Tudo mudou com o advento das redes sociais. O Facebook trouxe a possibilidade de construir uma vida cheia de viagens, alegrias, conquistas.... o sonho em rede virtual de sermos uma espécie de personagem de cinema. Mas essa euforia passou quando todos viraram grandes protagonistas de filmes B e deixou de ser diferencial mergulhando-nos no banal e cotidiano. Constatamos frustrados que não iria haver Oscar para todo mundo.
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segunda-feira, 29 de agosto de 2016
O Facebook é o melhor remédio
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
Etiqueta do Facebook... sempre bom lembrar.
O Facebook é como se fosse uma conversa pública. É como se houvesse duas ou mais pessoas conversando em um espaço público e você ali do lado, como em um ônibus em que você segue viagem escutando a conversa dos outros mesmo que não queira. Quando presta atenção, você curte algumas coisas, comenta (mentalmente) o assunto e, muitas vezes, quando chega em casa compartilha o que ouviu com um amigo ou parente.
Já pensou se você levantasse no meio do ônibus, se dirigisse aos passageiros que conversam e falasse um textão do quanto discorda do que ele está dizendo. Ele perguntaria rudemente quem o chamou na conversa, enfim, quem pediu sua opinião? E você pensaria: sujeito grosso. Sim. E você é uma pessoa sem noção de se meter em uma conversa para a qual não foi chamado.
quinta-feira, 21 de abril de 2016
Deixa ver se eu entendi...

Eu pago imposto, o governo pega o meu dinheiro para construir uma estrada, constrói. Pronto, até aqui tudo bem. Aí, ele cede a concessão para uma empresa particular, eu continuo pagando imposto. Bom, até aqui foi. E aí, a empresa cobra para eu usar uma coisa pela qual já paguei e continuo pagando. Certo? É. Acho que eu entendi. Só não achei bacana.
Mas entendi.
Dúvidas 2
Bom, eu posso abater meus gastos com saúde no Imposto de Renda. Aí eu vou ao médico, ele me cobra 80 reais de consulta. Saio de lá com uma lista de remédios. Legal, acho que até aqui deu para acompanhar. Vou a uma farmácia, compro os remédios e gasto 450 reais. Tudo bem?! Bem, aí eu só posso abater os 80 já que os 450 não são vistos como despesas médicas, gastos com saúde. Huuummm... Entendi de novo, mas continuo não gostando.
Dúvidas 3
Dúvidas 3
O problema é o número de reprovações no ensino fundamental na rede pública, certo? Bom, aí o governo aprova uma lei que proíbe reprovar. Ok, até aqui foi. Aí, uma vez que não se pode reprovar, todos são aprovados... É isso mesmo? Bem, então, acabou o problema com alunos reprovados no ensino público. Certo?
P.S.: Cansei de entender. Estou começando a preferir a ignorância.
quinta-feira, 17 de março de 2016
O artista, o ativista e a baita confusão
As pessoas teimam em confundir as
coisas. Sabe aquela história do ator que faz papel de vilão na novela e é
hostilizado na rua por aquela tiazinha de idade que não sabe diferenciar o ator
do personagem? Pois é... Todo mundo conhece a história de um ator que fez papel
de mau e acabou ouvindo uns bons desaforos na rua, não é?
Pensei sobre isso tempos atrás
quando vi Chico Buarque sendo hostilizado por alguns caras na saída de um bar
no Rio. A pergunta que fica no ar é: pra quê? Ele vai mudar de opinião sendo
xingado? O cara que xingou vai receber uma comenda de a pessoa mais consciente
do mundo? Alguma coisa vai mudar com esse ato de hostilidade? Não! Perda de
tempo, ofensa desnecessária (se é que existe alguma ofensa necessária!?) a um
dos maiores ícones da MPB que continua sendo um dos maiores ícones da MPB independente do que ande falando por aí.
segunda-feira, 14 de março de 2016
O texto, o contexto e a má fé
Certa vez, eu conversava com um colega sobre literatura e falava do quanto admirava obras de alguns autores como Nelson Rodrigues. Ele torceu a cara e disse, Nelson Rodrigues é um machista. Fiquei surpreso com a afirmativa, pois pensei que a contextualização do autor era óbvia. Ao que eu completei que sim, que ele era machista, inclusive que Monteiro Lobato, provavelmente, era racista, que Wagner (compositor) era antissemita (Nietzsche também...) e que a bíblia era homofóbica no velho testamento (ainda mais se você focar em Levíticos, um livro escrito no século XV a.C...) Ah sim.. e que Zumbi talvez tenha tido escravos. E qual o problema de se ter tido escravos no século XVII?
