A medida da certeza das nossas ideias é proporcional ao desinteresse que temos de convencer os outros de que estamos certos. Explico. Quanto mais eu tenho certeza de alguma coisa e essa alguma coisa está bem resolvida na minha cabeça, todo discurso de convencimento é uma perda de tempo, ainda mais quando a outra pessoa não está disposta a ouvir (entenda ouvir como parar, pensar, relacionar, entender...)
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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Tenho preguiça de discordar de você
Quando somos adolescentes, discordamos até daquilo com que concordamos só para ter o prazer de discordar. Com o tempo, perdemos essa mania de achar cabelo em ovo o tempo todo. É uma necessidade de auto-afirmação característica da idade. Claro que alguns não superam isso e passam a vida inteira agindo com se fossem adolescentes, mas isso já é a tal da síndrome de Peter Pan.
O fato é que admito que, hoje, tenho uma preguiça enorme de discordar. Argumentar, falar, buscar ponto de base para seu raciocínio, aguardar que o outro entenda, conduzir a lógica da argumentação... enfim, se não for algo que pague as minhas contas. Desisto antes de começar e concordo para não esticar a conversa. Muitas vezes, minha concordância vem expressa num silêncio sepulcral e uma onomatopéia sem nenhum sentido do tipo: éééé.... Não se trata do verbo ser, é simplesmente: éééé..... com um ar desanimado e que vai se esvaindo preguiçosamente nos pouco segundos que tem de vida.
Se opinião da pessoa é algo estapafúrdia a ponto de comprometer a sua reputação ou reputação de outro, penso qual o grau de comprometimento que eu tenho com essa pessoa. Se esse grau for suficiente para eu abrir mão de meu silêncio (e de minha onomatopéia preguiçosa) eu tento mostra a ela que existem outras maneiras de ver a mesma coisa. Se ela insistir no equívoco, desisto e solto o meu célebre e definitivo: ééé...
Não preciso (e nem quero) convencer ninguém de que uma religião é melhor do que a outra, de que um partido é melhor do que o outro, de que essa filosofia é melhor do que aquela. Não quero te convencer de nada, nem mesmo de que essa minha maneira de ver as coisas é a melhor.
Bom, se você concorda comigo, fico feliz de encontrar alguém que já se cansou também de bater boca. Se não concorda comigo...
Ééé....
O fato é que admito que, hoje, tenho uma preguiça enorme de discordar. Argumentar, falar, buscar ponto de base para seu raciocínio, aguardar que o outro entenda, conduzir a lógica da argumentação... enfim, se não for algo que pague as minhas contas. Desisto antes de começar e concordo para não esticar a conversa. Muitas vezes, minha concordância vem expressa num silêncio sepulcral e uma onomatopéia sem nenhum sentido do tipo: éééé.... Não se trata do verbo ser, é simplesmente: éééé..... com um ar desanimado e que vai se esvaindo preguiçosamente nos pouco segundos que tem de vida.
Se opinião da pessoa é algo estapafúrdia a ponto de comprometer a sua reputação ou reputação de outro, penso qual o grau de comprometimento que eu tenho com essa pessoa. Se esse grau for suficiente para eu abrir mão de meu silêncio (e de minha onomatopéia preguiçosa) eu tento mostra a ela que existem outras maneiras de ver a mesma coisa. Se ela insistir no equívoco, desisto e solto o meu célebre e definitivo: ééé...
Não preciso (e nem quero) convencer ninguém de que uma religião é melhor do que a outra, de que um partido é melhor do que o outro, de que essa filosofia é melhor do que aquela. Não quero te convencer de nada, nem mesmo de que essa minha maneira de ver as coisas é a melhor.
Bom, se você concorda comigo, fico feliz de encontrar alguém que já se cansou também de bater boca. Se não concorda comigo...
Ééé....
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