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segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Etiqueta do Facebook... sempre bom lembrar.

O Facebook é como se fosse uma conversa pública. É como se houvesse duas ou mais pessoas conversando em um espaço público e você ali do lado, como em um ônibus em que você segue viagem escutando a conversa dos outros mesmo que não queira. Quando presta atenção, você curte algumas coisas, comenta (mentalmente) o assunto e, muitas vezes, quando chega em casa compartilha o que ouviu com um amigo ou parente.
Já pensou se você levantasse no meio do ônibus, se dirigisse aos passageiros que conversam e falasse um textão do quanto discorda do que ele está dizendo. Ele perguntaria rudemente quem o chamou na conversa, enfim, quem pediu sua opinião? E você pensaria: sujeito grosso. Sim. E você é uma pessoa sem noção de se meter em uma conversa para a qual não foi chamado.

sábado, 9 de junho de 2012

Liga dos anti-nada (eu sei que não se usa hífen aqui)


Vejo, nos últimos tempos, uma proliferação dos anti-qualquer-coisa: anti-flamenguistas, anti-vascaínos, anti-botafiguenses, anti-governo, anti-oposição, anti-ruralistas, anti-ambientalistas.. Enfim, no fundo, um monte de antipáticos com seus pensamentos antiquados. 
Ser anti-qualquer-coisa, ainda mais sendo anti-time de futebol é uma das coisas mais idiotas que uma pessoa pode encontrar para receber como rótulo. E olha que tem gente aos montes que cola imagem no facebook com seus gritos de ódio a isso, ódio àquilo etc. Só uma cabeça muito vazia e um intelecto muito limitado é capaz de se ocupar de fazer banner para chamar torcedor do fluminense de viado, flamenguista de negro, favelado e ladrão ou botafiguense de pobre, chorão e, esporadicamente, favelado.
É um agrupamento de preconceitos tão escrotos orquestrados por gente que soma à falta de o que fazer uma ausência total de reflexão e mesmo leitura de mundo. Pois é.. "os antis" são assim: cabeças vazias, mas  intestinos lotados que pensam por eles.
Entretanto, no embalo do modismo, deixei as críticas e minha implicância de lado e resolvi criar a liga dos anti-nada. Sou anti-nada, nada me incomoda, ou melhor, não sinto necessidade de externar nenhuma das minhas frustrações sobre ninguém que, com certeza, são do tamanho da minha capacidade de lidar com elas. 
Não sou "anti" nem aos imbecis que são anti-qualquer coisa, pois entendo que a ignorância de não se ter consciência do que se é torna-se uma bênção que a vida deu a algumas pessoas para amenizar a dor de ser o que se é.
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Ah sim... Só para constar. Fiz um uso bem particular do hífen (a ideia é enfatizar o prefixo) no texto por razões estilísticas, mas saiba que:


Usa-se o hífen diante de palavra iniciada por h (anti-horário), se o prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia a outra palavra (anti-inflacionário) ou se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra começar por "r "ou "s", nesse caso, dobram-se essas letras (antissocial).

terça-feira, 1 de maio de 2012

Maltrapilhos wear - um jeito mendigo de ser


Entrei em uma loja de roupa outro dia para comprar uma calça nova. (Mulheres, aprendam uma coisa: lojas de roupas são as coisas menos atraentes que um homem pode desejar estar). A vendedora, como praxe, trouxe um monte de calças e 90% delas me fariam parecer um tiozão completemente sem noção, daqueles que o pessoal olha e pensa: caraca, ó o tiozão sem noção! Ridículo..
Na pilha de calças, havia uns modelos que vinham cheias de bolsos, outras cheias de detalhes... mas o que me chamou a atenção foram as calças do Maltrapilho’s Fashion Week. As pessoas compram calças que já vem de fábrica rasgadas, esfoladas, desbotadas, gastas, com imitação de sujeira. E pensar que eu estava ali para comprar uma calça exatamente porque as minhas calças em casa estavam quase naquele estado deplorável. 
A vendedora me passou o preço delas e era tudo na base de 90 a 150 reais... uma calça normal custava uns 60, daquelas sem rasgo, sem sujeira simulada, sem esfolado...
- Eu queria calças normais. Eu disse à vendedora. E fiquei pensando se eu trouxesse uma das minhas calças usadas não dava para trocar por umas novas e ainda saia com um dinheiro de volta.
Fiquei pensando, se trago uma das calças que tenho em casa, nesse estado, troco por umas duas novas... Se chego com elas sujas de tinta ou cagadas ainda levo umas blusas de quebra. Deve valer uma fortuna uma calça rasgada, suja, esfolada e ainda por cima, cagada...
Eu só fico pensando quem foi o mendigo influente que convenceu essa gente que trapo de roupa é fashion. 

sábado, 14 de maio de 2011

Ter nome estranho é estranho

Se ter nome estranho, não deixa de ser estranho ter nome normal escrito de forma estranha. Explico. Na minha profissão, lido com listas de nomes  diferentes a cada semestre. Vejo nomes os mais esdrúxulos possíveis e fico pensando como deve ser passar a vida inteira ouvindo as pessoas dizerem “hã?” depois de ouvirem seus nomes.  Além de ter que ouvir as comparações mais bizarras possíveis do seu nome com alguma coisa.
- Como você se chama? 
- Danone. 
- hã? Igual ao iogurte?