Pois é... Retirar o texto e o fato de seu contexto é a maneira mais cruel de não se entender nada e sair propagando sua bela consciência social que o torna o melhor dos seres humanos que já pisaram na terra. Ah sim... E se recusar a acessar a ler o livro por causa da capa.
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quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
Da barganha à pirraça - a torpe lógica humana
A relação que o homem possui com o conceito de divindade, muitas vezes, é oscilante entre a ingenuidade das cobranças (Poxa, Deus, eu fui tão bom, porque isso foi acontecer comigo. Fui tão fiel e ganhei isso em troca...) ou troca de favores (Se eu conseguir ganhar na loteria vou ajudar os necessitados, se eu ficar curado, vou à Aparecida do Norte a pé...) e a imaturidade de negação de uma criança contrariada pelos pais ou que, quando não vê as coisas do jeito que ela quer, faz pirraça e diz “eu te odeio”, no caso eu não acredito em você, Deus bobo, feio, cabeça de melão.
No primeiro caso, estão muitos religiosos que fazem de sua relação com a divindade um balcão de negócios. Através de promessas, negocia-se que, se o indivíduo obtiver uma graça, em troca, faz alguma coisa "boa". Por exemplo, se eu conseguir comprar minha casa própria, vou à igreja e acendo uma vela. Ou ainda, se eu conseguir um emprego, vou rezar uma novena durante 7 dias.
sábado, 5 de dezembro de 2015
Sala de espera de consultório
Consultório de médico, sala de espera de clínica médica, saguão de hospital... Já viu lugares mais preenchidos de tipos bizarros? Há aqueles que têm uma doença, aqueles que acham que tem uma doença e aqueles que gostariam de ter uma doença. Mas o tipo que mais me encanta é aquele que disputa doença e acha que sua doença é mais séria do que a de qualquer um. Sente-se ultrajado quando alguém relata uma doença pior que a sua, mas o pior é quando ele se vê diante de um colega que se vale da doença de outros para tripudiar sobre sua reputação de “o mais coitado”.
terça-feira, 10 de novembro de 2015
terça-feira, 20 de outubro de 2015
AUTORIDADE MORAL... O que é isso?
Outro dia, um aluno me perguntou o que era exatamente autoridade moral. Na pressa, respondi que se tratava de uma pessoa que tinha competência e conduta moral para liderar. Na verdade, é algo bem mais do que isso, pois pede que a gente entenda que a autoridade moral é algo que se conquista quando seus atos são plenamente "afinados" com suas palavras.
Muitas vezes, os atos são tão plenos que nem há necessidade das palavras. Por outro lado, a presença das palavras sem a existência dos atos que as suportem caracterizam a hipocrisia. Esta basicamente, constitui de uma necessidade de parecer ao seu meio algo que os seus atos não demonstram, que são.
sábado, 10 de outubro de 2015
sexta-feira, 24 de julho de 2015
O Atleta e a continência: uma tempestade em copo d'água
Nos últimos dias, surgiu uma polêmica sobre os atletas patrocinados pelo Exército nos jogos Pan-americanos no Canadá. A questão era a saudação que faziam quando subiam ao pódio, eles batiam continência. Pois é, aquele sinal de natureza militar com que se saúdam os pavilhões nacionais e autoridades. A mão que sobre esticada e toca a testa próximo a sobrancelhas.
