quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Um blefe por uma bela história? Negócio fechado.

Toda vez que lhe perguntavam seu nome ele respondia: 
- Shihum. 
As sobrancelhas se franziam e ele explicava que Shihum foi um guerreiro chinês da dinastia Ming que durante as lutas de libertação de seu povoado no ano de 1624, deparou-se com um dilema que o colocava entre lutar pela liberdade ou buscar abrigo para si e todos os seus nas montanhas. E cortado pela luz do por do sol, o guerreiro fez um belo discurso enfatizando que a uma vida sem liberdade e fugindo era por si só a morte. Depois disso, lançou-se de peito aberto contra os inimigos e como protegido pelos deuses derrubou uma tropa de mais de 100 guerreiros.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

O mito da mal amada - o drama feminino

Freud já dizia que o desejo do homem é ser objeto de desejo do outro e assim alimentamos no fundo a vaidade e direcionamos nossa libido. Com base nisso, é fácil entender a mal amada, ou para os mais curtos-e-grossos, a mal comida.
Elas se revelam em ambientes de trabalho ou acadêmicos, pois é o meio que lhes permite projeção e canalização da libido. Apresentam um comportamento obsessivo com a perfeição e controle de tudo o tempo todo. Além, é claro, de uma tendência de agredir tudo aquilo que, de alguma forma, lhes ameaça o status ou o poder adquirido. Normalmente, são solteironas, separadas ou casadas frustradas e infelizes...

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

O mal resolvido - o dilema do macho da espécie

A autoestima masculina não nasce necessariamente no mesmo lugar que nasce a da mulher. Fomos educados para sermos os donos do poder, o mantenedor, a viga mestra da sociedade. Somos "o todo poderoso macho adulto".
Nem tão poderoso, pois estamos submetidos a todas as intempéries de todos os mortais sejam homens ou mulheres. O poder representado pelo dinheiro e pela dominação sexual pode se esvair com muito mais facilidade do que imaginamos e perdê-los implica um ataque arrasador à autoestima masculina.

sábado, 6 de setembro de 2014

De médico e louco... Será que todo mundo tem um pouco? Ou um muito?

Paro de ler meu jornal...
Penso que tenho sérias razões para crer que estamos vivendo uma epidemia de paranóia de perseguição. No trabalho, em casa, no clube, nas ruas em todos os lugares encontro pessoas que incorporam ideias obsessivas que assumem tom de verdade absoluta. Chego a me perguntar se não estão certos e eu é que estou alienado a tudo e todos, uma espécie de autismo opcional de minha parte.
Conheço pessoas que têm certeza de que perderam o emprego ou o relacionamento por causa de conspirações que vão além da nossa compreensão. Tramas engendradas de tal forma, envolvendo mentiras, jogo de poder, rancores, armadilhas de linguagem, arrivismos internos, enfim, elementos de uma trama de Hollywood. Há conspirações por toda parte e aquela pessoa que te sorri, na verdade, aguarda o momento para, ao ouvir a palavra-chave, fazer o seu papel na imensa trama para puxar seu tapete ou desforrar um rancor guardado há anos de algo que você nem sabe que foi capaz de atingi-la... Há uma enorme armação para o destruir, para o desacreditar.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Estatística... 1 em cada 3 se preocupa com isso

Se há uma coisa que me apavora é estatística. Saber que estamos sujeitos à tirania dos números e seus senhores me deixa em pânico. Abro o jornal e leio de cara as terríveis estatísticas. A possibilidade de chover, de subir a inflação, de pegar AIDS, de ser atropelado, de ganhar na loteria... Ufa ! Quanta possibilidade!Acordo de manhã e vejo que há possibilidade de chuvas esparsas no fim do período, o PIB cresceu 5% ano passado, meu time tem 45% de chance de se classificar para a próxima fase do campeonato, o carro que comprei tem uma desvalorização anual de 12% e eu, meu Deus, até eu... tenho 20% de chances de ser assaltado. É claro! Uma em cada cinco pessoas já foram e eu ainda não fui. O próximo, com certeza, sou eu.