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quinta-feira, 17 de março de 2016

O artista, o ativista e a baita confusão

As pessoas teimam em confundir as coisas. Sabe aquela história do ator que faz papel de vilão na novela e é hostilizado na rua por aquela tiazinha de idade que não sabe diferenciar o ator do personagem? Pois é... Todo mundo conhece a história de um ator que fez papel de mau e acabou ouvindo uns bons desaforos na rua, não é?
Pensei sobre isso tempos atrás quando vi Chico Buarque sendo hostilizado por alguns caras na saída de um bar no Rio. A pergunta que fica no ar é: pra quê? Ele vai mudar de opinião sendo xingado? O cara que xingou vai receber uma comenda de a pessoa mais consciente do mundo? Alguma coisa vai mudar com esse ato de hostilidade? Não! Perda de tempo, ofensa desnecessária (se é que existe alguma ofensa necessária!?) a um dos maiores ícones da MPB que continua sendo um dos maiores ícones da MPB independente do que ande falando por aí.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Tretas no Face: um espelho da nossa vaidade

A medida da certeza das nossas ideias é proporcional ao desinteresse que temos de convencer os outros de que estamos certos. Explico. Quanto mais eu tenho certeza de alguma coisa e essa alguma coisa está bem resolvida na minha cabeça, todo discurso de convencimento é uma perda de tempo, ainda mais quando a outra pessoa não está disposta a ouvir (entenda ouvir como parar, pensar, relacionar, entender...)

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Mundo fake dói

Acho muito interessante o mundo fake da internet. Isso se personifica naquele camaradinha que quer defender uma ideia escrota (seja de direita ou esquerda. Há muitos escrotos dos dois lados) e que cria um personagem fake (falso) para entrar nas discussões on line solando ou dando uma voadora, ofendendo, gritando, metendo o pé mesmo.
Chega a ser engraçado quando alguém precisa de se esconder atrás de uma máscara virtual para ter suas ideias ouvidas/lidas. Se a máscara se faz necessária é porque se reconhece que as ideias não são tão boas, porque se as ideias são boas todos lhe desejam crédito.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Sem condições de viver em sociedade


Eu até entendo (mas não justifico) uma pessoa, em um ato de descontrole, matar a outra. Uma briga, uma arma, uma discussão, uma ameaça, um confronto, um descontrole, um tiro, um morto. Isso é o ser humano. Agir por impulso sob forte emoção. Depois ver a besteira que fez.
Entretanto, o que me assusta não são esses casos, mas aqueles premeditados. Recentemente, vi um caso nos jornais de um casal que planejou, comprou o álcool, comprou a corda, comprou o isqueiro, escolheu o melhor momento, aproximou-se de um morador de rua, amarrou-o a um poste, jogou álcool e ateou fogo em seu corpo. 
Houve também o casos dos moradores de rua de Brasília que vêm sendo assassinados. Tiros na cabeça. Simples, fácil e rápido. Uma amostra da evolução no processo de execução em uma cidade que nos anos 90 teve por tradição queimar moradores de rua vivo. Pois sim.. até os carrascos evoluem.
Não entendo (e muito menos justifico) uma pessoa planejar, se organizar, adquirir os recursos necessários, preparar, colocar o plano em ação, enfim, estruturar em detalhes a sua barbárie com requintes e cuidados que deixariam Jack, o estripador, parecendo um animador de festa infantil.
Há coisas na vida que não possuem explicação, nem perdão. Trata-se de pessoas completamente inaptas ao convívio social. Seres desequilibrados e dotados de um potencial de maldade que os torna uma ameaça ao meio. Infelizmente, como solução, só mesmo uma cela com uma pequena portinha para passar um prato de comida e não oferecer ameaça aos carcereiros.

Agora, se tem mais gente achando normal agir assim, eu assumo: eu é que não tenho mais condição de conviver em sociedade.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Coisas interessantes de se aprender com pessoas rudes


A convivência com pessoas rudes me ensinou que a rusticidade de suas atitudes e palavras são o produto de uma série de convicções que se arraigaram na sua formação e que fazem com que eles tenham a certeza de que sua grosseria e seu "tato de elefante embriagado" constituem um jeito de ser melhor do que muita gente que fica de “sorrisinho” com os outros.
O sujeito grosseiro acha que esse é um traço de sua personalidade que o torna autêntico em um mundo de dissimulações. Ele tem a certeza que está fazendo um bem ao outro falando o que se passa na cabeça dele, doa a quem doer. Entretanto, nunca faça o mesmo com ele. Certamente, ganhará um inimigo mortal e rancoroso para o resto da vida. O sujeito rude odeia grosseria com ele.
Toda sua estupidez ao tratar o outro é justificada por uma boa razão. Ah, mas fulano foi grosseiro comigo (mesmo que não seja um consenso isso), ah, mas fulano não gosta de mim e já vem me provocando a um tempo (ainda que isso não seja bem verdade), ah, mas eu não estava bem naquele dia. Provocou, levou! (Como se precisasse estar mal algum dia para agir assim), ah mas fulano...Isso me lembra a fábula do lobo e do cordeiro. Afinal, quem é que disse que alguém precisa de motivo quando quer fazer alguma coisa? 
O individuo desprovido de polidez sustenta-se pelo argumento de que era melhor que ele falasse do que outra pessoa o fizesse. Afinal, eu ele é assim: quando gosta, gosta, mas não quando não gosta, não gosta. E demonstra que desconhece o que é tautologia quando fala isso.
Quando lido com pessoas assim, sugiro sutilmente nas entrelinhas que guarde sua sinceridade (sic) para outros, se pretende me magoar com sua maneira de tratar o mundo, fique sabendo que “mentiras sinceras me interessam, me interessam”.

sábado, 30 de abril de 2011

Por um mundo com mais bullying

O senador Roberto Requião (PR) reclamou de bullying da imprensa, porque o repórter perguntou se ele abriria mão da pensãozinha vitalícia de 24 mil que recebe como ex-governador do Paraná (arrancou o gravador da mão do repórter e ofendeu com palavras incompatíveis com sua função de senador da república). O deputado Jair Bolsonaro reclamou que é vítima bullying da imprensa só porque declarou que negros e homossexuais não são pessoas que não merecem o menor respeito, sequer talvez, sejam pessoas. Mussolini foi vítima de bullying e pendurado em praça pública. Getúlio foi vítima de tamanho bullying que acabou cometendo suicídio. E o bullying que sofreu o ex-presidente collor na época do impeachment? 
Vamos parar com essa babaquice de que essa palavra serve para todo tipo de coisa. Se o objeto do assédio é um homem público que atenta contra moral do cargo que ocupa, que tira proveito, que rouba, que viola às leis, que envegonha o país, quer tira proveito de seu cargo para se arrumar estamos lindando com um bullying com justa causa. Desejo que o CQC, o Pânico, humoristas, imprensa em geral façam da vida desses políticos o inferno na terra.. Renan Calheiros, Sarney, Requião, Bolsonaro e cia. Se esse é o tipo de bullying que eles estão reclamando, lanço aqui a campanha, “Contra políticos, mais bullying
Dessa forma, se o caso é esse, vamos lutar por um mundo com mais bullying.
Se alguém vier e criticar, já sabe né. Vou acusar você de que estou sendo vítima de bullying.