sábado, 17 de janeiro de 2009

Como construir um discurso do Bial de eliminação em paredão.

Como construir um discurso do Bial de eliminação em paredão. Logo, logo temos isso... Então, prepare-se!
Curso prático em uma lição

Depois de vários contatos dos brothers com as famílias via TV de plasma (queria uma TV daquela) e ver que os caras repetirem sempre as mesmas coisas: ó, a tia lalá, O zecão... caraca!.. Meu pai, minha mãe, a Aninha... caraca! O Alfredo, o Jão, o Pepe...caraca... (preste atenção que eles colocam a mão boca sempre que apontam para a TV. Será isso um sinal?

1. Adote a seqüência aleatória para comunicar. Tente ser imprevisível, mesmo quando só há duas opções :
O ELIMINADO e o QUE FICA. O QUE FICA e o ELIMINADO. Nunca permita que saibam quem é o eliminado no início do discurso. Desvie com elogios aos dois... isso sempre confunde.

2. Reúna considerações pessoais de cunho poético e com metáforas de efeito.
Ex.: E você, Fulana, que veio como um furacão e como um brisa se foi. Em alguns momentos explode em ímpetos, em outros deságua de ternura... E você, beltrana, uma flor que chegou em botão e desabrochou na convivência com os brothers.

3. Faça citações literárias que já se tornaram lugares-comuns, com interações a elas:
Ex.:Tudo vale a pena se alma não é pequena, mas a sua alma não foi pequena.
Tinha uma pedra no meio do caminho, entretato, o que é uma pedra para um guerreiro.
Amor é fogo que arde sem ver, mas esse você viu arder e se esvair nas cinzas.

4. Afunile o discurso. Faça o processo na ordem inversa, ou seja, afunile o discurso no oponente que fica e rompa a expectativa ou afunile no eliminado. Encha de frases feitas de uso popular.
Ex.: Mas quem muito procura acha, e você procurou... o eliminado de hoje é você, Fulano.Água mole em pedra dura, tanto bate... o eliminado de hoje é você.

É isso aí.
Agora, na hora de dispensar alguém (namorado(a), empregado(a)... ), você já tem estilo BBB.

Em Breve...
Como tentar ser engraçado fazendo gracinhas inconvenientes no meio da entrevista dos outros
Por Fausto Silva e Jô Soares

Como fazer novelas que só se passam no Leblon
Por Manoel Carlos

Fazendo pessoas rirem por educação
Por Renato Aragão