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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Paranóias batcterianas e virais

Outra dia eu assistia a um programa desses de encher horário pela manhã e os apresentadores discutiam os males que existem no trato incorreto dos panos de prato. Levaram panos de prato para laboratório para constatar que havia milhões de bactérias que poderiam causar outros milhões de males. Mostravam todos os cuidados quase cirúrgicos que devemos ter com os panos de prato. 
Lembrei-me de imediato de um quadro do Fantástico em que um medico só falava de como existem bactérias no seu celular, nas maçanetas, nas paredes, no volante dos carros, nas canetas que usamos, no ar que respiramos, na saliva das pessoas quando elas falam, na roupa que vestimos, nos talheres que usamos, nas calçadas em que andamos, no ônibus em que viajamos, enfim, em tudo que nos cerca. 
Que o mundo é hostil eu já sabia há muito tempo, mas ganhamos subsídios para potencializar essas ideias. Ganhamos alimento para nossa paranóia de cada dia. Daí,  surgirem uns malucos de tempos em tempos que lavam a as mão milhares de vezes por dia ou que só saem de casa com luvas (e máscara) para não tocar em nada. O alimento de toda zuretice vem daí, cabeça fraca + paranóia da mídia = birutice. 
Gastam todo um programa alimentando a ideia fixa e a paranóia, mas não dedicam 5% dele para contar aos colegas que a natureza nos fabricou com um “software” que vem de fábrica instalado chamado sistema imunológico e se esse universo infinito de bactérias e vírus fosse razão para tirar o nosso sono teríamos morrido antes de completar 6 meses de idade. 
E se você leu este texto até aqui quer dizer que seu sistema imunológico funciona. 

Se bem que... Já pensou em quantas bactérias podem existir no teclado desse computador, ou no mouse, ou mesmo nessa cadeira em que sento? Vamos levar para laboratório? 

Não. Obrigado. Deixe-nas aqui. Já até me afeiçoei a elas.

sábado, 8 de setembro de 2012

A semana do óbvio ululante.. Não me diga!

Segundo o dicionário, o adjetivo "ulutante" significa aquilo que grita, que uiva, que vocifera. Para Nelson Rodrigues, esse era um bom adjetivo para aquilo que está na cara de todo mundo gritando e que ninguém se toca muitas vezes. Pois, então, essa semana foi uma ode ao óbvio ululante. Pessoas públicas foram a mídia para declarar que é relativamente óbvio e, o mais impressionante, é que a mídia dá uma baita cobertura a isso como se estivesse apresentando a última novidade. Até, hoje, realmente não sei se é sério ou se isso é uma grande e genial ironia dos meios de comunicação.
Não sei e não quero arriscar nenhum palpite.

Kelly Key declara...

Não me diga. Eu iria morrer sem sequer imaginar isso. Baba baby baba...

Mulher pera faz o seu corpo a corpo com o eleitorado e dispara...

Mulher pera, mulher pera.. huummm não sei não estou ligando a bunda à pessoa.

Tammy Gretchen confessa....

Você acha??? Olha só.. ela acha.. só acha.

É... Tá faltando assunto na mídia. Daqui a pouco trazem uma Luiza do Canadá de novo só para variar.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Maltrapilhos wear - um jeito mendigo de ser


Entrei em uma loja de roupa outro dia para comprar uma calça nova. (Mulheres, aprendam uma coisa: lojas de roupas são as coisas menos atraentes que um homem pode desejar estar). A vendedora, como praxe, trouxe um monte de calças e 90% delas me fariam parecer um tiozão completemente sem noção, daqueles que o pessoal olha e pensa: caraca, ó o tiozão sem noção! Ridículo..
Na pilha de calças, havia uns modelos que vinham cheias de bolsos, outras cheias de detalhes... mas o que me chamou a atenção foram as calças do Maltrapilho’s Fashion Week. As pessoas compram calças que já vem de fábrica rasgadas, esfoladas, desbotadas, gastas, com imitação de sujeira. E pensar que eu estava ali para comprar uma calça exatamente porque as minhas calças em casa estavam quase naquele estado deplorável. 
A vendedora me passou o preço delas e era tudo na base de 90 a 150 reais... uma calça normal custava uns 60, daquelas sem rasgo, sem sujeira simulada, sem esfolado...
- Eu queria calças normais. Eu disse à vendedora. E fiquei pensando se eu trouxesse uma das minhas calças usadas não dava para trocar por umas novas e ainda saia com um dinheiro de volta.
Fiquei pensando, se trago uma das calças que tenho em casa, nesse estado, troco por umas duas novas... Se chego com elas sujas de tinta ou cagadas ainda levo umas blusas de quebra. Deve valer uma fortuna uma calça rasgada, suja, esfolada e ainda por cima, cagada...
Eu só fico pensando quem foi o mendigo influente que convenceu essa gente que trapo de roupa é fashion. 

