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quinta-feira, 7 de junho de 2018

Curta história curta - Parte I: O influente

Durante uma vida gozou do prestígio de ser filho de juiz, neto de promotora e afilhado de ministra. Todas as portas se abriam para ele quando anunciava suas relações pessoais. Mas faleceu como todo mundo, seja influente ou não. De súbito e tão cedo, as pessoas diziam.  Tão bem relacionado não deixou seus contatos de herança para nenhum herdeiro. No velório, seu pai, juiz da 2ª divisão de futebol da cidade, sua avó, promotora de vendas da Natura e sua madrinha, ministra da eucarística davam as mãos e rezavam por sua alma.
Nesse momento, era recebido no céu por São Longuinho, o procurador (depois de 3 pulinhos, é claro)

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Não dá para não pensar besteiras


Quando estive na Argentina, deparei-me com essa placa. Lembrei de um aluno meu de graduação que, um dia, veio todo sério dizer que, durante uma aula de espanhol, os alunos dele pediam que ele dissesse que expressão era aquela escrita e ele repetia: MIENTRAS, gente, MIENTRAS... Ele me disse que repetiu algumas vezes até perceber a sonoridade da palavra em Português.
Não pude deixar de rir quando vi esta placa em Buenos Aires.
Logo a frente encontrei a placa a seguir.


A gente até não quer pensar besteira, mas não tem jeito.
Dá até para imaginar que os portenhos são hostis aos turistas, mas não são não.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O eterno samba do crioulo doido

Lembro do jornalista Sergio Porto e seu samba do Crioulo doido escrito em 1968 e que contava a história de um sambista que escrevia letras sobre fatos históricos. Em certo ano, decidiriam que o tema seria a atual conjuntura política. Ele saiu juntando os pedaços dos fatos históricos, uma obrigatoriedade nos sambas da época desde o Estado Novo, que conhecia e escreveu um samba que não dizia nada com nada (Se não conhece, veja a letra aqui). Hoje em dia, o Stanislau Ponte Preta, pseudônimo do jornalista seria execrado pela patrulha do politicamente correto e seria obrigado a dizer samba do afrodescente portador de necessidades especiais e ainda assim seria odiado por estar fazendo alusão a um povo oprimido e que deveria ser louvado para se resgatar a dívida dos anos de escravidão e não ironizado em uma paródia símbolo do poder opressor do branco europeu. Fico feliz que ele tenha escrito em outra época, pois foi poupado dessa estupidez.
O fato é que eu lembrei dele ao ouvir no rádio um representante de uma escola de samba (não sei se do Rio ou de São Paulo) que falava sobre seu o tema que era o fogo, fogo que purificava, mas com que a inquisição “queimou Joana D’Arc, que virou santa logo após, Galileu e outros tantos cientistas que também morreram na fogueira.”
Vamos lá, Joana D’Arc foi realmente queimada pela igreja, mas só virou santa em 1920, não foi logo depois. Galileu se retratou com a igreja e não foi queimado. Galileu era cientista, Joana D’Arc, não. E, por fim, não foram outros tantos queimados, pois era comum a retratação, afinal, poucos eram burros o suficiente para se deixar queimar por teimosia. 


sábado, 20 de março de 2010

Nomes esquisitos e outras esquisitices

A filha da Baby Consuelo, atual Baby do Brasil e futura Baby X em razão de algum fator numerólogico e seu marido tinham mania de colocar nomes estranhos em seus filhos, coisa como Riroca, Zabelê, Nana Shara... Riroca futuramente veio a trocar de nome para um mais simples e menos comprometedor, Sarah Sheeva (sic).. Porém, não menos esquisito. Não entendo a motivação de buscar nomes tão estranhos para os filhos assim como não entendo porque tanta gente coloca nome de famosos internacionais neles. E o pior, com a grafia do português. O que já apareceu de Vandame da Silva, Chuquinóris de Jesus Oliveira, Maike Tason Benedito da Cruz, Greiciquele da Conceição Souza, Maraia Queri da Aparecida... Diário de classe de escola pública em periferia é uma verdadeira seara dessas coisas esquisitas. E o professor vive aquele eterno dilema na hora da chamada:

- Arnoldi Suánequegue..(??)
- Não professor. é xuasnégue... igual ao "exterminador de futuro" (sic).

A única motivação que eu vejo é uma associação tosca, mas que rende uma boa piada.

- Qual o nome da sua filha?
- Riroca.
- Hã...
- E os dois meninos?
- Ah.. o pequenino é o Riru e o maiorzinho é o Raralho...

Que fixação fálica! Freud explica.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Mais leis no saco... é amanhã... você não vai nem dormir de ansiedade...

Atendendo a acréscimos de leitores
(Valeu pelas dicas, Paulo)

Lei de Laura Art 1º - me leve para casa, me conte uma história, me faça dormir.
(Não entendeu... não é da sua época, bicho)

Lei de Francisco Art. 1º - viva 30 anos sem homem e se orgulhe disso.
(grande vantagem. Vivo 37 e não me faz a menor falta)

Lei de Zu Art. 1º - Não se desespere, mesmo quando a coisa ficar preta. Dance.
(vai no google...)

Lei de Godiva Art. 1º - Não adianta cavalgar pelado pela rua, o IR vai comer quase um terço do seu salário se você ganha mais de 2500 reais...
(wikipédia ajuda bem aqui também... Vamos ficar mais cultos)

Lei de Condensado...
(Parou. Parou, parou... aqui é trocadilho infame... Não sabe brincar, não brinca)