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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Palavras esquistas e seus referentes


Tem gente que tem horror a palavrão. Eu não. Acho que um palavrão bem dado e na hora certa alivia, desestressa, te coloca no eixo e no controle da situação (Foi o Leandro Hassum que disse isso e é verdade). O que me incomoda são as palavras estranhas. 
Nos últimos anos, desenvolvi um critério para avaliar o que é estranho e seu grau de estranheza (pelo menos para mim). Palavras de origem indígena que parecem ser pronunciadas por um índio fanho. Cauã, Inoã, anhanguera, pindamonhangaba, por exemplo. Essa última, as crianças só devem aprender a falar depois dos 5 anos de idade... palavra legal, mas grande e muito nasalizada.
As palavras que parecem ritmos também são bem estranhas. Lembro que a Gretchen cantava uma música Conga, conga, conga... Eu achava esquisitíssima essa música (os gritinhos dela também eram esquisitíssimos). E, há alguns anos, tinha um conjunto que cantava uma música chamada "Assereye" (sei lá se é assim que se escreve)... Outro dia, vi que tem uma música chamada kuduru (ou um ritmo chamado kuduru, também sei lá se é isso mesmo...). 

Cheguei à conclusão que Gretchen nem era tão estranha assim...

sábado, 9 de julho de 2011

Até que nem é ruim... ou entendendo o novo sertanejo.

Por insistência da minha esposa, outro dia ouvi com mais atenção e assisti a um vídeo no YouTube de alguns novos sertanejos. Ouvi (e vi) Paula Fernandes, Victor e Leo, Fernando e Sorocaba e posso constatar duas coisas interessantes: primeiro, definitivamente, não se trata de sertanejos ao estilo dos antigos com temas de tropeiros, sabiás, joão de barro, casinha de palhoça e vai por aí. Segundo, fiquei com um gosto de que já ouvi algo parecido antes. Fiquei com aquilo na cabeça durante o dia e quando cheguei em casa no fim do trabalho digitei no YouTube alguns nomes que me deram a sensação de chegar ao ponto a que eu queria chegar.
Bingo! A nova música sertaneja em temática e arranjo e a cara do bom e velho Country americano, não aquele do velho MacDonald que tinha uma fazenda ia-ia-ou, aquilo é folclórico e só. Falo de alguns cantores como Gary Stewart (falecido em 2003), John Denver (falecido em 1997), Carrie Underwood (nova geração desse estilo) e alguns mais. Digite no youtube, ouça e compare. A minha formação musical não foi extensa (uns cinco anos ao todo irregulares de teoria e algum instrumentos), mas dá para perceber a forte semelhança.
Não tenho preconceito com relação à música, gosto da que é bem feita e bem tocada. Isso não quer dizer que eu compre CDs só porque ache isso de uma música ou que baixe da internet para ouvir no iPhone, mas me permite ouvir quando toca no rádio sem aquele preconceito de quem acha que entende tudo e que a boa é só aquela da qual ele gosta.
Em termos de produção acho que esse Country americano foi uma das coisas de mais qualidade que se produziu em termos de música nos EUA nos anos 80, 90 até os dias atuais. Vale a pena ouvir. 
O que não quer dizer que tenha CDs ou que baixei da internet (não se trata de preconceito, mas de prioridades. Prefiro X a Y, mas não descarto Y), mas não ofende aos ouvidos. 
Minha esposa tem razão os caras do sertanejo atual (os que eu ouvi) tocam direitinho.