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quarta-feira, 20 de junho de 2018

Ignorando em 3, 2,1... E seja feliz!

Outro dia li um texto sobre a necessidade de ignorarmos as pessoas que nos intoxicam de alguma forma, por exemplo, com seu radicalismo, com sua cegueira ideológica, com sua necessidade de convencer o mundo de que estão certas e, obviamente, de que são fodásticas. Ou, simplesmente, porque gostam de reclamar, fazer fofoca, encher o saco de alguma forma. Enfim, pessoas chatas para cacete que, muitas vezes, nos pulam na frente no dia a dia e com que teremos que lidar porque, de alguma forma, convivemos com elas em casa, no trabalho ou em grupos sociais diversos.
O texto é genial, mas deixa uma coisa no ar, como ignorar sem parecer rude. A vontade que eu tive durante anos era olhar para essas pessoas e dizer: desculpe, mas eu não pedi sua opinião, guarde para você ou para quem quer ouvi-la. Mas isso, reconheço é demasiadamente, rude. Dessa forma, seguem algumas sugestões que podem tornar sua vida mais leve. Pelos menos, funcionou comigo.... e ah, sim... aceito sugestões também.

1. Evite o contato visual ou criar situações interativas de comunicação com o inconveniente. Não quer dizer dar um gelo, não é isso. Fale com ele o mínimo. Cumprimente e seja gentil. Trata-se de não permitir que se crie o canal de comunicação que, muitas vezes, começa no visual e em cumprimentos mais longos. Se ocorrer da passagem em movimento no local onde convivem, acelere o passo. Pressa é sempre uma desculpa tácita.

2. Não adianta expor ao inconveniente o que você pensa sobre ele. Ele não vai mudar porque você pensa que ele é um pé-no-saco. E ainda vai criar um ambiente de animosidade desnecessário e contraproducente. Guarde o que você pensa sobre o cara para você. Evite até de compartilhar com outros colegas.  Até porque, de certa forma, podemos ser chatos para alguém e eu, pelo menos, não estou interessado no que outro pensa sobre mim uma vez que isso é um problema dele e não meu.

3. Fuja dos holofotes. Em caso de reunião, pense muito antes de falar. Veja se alguém não falou o que você iria dizer (repetir o que já falaram só para aparecer é bem escroto) ou se o que você tem a dizer é realmente MUITO necessário. Ir para o holofote atrai a atenção do chato igual a mosca na luz.

4. Só abra algum tipo de conflito quando for EXTRAMENTE necessário. Por exemplo, que envolva um prejuízo financeiro que lhe possa ocorrer ou um grande dano ao seu projeto profissional. Nesses casos, projete 30% dos conflitos ali, mas o grande choque deve ser nos bastidores e não no conflito direto.

5. Aprenda a ficar em silêncio e desenvolver uma vida interior de discussão mais rica. Saiba que da mesma forma que você não tem paciência com algumas pessoas. Pode haver pessoas que o acham desagradável também. Eu nunca perdi por calar na hora em que não deveria falar. Não fale só para pensarem que você é inteligente. Se você precisa disso para que elas se convençam, provavelmente, não o seja.

6. Na interação compulsoriamente  presencial oral, esquive-se. Nada incomoda mais alguém que quer aparecer em cima de você do que fazer uma interação, ser ouvido e, logo após, haver uma mudança brusca de assunto. Mas primeiro ouça. Depois viole máxima de relevância com outra pessoa envolvida na interação. Se está só você e o inconveniente, ouça (quanto mais falar, melhor) e ao final diga algo como: Então tá. 'té mais. Quem fala muito espera retorno proporcional, ser lacônico mata de raiva. Adoro essa técnica...

7. Na interação em redes sociais, ignore com seus recursos nativos. Às vezes, o inconveniente acha que sua Timeline é vitrine do ego dele. Aí resta apagar os comentários que é como dizer de forma sutil: não lhe perguntei nada. Guarde sua opinião para quando eu quiser ouvir ou insira em sua Timeline onde seus amigos quererão ler. Em segundo nível, crie uma lista e exclua da suas publicações o indesejável. E, em última instância, bloqueie. A primeira bloqueada é meio traumática, mas depois é até gostoso.

