segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Minhas ideias goela abaixo para o bem do mundo

Antes de começar digo que isso aqui são só reflexões de um indivíduo que não consegue se enquadrar em nenhuma ideologia de forma imersa e plena. Cada uma delas tem alguma coisa que me atrai e outras que me repelem. E assim, nos mantemos a uma distância segura e relativamente livre de sua manipulação.
Sei que corro o risco de reprovação (E talvez textões, essa espécie de diarréia verbal do mundo virtual e de suas redes), mas me arrisco a pensar fora de um X-ista qualquer. Normalmente, esses episódios de verborragia são produtos de uma séria deficiência de leitura, logo, não merecem resposta, mas ajuda... Ah sim... não a minha. 
Creio que parte dessa confusão começou em uma leitura facciosa da declaração dos direitos do homem e do cidadão (1789).

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

O mito de narciso e a formação de opinião

Estou na magistério há mais de 24 anos e sempre ouvi falar em formar alunos críticos, desenvolver o senso crítico, enfim, isso, para mim, é o discurso do avesso, porque pouca coisa incomoda tanto a alguém quanto dar armas para outro para que possa vir a discordar dele. Afinal, como alguém pode discordar de você se suas ideias são tão boas?
São mais de duas décadas em que vejo que a ideia de formarmos pessoas que pensem com o nosso senso crítico, o senso do professor que traz o seu histórico, suas vivências e que acredita ser o melhor que há. Desculpem, mas não... não é.
Uma educação formadora de senso crítico seria aquela que apresentasse o ponto de vista de A, B e C (e se tiver mais letras, que sejam apresentadas) ensinando a pensar e deixemos que os alunos cheguem as suas conclusões. Se estiverem errados, terão a oportunidade de um dia mudar de opinião assim como nós o tivemos. 
Uma educação em que o sujeito se isentasse o máximo possível (sei que é difícil, mas em nome de uma ética deveria ser uma tentativa válida) e tentasse não emitir juízo de valor rotulando direta ou indiretamente de "isso é bom", "aquilo é mau", quem concorda comigo é do bem, quem discorda é do mal. Isso não é formar senso crítico é manipular pensamento com fins doutrinários.