A medida da certeza das nossas ideias é proporcional ao desinteresse que temos de convencer os outros de que estamos certos. Explico. Quanto mais eu tenho certeza de alguma coisa e essa alguma coisa está bem resolvida na minha cabeça, todo discurso de convencimento é uma perda de tempo, ainda mais quando a outra pessoa não está disposta a ouvir (entenda ouvir como parar, pensar, relacionar, entender...)
Mostrando postagens com marcador discussões. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador discussões. Mostrar todas as postagens
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Isso, definitivamente, não é argumentar
Como professor, durante anos, passei ensinando a argumentar, a expor e contrapor ideias. Aprendi nesse tempo que, quando uma pessoa não que ver algo, não há o que a faça mudar de ideias. Em se tratando de ideologias políticas então isso se acirra a a ponto de o extremo óbvio estar na sua frente e ainda assim a pessoa não quer ver, se recusa a ver e ponto final.
Sendo assim, tendo gasto meu latim (como se dizia antigamente), resolvi agora mostrar nessa postagens (ainda mais ao colegas fakebooquianos) o que não é argumentar. Na verdades, o que tratamos em teoria da argumentação como falácias argumentativas.
Vamos lá, vamos por exemplos para sermos mais didáticos.
quinta-feira, 26 de junho de 2014
Você tem razão...
Na semana passada eu fiz 43 anos, há 43 invernos que estou por
aqui, afinal, nasci no primeiro dia dessa estação. Nessa idade, pelo menos para mim, as coisas são muito mais claras do que
aos 23. O tempo que eu vivi, provavelmente é maior do eu vou viver. Não tenho
mais tempo para desperdiçar. O relógio corre contra mim e, por isso, tornei-me extremamente seletivo. Meus minutos
seguem em uma contagem regressiva que não me dá mais tempo em me empenhar na
comprovação de que sou mais inteligente, mais culto, mais esperto (até porque
é bem provável que não seja mesmo fazendo isso).
sábado, 29 de outubro de 2011
Estar com a razão para quê?
Por que as pessoas querem tanto ter razão em qualquer discussão? Parece que ter razão é uma questão de honra mesmo. Como se suas vidas dependessem daquilo. Eu, pessoalmente, detesto discutir e reservo a troca de ideias a pessoas que eu tenho certeza absoluta de que alguma ideia para trocar. Ah.. e sim. Que essa ideia a ser trocada vale o meu tempo.
Sou daqueles que dá um boi para não entrar em polêmica ou discussão e se necessário dá uma boiada para sair dela o mais rápido possível se a entrada tiver sido inevitável. Acho que só os idiotas dão uma boiada para ficar numa briga. Perdem tempo, gastam energia, criam animosidades e, no final das contas, carregam consigo o volátil trófeu do cara que estava com a razão.
O gostoso do mundo é a certeza de nem sempre estarmos com a razão. E, mesmo quando podemos estar, ficar olhando de fora uma polêmica, com aquele ar entediado de olhar o rio por onde a vida passa (Pra rua me levar - da Ana Carolina) sem se precipitar e nem perder a hora chega a ser divertido.
A verdade é que as pessoas gastam muita energia com discussões que não conduzem a absolutamente lugar nenhum e que, quando conduzem, são lugares em que não queríamos ou em que não vale a pena ficar.
Bom, se você acha que discutir é bom, que não devemos levar desaforo, enfim, que o que vale é a sua opinião, tudo bem. Creio que não vale a pena discutir por isso.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Tenho preguiça de discordar de você
Quando somos adolescentes, discordamos até daquilo com que concordamos só para ter o prazer de discordar. Com o tempo, perdemos essa mania de achar cabelo em ovo o tempo todo. É uma necessidade de auto-afirmação característica da idade. Claro que alguns não superam isso e passam a vida inteira agindo com se fossem adolescentes, mas isso já é a tal da síndrome de Peter Pan.
O fato é que admito que, hoje, tenho uma preguiça enorme de discordar. Argumentar, falar, buscar ponto de base para seu raciocínio, aguardar que o outro entenda, conduzir a lógica da argumentação... enfim, se não for algo que pague as minhas contas. Desisto antes de começar e concordo para não esticar a conversa. Muitas vezes, minha concordância vem expressa num silêncio sepulcral e uma onomatopéia sem nenhum sentido do tipo: éééé.... Não se trata do verbo ser, é simplesmente: éééé..... com um ar desanimado e que vai se esvaindo preguiçosamente nos pouco segundos que tem de vida.
Se opinião da pessoa é algo estapafúrdia a ponto de comprometer a sua reputação ou reputação de outro, penso qual o grau de comprometimento que eu tenho com essa pessoa. Se esse grau for suficiente para eu abrir mão de meu silêncio (e de minha onomatopéia preguiçosa) eu tento mostra a ela que existem outras maneiras de ver a mesma coisa. Se ela insistir no equívoco, desisto e solto o meu célebre e definitivo: ééé...
Não preciso (e nem quero) convencer ninguém de que uma religião é melhor do que a outra, de que um partido é melhor do que o outro, de que essa filosofia é melhor do que aquela. Não quero te convencer de nada, nem mesmo de que essa minha maneira de ver as coisas é a melhor.
Bom, se você concorda comigo, fico feliz de encontrar alguém que já se cansou também de bater boca. Se não concorda comigo...
Ééé....
O fato é que admito que, hoje, tenho uma preguiça enorme de discordar. Argumentar, falar, buscar ponto de base para seu raciocínio, aguardar que o outro entenda, conduzir a lógica da argumentação... enfim, se não for algo que pague as minhas contas. Desisto antes de começar e concordo para não esticar a conversa. Muitas vezes, minha concordância vem expressa num silêncio sepulcral e uma onomatopéia sem nenhum sentido do tipo: éééé.... Não se trata do verbo ser, é simplesmente: éééé..... com um ar desanimado e que vai se esvaindo preguiçosamente nos pouco segundos que tem de vida.
Se opinião da pessoa é algo estapafúrdia a ponto de comprometer a sua reputação ou reputação de outro, penso qual o grau de comprometimento que eu tenho com essa pessoa. Se esse grau for suficiente para eu abrir mão de meu silêncio (e de minha onomatopéia preguiçosa) eu tento mostra a ela que existem outras maneiras de ver a mesma coisa. Se ela insistir no equívoco, desisto e solto o meu célebre e definitivo: ééé...
Não preciso (e nem quero) convencer ninguém de que uma religião é melhor do que a outra, de que um partido é melhor do que o outro, de que essa filosofia é melhor do que aquela. Não quero te convencer de nada, nem mesmo de que essa minha maneira de ver as coisas é a melhor.
Bom, se você concorda comigo, fico feliz de encontrar alguém que já se cansou também de bater boca. Se não concorda comigo...
Ééé....
quarta-feira, 18 de março de 2009
Argumento e contra-argumento
Em uma roda de discussões de homens, há sempre os que apelam para argumentos fortes de que Deus realmente existe....

Mas sempre existe um ateu (do contra) para rebater o que parecia irrefutável.

E segue o impasse, paraíso dos agnósticos.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
De fóruns, De seminários, De simpósios... "De sanimados":-(

Lá vem mais um evento nessa roda viva.
Mas tenho esperança de que um dia os sinônimos acabem... aí, as discussões melhorarão de nível.
Mas tenho esperança de que um dia os sinônimos acabem... aí, as discussões melhorarão de nível.
Assinar:
Postagens (Atom)