sábado, 15 de outubro de 2011

Rock in Rio e você, nada a ver


A Globo realmente definiu que o Rock in Rio é bom para todo mundo e  fez cobertura durante programas de jornalismo, novelas, programas de receita, programa infantil, enfim, todo lugar é lugar para se falar de Rock in Rio que tem tudo de Rio, mas quase nada de rock. Fico pensando quanto eles estão levando nessa brincadeira por conta dessa lavagem cerebral.
Mas é assim mesmo. Melhor do que aquelas coberturas de tragédias pessoais que ficam sendo repetidas à exaustão com imagens do  local, acompanhamento do julgamento e populares se manifestando indigados nas ruas com coisas que não lhe dizem o menor respeito. Ou, então, do Faustão apresentando a vida dos artista,  focando a câmera no olhinho do convidado para ver se na hora do depoimento de mãe ele vai chorar. 
Enfim, essa é a mídia que, por uma questão de bom senso, também poderia se chamar de mérdia. São homens trabalhando trabalhando 24 horas por dia para fazer você crer que ela e você têm tudo a ver.

E o pior é que tem gente que acredita.. vai ver a galera que aparece sendo entrevistada na cobertura do Rock in Rio.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Onde os "defensores dos direitos humanos (sic)" se perderam

Na década de 70, 80 e 90, os arautos dos direitos humanos (jornalistas, advogados, sociólogos, esquerdistas de toda ordem etc...) ganharam espaço na mídia com uma ferrenha oposição aos regimes autoritários. Os regimes caíram um após outro como num dominó. Depois vieram as mazelas sociais, que pipocaram na mídia quando o foco não era mais a repressão política. Mas o assunto bateu.
Era preciso fica na mídia e cumprir os 15 minutos de fama e, obviamente, projeção que gerava dinheiro.
Foi aí que se perderam, pois passaram a aparecer na mídia como paladinos da causa bandida e inverteram o discurso demonstrando (???) que se você parasse no sinal e tomasse um tiro na cabeça dado por um bandido a culpa era sua que não deu oportunidade aquela pessoa que, a exemplo mito do bom selvagem de Rousseau, era puro e bom, mas corrompido pelo meio que você criou e sustenta.
Só faltava ao final do discurso um “ bem feito” culpa sua. Ops...
Aí se perderam. A escalada da violência atingiu níveis absurdos na década de 90 capitaneada pelas drogas, pelos traficantes, pelos policiais e políticos corruptos e alimentadas pelos garotinhos de classe média que não eram viciados, fumavam maconha e cheiravam pó, mas podiam parar quando quisessem. Era uma versão ilegal do “bebo socialmente” e paro quando quiser.
Do Carandiru para cá, outros tantos massacres se seguiram sob o descaso da mídia, o desinteresse da classe política e anuência da sociedade. Sabe por que? Porque as pessoas atingiram um ponto de insensibilização. Ou seja, cansaram... E diante da notícia de mais X traficantes/bandidos (ou não) mortos em uma ação da polícia, respiram aliviadas e voltam ao jantar diante da TV.
E os defensores dos direitos humanos (sic) sem a mídia, perderam a razão e entenderam que deveriam ter buscado apoiar as famílias vítimas dos marginais. Isso talvez lhes garantisse, ainda hoje, mais alguns minutinhos de exposição nesse circo de horrores da vida real.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O que Amy Winehouse e Facebook têm em comum?

São fenômenos do que chamo de mídia reversa (falem mal, mas falem de mim). São famosos porque são escândalos, e não por que trazem bons exemplos ou mesmo inovações. Amy é, sinceramente, uma chata com aquela coisa de "rehab". A melhor palavra que tenho para defini-la é BIZARRA. Uma espécie de cria estática de Ozzy Osborne com Marylin Manson decadente. Há uma cantora chamada Joss Stone que, pessoalmente, eu acho muito mais interessante (além de linda) do que ela e não tem os holofotes que ela ostenta. Será que para bombar vai ter que fazer um vídeo em celular fumando crack? Para mim, não. Joss Stone, de boca fechada, já vale a pena ficar só olhando mesmo. Cantando hipnotiza.
Já o facebook é um orkut de classe média. Para alguns, o orkut virou aquela coisa de favelão com montoeiras de gente esquisita ostentando sua bizarrice. O facebook surgiu como uma opção até meio elitista de rede social (até quando?) E veio recheado de escândalos e tramas mostrados em filmes como aquele sobre o cara que inventou essa rede de relacionamento. De repente, a mídia só fala em facebook e você começa a receber um monte de convite dos amigos (ex-orkuts) para criar um perfil. Confesso, até eu fiz o meu. Mas continuo com meu lotezinho lá no favelão do orkut...rs
Em suma, nem um nem outro tem nada de absurdamente extraordinário que justifique sua repercussão atual na mídia.

