Comoção nacional é o nome que a imprensa dá a uma desgraça com cobertura de TV, rádio, jornal e revista. A última foi a dos Nardonis, e, em meio a tanta crise econômica mundial, surgiu o caso daquele psicopata que manteve seqüestrada e matou a ex-namorada porque não aceitava o fim do namoro.
Mais uma vez, segue-se uma seqüência de decisões desastrosas da polícia e das pessoas ligadas ao caso, como sempre... Parece um script lido e decorado à exaustão.
É uma história que se repete. A contagem é cansativa se começarmos a lista do episódio do ônibus 174 até hoje (isso para não ir muito longe).
O que eu não entendo é por que as histórias se repetem de forma tão circular. Seguido a isso, temos uma comoção nacional, debates sobre a ação da polícia, avaliação de especialistas em rede nacional, câmeras exclusivas e depoimentos de pessoas que conheceram a vítima, nos bares, em frente a uma TV, pinguços inveterados questionam a tática usada pela equipe de ação da polícia e alternativas de modus operandi. Tudo repetido em um ritual macabro que oferece chamadas de plantão extraordinário do jornal a cada instante.
Mas o corpo esfria, os atores são recolhidos, os cenários desmontados. Na coxia, só o pessoal da limpeza e do apoio. Do outro lado, a platéia já deixou a sala e o gerente do teatro só espera que uma nova peça seja colocada em cartaz. Não que ele deseje. Longe disso, mas se acontecer... vai fazer o quê?
Será que sou só eu que canso dessas coberturas?
Acho que fiquei velho, acho que fiquei chato.
Em tempo:
Acho que a imprensa tem o dever de mostrar estas coisas (e a admiro por isso), mas tem hora que o dever se confunde com algo que não consigo entender. Aí cansa...
Mais uma vez, segue-se uma seqüência de decisões desastrosas da polícia e das pessoas ligadas ao caso, como sempre... Parece um script lido e decorado à exaustão.
É uma história que se repete. A contagem é cansativa se começarmos a lista do episódio do ônibus 174 até hoje (isso para não ir muito longe).
O que eu não entendo é por que as histórias se repetem de forma tão circular. Seguido a isso, temos uma comoção nacional, debates sobre a ação da polícia, avaliação de especialistas em rede nacional, câmeras exclusivas e depoimentos de pessoas que conheceram a vítima, nos bares, em frente a uma TV, pinguços inveterados questionam a tática usada pela equipe de ação da polícia e alternativas de modus operandi. Tudo repetido em um ritual macabro que oferece chamadas de plantão extraordinário do jornal a cada instante.
Mas o corpo esfria, os atores são recolhidos, os cenários desmontados. Na coxia, só o pessoal da limpeza e do apoio. Do outro lado, a platéia já deixou a sala e o gerente do teatro só espera que uma nova peça seja colocada em cartaz. Não que ele deseje. Longe disso, mas se acontecer... vai fazer o quê?
Será que sou só eu que canso dessas coberturas?
Acho que fiquei velho, acho que fiquei chato.
Em tempo:
Acho que a imprensa tem o dever de mostrar estas coisas (e a admiro por isso), mas tem hora que o dever se confunde com algo que não consigo entender. Aí cansa...