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terça-feira, 25 de junho de 2019

Cegos, surdos e megalomaníacos - Os ideólogos do bem

Outro dia conversava com um amigo dizendo que há pessoas que passam 5, 10, 15, 20 anos ou mais  falando a mesma coisa, batendo na mesma tecla acadêmica até provocar LER (Lesão por Esforço Repetitivo). Obviamente, estou falando dos nossos ouvidos e paciência. O que os alimenta é a sensação de que estão fazendo um mundo melhor em sua cruzada para convencer as pessoas que os ouvem de que as suas ideias fazem um mundo melhor. E acreditam se um convencer 10 que convencer mais 10, um dia teremos milhares de pessoas conscientes de um mundo melhor e dispostas a convencer mais pessoas de convencer outras pessoas a fazerem um mundo melhor. Ou seja, ficaremos no mesmo pé... cheio de ideias, carentes de ações.

O facebook, os eventos "inteligentinhos", os canais do YouTube e outros meios são o palanque em que vociferam o mais do mesmo na certeza de que alguém um dia irá fazer algo baseado em suas ideias e ele, honrosamente, carregará os créditos. Entretanto, muitos são contra a ajuda direta ao próximo, pois dizem que caridade não é justiça e não faz um mundo melhor. Sem entrar no mérito da discussão, o mundo de quem recebe sim, se torna melhor. E o mundo geral é composto por vários mundos de pessoas, de indivíduos. Enfim... Entenderam aonde quero chegar.

Mas o mundo das ideias o coloca em um patamar de bem supremo e o exime do suor, porque alguém fará algo, algum dia inspirado nas ideias. O mundo das ideias é fantástico porque é perfeito... ainda que se contraponha ao mundo real e se incompatibilize com tal.

E repetem suas palavras de ordem ad nauseam, muitas vezes, pregando no deserto, seduzindo séquito confuso de cegos guiados por cegos, mas com a certeza de que trazem a verdade e a verdade libertará aquele que crê nele repetindo a máxima cristã de forma tosca e confusa.

Conclui meu papo com meu amigo dizendo que tenho duas razões para não querer estar na peles dos arautos do mundo justo: a primeira é que eles repetirão por décadas a mesma coisa com a sensação de mudaram/rão alguma coisa sem derramar uma gota de suor e de que trazem consigo a voz do bem supremo. Uma espécie de esquizofrenia misturada com megalomania.. Foi quando meu amigo me interrompeu e disse: mas eles acreditam cegamente nisso!

Essa é a segunda razão pela qual não queria estar na pele deles, conclui.


segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Loucura não é contagiosa

Se o seu parceiro ou sua parceira, ou seu colega de trabalho, ou seu amigo de infância é desequilibrado isso é um problema que começa e termina nele. Torna-se um problema seu quando, na convivência, extrapola os limites dele e faz de você alguém desequilibrado também. 
Há pessoas que possuem obsessão com o corpo, com mania de limpeza, com perseguição, com doença, enfim, mania de alguma coisa que a classificaria como um biruta socialmente enquadrado. 

- Você é louco?
- Sim. Mas só socialmente.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Trânsito: reduto de toda imbecilidade humana.

Há coisas que só acontecem no trânsito. Por exemplo, você dirige devagar em um local e um apressadinho fica ali, no seu retrovisor, fazendo de tudo para passar. Pisca o farol nervosamente e, numa manobra arriscada, ultrapassa. Passa pelo seu lado olhando com cara feia para você e passa a dirigir na sua frente na mesma velocidade em que você dirigia ou até mais lentamente.
Na estrada, há o motorista que dirige só para ele. Quando percebe que alguém pretende ultrapassá-lo, acelera com vontade para não ver sua "masculinidade" maculada por alguém que o ultrapassou. Há também o sem noção que instala um som mais caro do que o carro (normalmente um Chevette. E em se tratando disso, qualquer coisa é mais cara do que um Chevette) e dirige com o braço para fora, de óculos escuros e com a música (sic) na última altura. Vergonha? Nem pensar. Aquele é ponto máximo de sua existência. Dentro de seu Chevette bege, com vidros escuros, rebaixado e com o som nas alturas...
E os taxistas... ah.. os taxistas. Essa classe de profissionais que fazem sempre a mesma coisa todo dia e conseguem se aprimorar fazendo cada vez mais mal feito com o passar do tempo. Há também os motoristas de caminhão que dirigem unica e exclusivamente para eles. E agem assim porque se fossem alguma coisa melhor para agir diferente não seriam motoristas de caminhão, certo?
E por fim, os "motoquinhas". Aqueles motociclistas que estacionam de modo a ocupar a vaga de um a carro ou que param a moto tão perto da traseira do seu carro que dá um trabalho de sair sem derrubar aquela merda. Em movimento, perdem a noção de espaço e acreditam que qualquer 20 cm dá para passar sua moto e se não logram êxito na tarefa, te olham com cara de raiva que te faz perder uns 2 Kg e meio por olhada.
O trânsito é isso e muito mais. Portanto, por trás de um volante, tente ser menos imbecil. Eu tenho feito um esforço nesse sentido e espero obter êxito total ou, pelo menos, êxito parcial nessa insana tarefa de ser menos idiota ao dirigir.

Vai! Você consegue! Acredite em você...

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Só um louco para querer ter filhos...

Só um louco para colocar filhos no mundo. Um mundo em que se perde quem se ama porque há pessoas que acham normal beber e dirigir carros em alta velocidade. Um lugar em que as pessoas consideram fora de moda não usar drogas e acham normal dar dinheiro para policial para se livrar de delitos. Um planeta em que se destrói por dinheiro aquilo que nem o dinheiro vai conseguir repor em milhares de anos. Um mundo em que se tenta impor vontades filosóficas ou religiosas aos outros e ignora-se o sublime dom divino que nos foi dado: o livre-arbítrio.
Só um insano para dar ao mundo um ser que irá sofrer estresse, ter medo, trabalhar para ganhar dinheiro, juntar dinheiro e pagar impostos muito além dos serviços que o governo oferece. Pois é esse o mundo de loucos que faz de bandidos vítimas da sociedade e de vítimas, criminosos e responsáveis pela barbárie da violência urbana. Um mundo estranho em que se dá auxílio social revestido de bondade, mas que, no fundo, traz a alma da escravidão e da servidão eleitoral. Uma tentativa desesperada de realizar o sonho do poder político eterno. Enfim, um mundo em que me resta como opção de voto Dilma e Serra.

Só um louco para colocar um filho no mundo.

Por outro lado, só um louco para perder a oportunidade de ver seu filho dizer que te ama quando mal você está acordado pela manhã.

Muito prazer, eis um louco que aqui escreve. Louco pela segunda vez.. nasceu o irmão do meu Daniel, o meu Bruninho, hoje (dia 19/10/10).