Ninguém diz que é fácil, mas toda prática requer tempo. Às vezes, coçamos de vontade de responder a altura coisas idiotas ou desagradáveis que ouvimos, mas pense: vai mudar o mundo? Não. Vai mudar pessoa? Não mesmo. Vai mudar a situação para melhor? Acredito que não. Se você respondeu sim a todas as perguntas, provavelmente o chato é você.

É claro que há casos e casos, mas, sinceramente, 95% das vezes entramos em tretas que não vão se resolver dessa forma e com pessoas com quem não vale nada a pena. Perda de tempo absurda como se o tempo fosse algo inesgotável.


E se a pessoa chegou até esse fim de texto e comentará: ignorando o texto em 3, 2, 1..., não entendeu  que é ignorar. Uma das definições do que é ignorar é não tomar conhecimento por ter desprezo ou indiferença. Aliás, por favor, nesse caso, se pretende isso, ignore. Farei o mesmo.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O chato "essencial"

Você posta um texto falando que gordinhos tendem a mentir dizendo que não comem nada e ele, o sujeito chato em sua essência, coloca um comentário dizendo que você deveria respeitar as pessoas e seus problemas de compulsão. Você escreve uma postagem sobre um aspecto ruim em uma cidade e ele manda um comentário dizendo que você não tem o direito de falar nada sobre nenhuma cidade, afinal, você mora em uma cidade pequena, sem nada etc. Você por fim, escreve um texto que critica uma tecnologia ou uma nova moda e o cara essencialmente chato lá vem com seu sermão de quem é você para falar mal daquilo. Você já fez melhor? Diz ele... 
O chato essencial tem necessidade quase que vital de ser aquilo que ele é melhor, chato pra cacete. Levantar polêmicas que não tem fim, não tem pé, o que se dirá de cabeça... O que ele precisa é da polêmica estéril e eterna. Vasculha blogues e sites dando opiniões sempre contra qualquer coisa. A lógica é simples. Você critica a postura de um político e ele usa argumentos do tipo: todos fazem isso, estão pegando o cara para Cristo. Você é membro da imprensa golpista (a expressão mais imbecil que já ouvi em 40 anos de vida) e não tem proposta e não quer deixar quem está no governo trabalhar e, por fim, o clássico: quem você pensa que é?
E a resposta para isso eu já tenho consolidada.
Eu sou um tolo desocupado que perde seu precioso tempo lendo os comentários do eterno chato essencial.

Comentário clássico: Quem você pensa que é para rotular alguém como chato essencial? Com certeza, você se acha muito esperto.. e bla, bla, bla...
Ass.: O chato essencial

P.S.: Do fundo do meu coração: vá para o diabo que te carregue. E fim de papo.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Webmala I – descobriu o PC.... o início.

Adailto comprou um PC em suaves 12 prestações nas casas Bahia e pagou no cartão. Até então, ele só conhecia o equipamento de lan houses ou do trabalho. O mundo digital entrou em sua vida e fez de Adailto o mais novo plugado da web. Todos os seus trabalhos impressos para faculdade vinham com ícones do Word na capa, margem colorida e letras com aparência de derretimento ou gótica. Ele gostava de explorar os recursos. Fez cartões pessoais, cartões de natal, convites para churrasco, batizados, bar mitzvah, iniciação esotérica....
Registrou um e-mail no Yahoo e outro no Google, criou um perfil no Orkut.... sempre que pode, passa os dias deixando scraps de "bom fds" e feliz aniversário para Deus e o mundo. Ele acha que a internet é uma ferramenta que vai mudar o mundo e se dedica a espalhar e-mails que tornem as pessoas mais ricas com trabalho em casa, e-mails para dar dicas de como aumentar o pênis, e-mails para auxiliar a obtenção de dinheiro para pessoas com doenças terríveis e raras, correntes de fé, e até repassa avisos de que o MSN vai começar a ser pago se você não repassar para todos de sua lista. E, finalmente, adora Powerpoints de anjinhos com mensagens engrandecedoras... Muitos anjinhos... muitas mensagens...

Adailto trabalha por um mundo melhor..
Um mundo chato para cacete, mas melhor...
 
Nota: Adailto sempre começa uma conversa no MSN com oooiieee (mais emoticon)... É super estiloso...