P.S.: Saiba que não vejo Orkut como favelão, mas já ouvi isso de alguns colegas.


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

BBB é a melancia pós-moderna da mídia. Entenda o porquê.

Não sei porque as pessoas se impressionam com as mesmas coisas todo ano no BBB. A presença de um afrodescente com jeito de modelo que vai sair logo nos paredões iniciais é certo. Entrou na cota, sai cedo mesmo. Ou alguém acredita naquelas votações do BBB, ou acha que as edições de vídeo não são feitas para isso. Há sempre um homossexual assumido e um que vai assumir durante o programa para dar audiência. Ele dirá de forma sutil que não se situa bem e que já sentiu interesse por rapazes. Receberá apoio do gay assumido e simpatia do público com seu drama pessoal.
Agora, está rolando na internet um vídeo pornô da tal de Maria (Meg) e um vídeo de webcam do transexual operado Ariadna. Não vou botar o link aqui porque acho uma baita baixaria escrota... o Vídeo pornô? Não. O BBB. O vídeo pornô é bem básico, já vi coisa bem mais legais. Aliás, odeio vídeo de webcam.. fica aquele visual de quadro a quadro e só um doente consegue se excitar com aquilo.
E o mais impressionante é que todo mundo fica com cara de "AHHHH..." quando aparece isso de um BBB. Gente, acorda! O pessoal que está lá, só por admitir a exposição de sua vida daquela forma, já demonstrou que faz qualquer coisa para aparecer. Dá declarações bombásticas (sic), faz twitcam pornô, tira fotos eróticas para sites baratos, declara coisas absurdas, dá entrevista sobre preferências sexuais.. isso dá mídia e, em face da ausência total de talentos deles, é o que lhes garante os 15 minutos de fama e o ostracismo eterno (salvo raras exceções, claro)
O BBB é a melancia pós-moderna em rede nacional.. sempre tem um idiota pronto para a colocar no pescoço.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A Fazenda - O freak show da Record... Cada um tem o show de horrores que merece.

Começou mais uma A fazenda na Record, uma espécie de big brother com gente supostamente famosa, mas que joga na série C das celebridades. O BBB é uma máquina de criar celebridades instantâneas, já A fazenda é um agrupamento de pseudo-celebridades que se encontram no limbo do estrelato e buscam subir da série C para a série B, pelo menos. Olha o elenco com comentários: 

Monique Evans - era show... Há 30 anos atrás...
Andressa Soares (Mulher Melancia) – série D, rumo ao Brasileirinhas (aguardem). Eu aguardo ansioso.
Elisiane Benites (Piu-Piu) – Nunca vi mais gorda.. aliás, é magrinha e linda.
Geisy Arruda – essa mesma, a do vestidinho apertado na UNIBAN... Brasileirinhas e Buttman ainda aguardam também a sua estréia. Sem vaias...
Ana Carolina Dias – Hã.... Não é a cantora da MPB.. é a famosa... quem mesmo? Acho que canta música gospel e de louvor... encontrou o lugar errado para cantar e pregar o evangelho.
Luíza Gottschalk – Já vi fotos... bem gata! E só...
Janaína Jacobina – Nunca ouvi falar, mas vi fotos agora na internet.. é gata também.
Sérgio Mallandro – Para tudo que o mundo está no fim... Vem fazer glu-glu.. Ai meu Deus!
Viola – Nem quando jogava bola eu achava grande coisa...
Eduardo Pelizzari – Esse cara não tava na Globo? putz! Que decadência!
Tico Santa Cruz – Música não dá mais o mesmo dinheiro que antes, né... mudando de ramo? A MPB não sentirá muita falta.
Carlos Carrasco – Hã... Me disseram que é um cara que faz maquiagem e cabelo das estrelas. Da próxima vez, vão mandar o manobrista de celebridades para fazer A fazenda.
Sérgio Abreu – garotão boa pinta famoso por fazer... por ter... por ser.. sei lá.. é famoso (sic)
Daniel Bueno – vi na internet... o cara é compositor e cantor... famoso para caramba, embora desconhecido da imensa maioria do público.
Nany People – Meu Deus.. O que é aquilo que eu vi no "imagens" do Google. É uma mulher mal feita ou um transformista bizarro... sei lá. É alguém famoso (sic) da série C almejando a série B.

