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segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Minhas ideias goela abaixo para o bem do mundo

Antes de começar digo que isso aqui são só reflexões de um indivíduo que não consegue se enquadrar em nenhuma ideologia de forma imersa e plena. Cada uma delas tem alguma coisa que me atrai e outras que me repelem. E assim, nos mantemos a uma distância segura e relativamente livre de sua manipulação.
Sei que corro o risco de reprovação (E talvez textões, essa espécie de diarréia verbal do mundo virtual e de suas redes), mas me arrisco a pensar fora de um X-ista qualquer. Normalmente, esses episódios de verborragia são produtos de uma séria deficiência de leitura, logo, não merecem resposta, mas ajuda... Ah sim... não a minha. 
Creio que parte dessa confusão começou em uma leitura facciosa da declaração dos direitos do homem e do cidadão (1789).

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Atualizando definições de respeito

Aprendi a respeitar profundamente as crenças individuais sejam elas quais forem e penso, sinceramente, que o fato de uma pessoa crer em algo que não me parece muito razoável não a torna errada e também não me torna superior por me parecer que aquilo em que creio é mais ajustado a minha razão. Lido com pessoas que adotam crenças, principalmente, políticas que me parecem tão desprendida da realidade, mas reconheço que elas se vinculam a uma razão própria dessas pessoas, mas não a minha. Enfim, respeito e não sinto necessidade nenhuma de mostrar que talvez estejam equivocados. Até porque não sei se estão equivocados dentro de suas lógicas pessoais.
Mas um dia conversando com um dos colegas que assumiu para si o papel de paladino por um mundo melhor (o mundo dele, é claro) e uma nova ordem mundial (baseada nas ideias dele, é claro) eu tive que atualizar minhas definições de respeito ao outro.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Devemos ter medo é dos conceitos de bem

Antes de começar digo que isso aqui são só reflexões de um indivíduo que não consegue se enquadrar em nenhuma ideologia de forma imersa e plena. Cada uma delas tem alguma coisa que me atrai e outra que me repele. E assim, nos mantemos a uma distância segura e relativamente livre de sua manipulação.
Sei que corro o risco de reprovação (E talvez textões, essa espécie de diarréia verbal do mundo virtual e de suas redes), mas me arrisco a pensar fora de um X-ista qualquer. Normalmente, esses episódios de verborragia são produtos de uma séria deficiência de leitura, logo, não merecem resposta, mas ajuda... Ah sim... não a minha. 
Creio que parte dessa confusão começou em uma leitura facciosa da declaração dos direitos do homem e do cidadão (1789).

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Nós educamos uma geração incapaz de ouvir


Aqui fica um mea culpa (expressão latina para se assumir responsabilidade sobre algo) perante todos. Oficialmente nesse ano, após mais de 22 anos de magistério, percebo que a minha geração deixou um torpe legado a geração que nos sucedeu: a incapacidade de ouvir.
Nascemos numa geração (anos 70) em que aprendemos que tínhamos que nos policiar ao dizer algo, pois havia coisas que só poderiam ser ditas entre as 4 paredes de sua casa. E mesmo assim, carecia ter cuidado, pois até as paredes tinham ouvidos e uma discordância política poderia acabar em problemas significativos.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

E aí, quando você pensa que está pensando....

É muita ingenuidade do homem comum imaginar que a luta do político é por dinheiro, dinheiro e mais dinheiro. Aí é que está. A luta pelo dinheiro é um delírio mesquinho da classe média. O que está em jogo nas esferas onde já se tem o dinheiro é algo muito maior. Trata-se do poder e da perpetuação do mesmo. George Orwell dizia que ninguém toma o poder com intenção de abandoná-lo, provavelmente disse isso, sem as devidas citações, baseando-se no que fala Maquiavel ao dizer que o objetivo do príncipe é permanecer no poder.. Até quando? Não sei, mas nada menos do que o sempre.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Do fanatismo à cegueira - uma rota clássica


Verdade é aquilo em que nos convém acreditar e não necessariamente o que a lógica e os fatos nos mostram. Toda vez que me aventurei a questionar qualquer coisa ou situação relacionada à situação política brasileira atual, sempre recebo emails ou comentários que me chamam de alienado, desinformado e parceiro da imprensa golpista. Tenho impressão que se fosse em outra época eu seria preso, torturado e morto... Por isso, prefiro os emails desaforados de hoje.
Aliás, assim como nos regimes totalitários, hoje, no Brasil,qualquer posição contrária ao poder estabelecido deve ser combatida ao máximo. Brasil, ame-o ou deixe-o... Não era assim no tempo das fardas e coturnos? Ideologicamente, não é muito diferente hoje. O problema é que não existe a legitimação do Estado (bem que o Estado tentou com leis com a de imprensa, mas não colou).
Vejo assustado que se fosse possível haveria grupos de juventude recrutados pelo governo que usariam uniformes simulando macacões de proletariado com estrelas vermelhas no braço e queimariam livros, destruiriam jornais e rádios que ousassem questionar a grande revolução dos últimos 10 anos(???) que nos tornou a 6ª economia, um Estado que durará mil anos.. Assim como o 3º Reich na Alemanha nazista, mas que não durou duas décadas.
Teríamos crianças cantando o hino do partido nas escolas e encenando todo ano, em um dia cívico, a vinda de seu grande líder de uma cidade do nordeste para salvar o país das garras dos malvados capitalistas do norte. Jovens marchariam na rua e agrediriam "legitimamente" aqueles que fossem inimigos da revolução e, por conseguinte, do povo.
Já vimos essa história tantas vezes e teimamos em querer repetir...
Tenho medo de todo fanatismo, tenho medo de toda cegueira.