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sábado, 9 de julho de 2011

Até que nem é ruim... ou entendendo o novo sertanejo.

Por insistência da minha esposa, outro dia ouvi com mais atenção e assisti a um vídeo no YouTube de alguns novos sertanejos. Ouvi (e vi) Paula Fernandes, Victor e Leo, Fernando e Sorocaba e posso constatar duas coisas interessantes: primeiro, definitivamente, não se trata de sertanejos ao estilo dos antigos com temas de tropeiros, sabiás, joão de barro, casinha de palhoça e vai por aí. Segundo, fiquei com um gosto de que já ouvi algo parecido antes. Fiquei com aquilo na cabeça durante o dia e quando cheguei em casa no fim do trabalho digitei no YouTube alguns nomes que me deram a sensação de chegar ao ponto a que eu queria chegar.
Bingo! A nova música sertaneja em temática e arranjo e a cara do bom e velho Country americano, não aquele do velho MacDonald que tinha uma fazenda ia-ia-ou, aquilo é folclórico e só. Falo de alguns cantores como Gary Stewart (falecido em 2003), John Denver (falecido em 1997), Carrie Underwood (nova geração desse estilo) e alguns mais. Digite no youtube, ouça e compare. A minha formação musical não foi extensa (uns cinco anos ao todo irregulares de teoria e algum instrumentos), mas dá para perceber a forte semelhança.
Não tenho preconceito com relação à música, gosto da que é bem feita e bem tocada. Isso não quer dizer que eu compre CDs só porque ache isso de uma música ou que baixe da internet para ouvir no iPhone, mas me permite ouvir quando toca no rádio sem aquele preconceito de quem acha que entende tudo e que a boa é só aquela da qual ele gosta.
Em termos de produção acho que esse Country americano foi uma das coisas de mais qualidade que se produziu em termos de música nos EUA nos anos 80, 90 até os dias atuais. Vale a pena ouvir. 
O que não quer dizer que tenha CDs ou que baixei da internet (não se trata de preconceito, mas de prioridades. Prefiro X a Y, mas não descarto Y), mas não ofende aos ouvidos. 
Minha esposa tem razão os caras do sertanejo atual (os que eu ouvi) tocam direitinho.  


quarta-feira, 17 de março de 2010

Musiquinhas irritantes de tempos em tempos

De tempos em tempos somos massacrados por uma musiquinha que repete à exaustão nas rádios. Mas assim como o miojo (aquele macarrãozinho sem vergonha que a gente faz para comer quando tem preguiça de fazer uma coisas decente ou de sair de casa para comer algo decente) fica pronto em alguns minutos e logo, logo, enjoa. Assim foi com morango do nordeste (argh! Lembra disso...?) que quando todo mundo pensava que não tinha como piorar foi gravado em ritmo de pagode. "Tô nem aí"... depois de repetida milhões de vezes afundou a autora no ostracismo. Esse foi o maior mérito do hit. Mas e a banda Rouge cantando aquele negócio enrolado assereiê, assereiê... Sumiu e é melhor nem falarmos o nome três vezes senão, diz a lenda, raparece e aí só falando o nome ao contrário para desaparecer. Eu vivi a minha juventude em uma década que pipocou essas modas e, na onda de uma musiquinhas repetitivas, surgia um conjuntinho como Menudo, Tremendo, Dominó e outras coisinhas dessa nattureza que agora eu me esqueci... e era para isso que eram feitos. Serem esquecidos.

E por fim, quanta injustiça da minha parte ir esquecendo da Vanessa da Mata cantando a mais complexa letra da MPB ai, ai, ai, ai, ai ,ai, ai... auê, aauê, ai, ai... Banho de chuva... Sinceramente, banho de chuva quem tomou foi a escova que ela tinha feito... Cara,.. que cabelo é aquele??? Juro que vi na TV a cabecinha de um mico leão dourado saindo de lá.

P.S.: Aliás, vi certa vez as fotos da Claudia Ohana nua e ela não se depila desde a puberdade (Veja que a mesma já é coroa).. quando vi aquela moitona eu pensei: "conheço aquilo ali de algum lugar..."

- Vanessa, que é que 'cê tá fazendo aí mulher...

***
Em tempo: Adoro a voz da Vanessa da Matta. Assim que ela se encontrar no repertório vai ser maravilhoso. Estou torcendo mesmo. Mas quanto ao cabelo, eu não podia perder a piada.