Todos apresentam na web um perfil do tipo: ator, modelo, cantor, apresentador, poeta, escritor, físico nuclear, goleiro, cabeleireiro, oftalmologista, malabarista, clínico geral, empresário, motorista, modista, diretor e produtor que estuda novos projetos para 2011... Tenha paciência!

E vai começar mais um freak show, o show de horrores da Record valendo 2 milhões de reais.


sábado, 10 de julho de 2010

Caso Bruno: Tá legal, tá bom.. mas dá para falar de outra coisa também?

Um policial matador, um bando de puxa-sacos parasitas capazes de fazer qualquer coisa para continuar na aba de um jogador famoso, um garoto pobre que se encheu de dinheiro com o futebol, uma garota de programa de fazia pornô grávida tentando achacar esse jogador, uma mãe de garota de programa que não a via há anos querendo a guarda de um bebê que vale um bom dinheiro de pensão, um pai de garota de programa envolvido com estupro de menores... Acho que já sabemos tudo que precisávamos saber obre o caso Bruno.
Entretanto, assim como o caso dos Nardonis, a TV repete, repete, repete e repete à exaustão a mesma história com comentários de advogados especializados em direito penal, peritos usando luminol para achar sangue e delegados com mais de 20 anos de policial demonstrando comoção diante das câmeras como se aquele fosse o crime mais bárbaro que ele já viu. As imagens de helicóptero narrando a saída da delegacia, a chegada ao aeroporto, a entrada na prisão... ufa!
Está pronto o teatro que vem substituir o fiasco da seleção brasileira. Nem esquentou a história do fracasso do Dunga na África do Sul e já apareceu essa do fracasso humano do Bruno que aparece de manhã, de tarde e de noite... Almoçamos com Eliza Samúdio, tomamos café com o Macarrão, jantamos com Bruno...
É nessas horas que alguém precisa dizer a imprensa: tá muito bom, muito legal, mas vamos falar de outra coisa?
...

Enquanto isso o projeto Ficha Limpa é estuprado, agredido e assassinado pelo senador Heráclito Fortes e os políticos esperam outubro para garantirem mais 4 anos para estuprar, agredir e assassinar nossa pátria mãe tão distraída.






quarta-feira, 24 de março de 2010

De frente para o crime - caso Nardoni em metáforas

"Está lá o corpo estendido no chão, em vez de rosto, uma foto de um gol, em vez de reza, uma praga de alguém. E um silêncio servindo de amém./ O bar mais perto de pressa lotou, malandro junto com trabalhador, um homem subiu na mesa do bar e fez discurso pra vereador..."

Há uns dois anos toquei nessa questão e toco de novo. O que leva uma pessoa que trabalha, estuda, tem compromissos sociais etc a deixar sua casa em uma manhã, logo próximo ao horário do almoço, pegar ônibus, metrô, gastar dinheiro, andar, sentir calor com esse tempo maluco ou tomar chuva com as pancadas dessa época do ano a ir para a porta de um fórum só para gritar "justiça, justiça...." Pela televisão vi que havia gente até com banquinho para encontrar um bom lugar de onde pudesse gritar "justiça, justiça", ser filmado pela TV e ser ouvido por quem quer que seja.
Não entendo a motivação disso tudo. Não prego a indiferença, muito pelo contrário, mas essa mobilização me parece algo tão sem sentido, tão sem rumo. Ao chegar em casa, depois de sua manifestação de indignação, ficam indignados também com as atitudes do Dourado no BBB, ou com as traições do Marcos na novela. Trocamos o banquinho pela poltrona, trocamos as câmeras pelo anonimato das paredes de nossa casa e mantemos a torpe "solidariedade" sem sentido que move a tanta gente para a janela de frente pro crime. A música de João Bosco e Aldir Blanc nunca foi tão atemporal.

