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sábado, 6 de fevereiro de 2016

Não da guarda, mas anjos "de" guarda...

Sim. Existem anjos "de" guarda. Quanto aos anjos da guarda, não tenho tanta certeza. Acho pouco provável que a espiritualidade tenha colocado alguém de plantão para ficar lhe dando ideias boas o tempo todo e protegendo das furadas em que você entra. Prova disso é que, numa breve lembrança, você deve recordar uma série ideias erradas que teve e que o levaram a umas "encrencas" inimagináveis.
Pois então. Não somos tão especiais assim para termos uma cobertura 24 horas, do tipo seguro de automóvel. Deixar-nos errar faz parte da aprendizagem.
Mas já reparou como, em situações críticas da vida, costuma aparecer alguém para dar uma força. Às vezes, nem sempre do tamanho da força que precisávamos, mas na medida certa para a gente ganhar "galeio" e conseguir energia para cobrir o restante que faltava?

sábado, 23 de julho de 2011

Filhos, melhor não os ter... Será?

Camões nunca se casou e nem teve filhos, mas sinto que o soneto 11 dele se aplica muito bem a quem os tem. Filhos, filhos, filhos... melhor não os ter.. Diria o poeta. Será? Depois deles, a liberdade de ler um livro ou sair para uma peça de teatro demanda uma logística quase de operação militar com babás, vovós, listas de recomendações. Isso é um estar preso por vontade e é um ter por quem nos mata (pelo menos nossa liberdade) lealdade. Ficamos horas dedicados 100% a eles, brigando, dando bronca, rindo... e quando dormem, deixam um gostinho de saudade do tempo que estavam acordados exigindo toda nossa atenção. Isso sim, é um contentamento descontente, uma dor que desatina sem doer.
É cuidar de alguém que você sabe que única coisa que é certa é que um dia, ele irá sair pela porta e cuidará de sua vida. Sua casa ficará vazia novamente e você voltará ao solitário andar por entre a gente. Afinal, amar os filhos é cuidar que ganha em se perder.
E mesmo sabendo disso, amamo-los. E quem passa pela vida sem os ter dificilmente conseguirá entender o significado da palavra perda e da palavra medo.

Realmente, sem amor, eu nada seria... obrigado Daniel e Bruno por essa lição de cada dia.