absoluta e cômoda que o priva do raciocínio. 

Se o texto incomodou, se levou a pensar, pronto, virou referência. Por outro lado, quando ele é mal lido, desperta as acusações mais descabidas, mas logo há quem retifique em um comentário e que demonstre que entenderam mal e que a idéia não era essa. Todo bom texto, de certa forma, sempre desperta a ira de quem acha que kkkk legal seu blog, visite o meu” é uma forma legítima de expressão. Para alguns, talvez o seja, afinal, o nosso senso crítico e nossa capacidade de pensar são as margens que limitam nossa percepção do universo. 

É fato que pedir que se entenda certas coisas para algumas pessoas é angustiar-se na eterna busca de receber algo de quem não o tem para oferecer. E como diz Djavan, “sabe lá o que e não ter e ter que ter para dar, sabe lá”.. E resta ao indivíduo o conforto da ignorância que abranda toda a dimensão da escuridão. Sempre achei que, quando formulou o mito da caverna, Platão se esqueceu de dizer que, a alguns, ainda excitam e atraem as algemas e a escuridão.... É quase um fetiche, uma perversão pela própria ignorância.

A idéia é que uma boa leitura do texto e uma releitura do que você comenta nos blogues são as chaves-mestra de uma participação relevante, pois, além de ser seu cartão de visita, é uma maneira de expressar respeito por quem postou. Muitas vezes, esquecem que, mesmo por trás do anonimato de um apelido e um teclado, há algumas “regras” que fazem bem a todo relacionamento humano. E o respeito é a mais sagrada delas.

A minha contribuição foi dada e não é o pecado da omissão que garantirá minha cadeira cativa no inferno...

Por conta desse pecado não.
De outros... é bem provável... rs

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

A arte de comentar IV – Coesão no que se escreve não é luxo...

Legal. Visite meu blog.
(O que é legal? O texto, o blogue, a maneira como foi exposto? Depois desse comentário, me dá uma boa razão para visitá-lo)

Bom...
Parágrafo não é luxo, é necessidade e dentro dele há umas coisinhas chamadas mecanismos de coesão. Há pronomes, palavras de sentidos próximos para evitar repetição, conjunções, preposições, enfim, elementos que retomem aquilo a que você se refere no texto ou fora dele. Sabe? Aquelas coisas chatas que o professor de português andou falando na aula. Pois é... aquilo, por incrível que pareça, é útil para caramba. Sugestão de ouro: releia o que você escreveu e veja se as partes do seu texto estão conectadas entre si e com o que foi dito.

kkk. Gostei. Criativo. Bom texto. Visite o meu.

Três frases conectadas pela boa vontade do leitor e que, no geral, não se referem especificamente a nada tratado no blogue, seja lá o que for o assunto. Esse é o tipo de comentário que , dada sua pouca especificidade, serve para qualquer coisa, menos expressar uma idéia com relação a um texto lido.

É claro que isso caracteriza, na imensa maioria das vezes, que o coleguinha não leu uma linha sequer (ou leu e não entendeu) e está desesperado para que o seu pontinho no DiHITT seja registrado ou que seu nome vá para a lista do COMENTE ACIMA... na comunidade. O Michell Niero, fez um comentário sobre isso na postagem anterior dessa série (A arte de comentar III) que se emoldurar vira obra de arte no Louvre ou no Hermitage. Ge-ni-al... se der tempo, dêem uma olhada.

Com trocadilho... sem comentários.

Leia também
A arte do comentário I: As comunidades e seu funcionamento básico
A arte de comentar II – Só comenta bem quem lê bem.
A arte de comentar III – Seja coerente...


Esclarecimento (mais uma vez):
O objetivo dessas postagens é esclarecer, ajudar e oferecer algumas dicas de como fazer um comentário pertinente, inteligente e que valorize o trabalho de quem postou o texto comentado. Entretanto, somos todos livres para ir até aonde queremos (e não fazê-lo) ou mesmo até aonde a natureza nos limita. É bom que fique claro que sou totalmente contra todo e qualquer tipo de censura. E por fim, acredito que ninguém é obrigado a nada por aqui e a liberdade de pensar é tão ferrenhamente defendida quanto a de não o fazer.