"Sem pressa foi cada um para o seu lado, pensando numa mulher ou num time. Olhei o corpo no chão e fechei minha janela de frente pro crime. Veio o camelê vender anel, cordão, perfume barato. baiana pra fazer um bom churrasco de gato..."

quarta-feira, 17 de março de 2010

Musiquinhas irritantes de tempos em tempos

De tempos em tempos somos massacrados por uma musiquinha que repete à exaustão nas rádios. Mas assim como o miojo (aquele macarrãozinho sem vergonha que a gente faz para comer quando tem preguiça de fazer uma coisas decente ou de sair de casa para comer algo decente) fica pronto em alguns minutos e logo, logo, enjoa. Assim foi com morango do nordeste (argh! Lembra disso...?) que quando todo mundo pensava que não tinha como piorar foi gravado em ritmo de pagode. "Tô nem aí"... depois de repetida milhões de vezes afundou a autora no ostracismo. Esse foi o maior mérito do hit. Mas e a banda Rouge cantando aquele negócio enrolado assereiê, assereiê... Sumiu e é melhor nem falarmos o nome três vezes senão, diz a lenda, raparece e aí só falando o nome ao contrário para desaparecer. Eu vivi a minha juventude em uma década que pipocou essas modas e, na onda de uma musiquinhas repetitivas, surgia um conjuntinho como Menudo, Tremendo, Dominó e outras coisinhas dessa nattureza que agora eu me esqueci... e era para isso que eram feitos. Serem esquecidos.

E por fim, quanta injustiça da minha parte ir esquecendo da Vanessa da Mata cantando a mais complexa letra da MPB ai, ai, ai, ai, ai ,ai, ai... auê, aauê, ai, ai... Banho de chuva... Sinceramente, banho de chuva quem tomou foi a escova que ela tinha feito... Cara,.. que cabelo é aquele??? Juro que vi na TV a cabecinha de um mico leão dourado saindo de lá.

P.S.: Aliás, vi certa vez as fotos da Claudia Ohana nua e ela não se depila desde a puberdade (Veja que a mesma já é coroa).. quando vi aquela moitona eu pensei: "conheço aquilo ali de algum lugar..."

- Vanessa, que é que 'cê tá fazendo aí mulher...

***
Em tempo: Adoro a voz da Vanessa da Matta. Assim que ela se encontrar no repertório vai ser maravilhoso. Estou torcendo mesmo. Mas quanto ao cabelo, eu não podia perder a piada.

sábado, 10 de janeiro de 2009

BBB.... de novo. Conheça as velhas novidades...

Terça-feira começa outro BBB e, para facilitar, vou adiantar o roteiro para você. Todo ano, eu sempre tenho a sensação de que a fórmula já desgastou, mas, como existe público, a Globo insiste.

Mais uma vez, veremos um afro-descendente sarado, um playboy marrento para o qual vamos torcer... (torcer para se ferrar), um casalzinho apaixonado, um sujeito com sexualidade confusa, um grupo do mal e um grupo do bem injustiçado. Ao final de seu período de reclusão, todos farão uma participação no Faustão, participarão do Vídeo Game no Vídeo Show, apresentado pela Angélica, e farão ensaios fotográficos para o paparazzo da Globo. (God blesses the PhotoShop...!) Não necessariamente nessa ordem...


E, então, o Bial os chamará de "nossos heróis" e eles, mesmo depois de terem visto 8 BBBs, conversarão com naturalidade depois que o Bial desligar a comunicação fingindo que não sabem que a conversa está sendo transmitida e o apresentador proferirá as palavras mágicas ao dizer aos telespectadores:

- Vamos dar uma espiadinha?

Quando houver um paredão, o candidato irá ver a família pela TV como se não os visse há uns 60 anos e vai ficar gritando coisas como: caraca, ó o meu pai, ó o Tio Totonho, minha mãe, a Tia Lili, o meu irmão, caraca... ó o Zé, o Jão, o Pedroca.... caraca... ó o Carlinho, a Ana, a Bianca... caraca... caraca, o cara que me molestou quando eu era criança... Caraca, o Obama, o Bush, o Blair... enquanto aponta o dedo de forma frenética e neurótica para a tela de plasma e coloca as mãos espalmadas no rosto o tempo todo antes de apontar para a TV.

Ah sim.. haverá festas temáticas e provas de resistência do tipo ficar com um ovo na boca de cabeça para baixo no jardim e uma mocinha irá chorar porque desistiu e não pode ajudar os colegas da equipe...


Sabe o que me parece? Quando a criança faz uma gracinha e todos riem... daí, ela fica repetindo a mesma gracinha centenas de vezes para receber a aprovação, o riso.
A criança é a Globo.
E dá dinheiro essa gracinha hein....