Daí, foi feita uma tempestade em copo d'água pela imprensa, disseram que os atletas eram obrigados (ninguém é obrigado a nada e se houver uma diretriz no seu financiador que o incomode, troque de financiador.
sexta-feira, 3 de julho de 2015
Mundo fake dói
Acho muito interessante o mundo fake da internet. Isso se personifica naquele camaradinha que quer defender uma ideia escrota (seja de direita ou esquerda. Há muitos escrotos dos dois lados) e que cria um personagem fake (falso) para entrar nas discussões on line solando ou dando uma voadora, ofendendo, gritando, metendo o pé mesmo.
Chega a ser engraçado quando alguém precisa de se esconder atrás de uma máscara virtual para ter suas ideias ouvidas/lidas. Se a máscara se faz necessária é porque se reconhece que as ideias não são tão boas, porque se as ideias são boas todos lhe desejam crédito.
quinta-feira, 9 de abril de 2015
Por trás de um grande homem
E seu eu te dissesse que por trás de toda grande mulher, tem um grande homem. Um, dois, três... lá vem pedrada: machista, preconceituoso, sexista etc. Mas e se eu repito lugar-comum e digo que por trás de todo grande homem existe uma grande mulher. Bom, aí melhorou e soa como uma verdade, algo sensível vindo de alguém que saber valorizar a mulher. Mas espera aí, vincular a grandeza de alguém a outro só variando a questão de gênero não é só trocar o preconceito de lado.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Doutor é quem fez doutorado... às vezes...
Ter uma graduação antigamente era coisa de luxo. Logo após, ter especialização é que era o bicho. Mas a coisa banalizou e, na década de 90, o governo decidiu deixar correr solto a tal da especialização e focar a atenção no mestrado e doutorado. Aí a coisa ficou séria mesmo. A CAPES apertou até o pescoço e criou um sistema bem rigoroso de controle disso.
Entrar em um Mestrado ou Doutorado na final da década de 90 era o cão chupando manga. Entrentanto, como nem tudo que reluz é ouro, o governo se viu forçado a ampliar o número de vagas e receber todo tipo de trabalho para aumentar o número de mestres e doutores. E aí é que a coisa não fica mais muito séria...
pipocam teses e dissertações apresentadas Brasil afora com temas do tipo: A sexualidade dialética defronte a aporia pós-moderna da legitimação da identidade etno cultural: um estudo do símbolico do mítico regional". Ou seja, enfim,... talvez, sei lá.. bacana...legal né... huummm O trabalho trata de... enfim. sei lá.. porranenhuma. Mas o título é complexo para caramba e quem escreveu deve ser culto e inteligente de montão. Basta isso para o autor já se sentir realizado.
Quando estava no meio acadêmico com mais frequência eu costumava dizer que era a síndrome de carnavalesco cuja fantasia intitula-se "Alegria e glória, apogeu e ascensão apoteótica do deus sol athualpanah na terra dos sacríficios e louvores de Shmirraarum do Império, Arkaraam do oriente."
Enfim, significa... bem..o cara é culto para caramba e deve saber o que está falando.
terça-feira, 9 de março de 2010
Rio: uma cidade mística, mística não, Tempestade
Intitulada como Ajuda do Além, o jornal o GLOBO deu a seguinte reportagem, hoje, 09/03/2010. APÓS TEMPORAL, PAES RENOVA CONVÊNIO COM MÉDIUM DA FUNDAÇÃO CACIQUE COBRA CORAL. (Leia. Contando parece piada). Para quem não sabe essa Fundação presta um serviço gratuito, mas que tem que ter convênio renovado senão não presta o serviço.. (Sei lá.. acho que não entendi isso, mas deixa quieto) e é representada por uma médium que recebe o espírito do cacique Cobra Coral que também já foi, em outras vidas, Abraham Lincoln e Galileu. Essa entidade incorporada possui poderes ao estilo Tempestade do X-Men e pode influenciar o tempo. (Sério! Eles estão falando sério).
Gostaria de prestar meu protesto contra o governo municipal do Rio de Janeiro, pois acho que deveria haver eleição para esse cargo e já apresento minhas indicações:
Para o clima
Para combater o tráfico
Para abrir latas..
Esse último, por exemplo, nos dá a segurança de que seria um funcionário que não iria coçar saco no serviço.
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