- Qual é o seu nome?
- Exaustor.
- Hã? Exaustor igual ao da cozinha.
- Não. Aquilo é exaustor. Eu sou egzáustor.
- hã.

Aí você pensa: deve ter sido gravidez indesejada. Ninguém coloca um nome desse por inspiração em um filho. Mas de lista de nomes esquisitos o mundo está cheio. O que me chama a atenção atualmente são os nomes básicos que as pessoas complicam só para parecer esquisito. Acho que isso vem de uma necessidade absurda de ser diferente. O que também cria um constrangimento para o cara passar a vida toda explicando como que se escreve o nome dele.
- Como é o seu nome?
- Ana. Mas, por favor, com dois N e H no fim.

- Como você se chama?
- Claudio com K, dois L e Y.

Caramba!!!
Meus dois filhos se chamam Daniel e Bruno. Pensei em nomes bem simples para não gerar quase possibilidade nenhuma de estragar o nome dos meninos e forçá-los a passarem a vida toda tendo que explicar como se escrevem seus nomes.
Cuidado apropriado já que a mãe chama Camilla com dois L.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Calça saruel é a desistência definitiva de ter bunda.

Tem mulher que coloca enchimento, implanta silicone, usa salto para empinar, veste calça apertada... tudo para mostrar um bumbum que deixa os homens sonhando acordado. Nos últimos tempos, o movimento feminino se rebelou e adotaram a tal de calça saruel. Isso é um grito de liberdade, como se dissesse, não tenho, não quero e não mostro... Como se alguém realmente quisesse ver aquilo que está escondido debaixo daqueles trapos molengos que se assemelham a uma roupa feita fora de medida. 
Se as calças justas iludem com embalagem o que se guarda no conteúdo, as calças saruel trazem aquela frase que Dante encontrou na porta do inferno: "Deixai toda esperança vós que entrais..."

P.S.: A origem da calça saruel é africana... acreditem na ironia.. logo, africana, o reduto dos bumbuns da espécie humana... Ah.. outra coisa, a mulher da foto não dá para saber se está de frente ou de costas... Só descobrimos isso pela posição dos pés..



quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

BBB é a melancia pós-moderna da mídia. Entenda o porquê.

Não sei porque as pessoas se impressionam com as mesmas coisas todo ano no BBB. A presença de um afrodescente com jeito de modelo que vai sair logo nos paredões iniciais é certo. Entrou na cota, sai cedo mesmo. Ou alguém acredita naquelas votações do BBB, ou acha que as edições de vídeo não são feitas para isso. Há sempre um homossexual assumido e um que vai assumir durante o programa para dar audiência. Ele dirá de forma sutil que não se situa bem e que já sentiu interesse por rapazes. Receberá apoio do gay assumido e simpatia do público com seu drama pessoal.
Agora, está rolando na internet um vídeo pornô da tal de Maria (Meg) e um vídeo de webcam do transexual operado Ariadna. Não vou botar o link aqui porque acho uma baita baixaria escrota... o Vídeo pornô? Não. O BBB. O vídeo pornô é bem básico, já vi coisa bem mais legais. Aliás, odeio vídeo de webcam.. fica aquele visual de quadro a quadro e só um doente consegue se excitar com aquilo.
E o mais impressionante é que todo mundo fica com cara de "AHHHH..." quando aparece isso de um BBB. Gente, acorda! O pessoal que está lá, só por admitir a exposição de sua vida daquela forma, já demonstrou que faz qualquer coisa para aparecer. Dá declarações bombásticas (sic), faz twitcam pornô, tira fotos eróticas para sites baratos, declara coisas absurdas, dá entrevista sobre preferências sexuais.. isso dá mídia e, em face da ausência total de talentos deles, é o que lhes garante os 15 minutos de fama e o ostracismo eterno (salvo raras exceções, claro)
O BBB é a melancia pós-moderna em rede nacional.. sempre tem um idiota pronto para a colocar no pescoço.

sábado, 20 de março de 2010

Nomes esquisitos e outras esquisitices

A filha da Baby Consuelo, atual Baby do Brasil e futura Baby X em razão de algum fator numerólogico e seu marido tinham mania de colocar nomes estranhos em seus filhos, coisa como Riroca, Zabelê, Nana Shara... Riroca futuramente veio a trocar de nome para um mais simples e menos comprometedor, Sarah Sheeva (sic).. Porém, não menos esquisito. Não entendo a motivação de buscar nomes tão estranhos para os filhos assim como não entendo porque tanta gente coloca nome de famosos internacionais neles. E o pior, com a grafia do português. O que já apareceu de Vandame da Silva, Chuquinóris de Jesus Oliveira, Maike Tason Benedito da Cruz, Greiciquele da Conceição Souza, Maraia Queri da Aparecida... Diário de classe de escola pública em periferia é uma verdadeira seara dessas coisas esquisitas. E o professor vive aquele eterno dilema na hora da chamada:

- Arnoldi Suánequegue..(??)
- Não professor. é xuasnégue... igual ao "exterminador de futuro" (sic).

A única motivação que eu vejo é uma associação tosca, mas que rende uma boa piada.

- Qual o nome da sua filha?
- Riroca.
- Hã...
- E os dois meninos?
- Ah.. o pequenino é o Riru e o maiorzinho é o Raralho...

Que fixação fálica! Freud explica.