Tudo mudou com o advento das redes sociais. O Facebook trouxe a possibilidade de construir uma vida cheia de viagens, alegrias, conquistas.... o sonho em rede virtual de sermos uma espécie de personagem de cinema. Mas essa euforia passou quando todos viraram grandes protagonistas de filmes B e deixou de ser diferencial mergulhando-nos no banal e cotidiano. Constatamos frustrados que não iria haver Oscar para todo mundo.
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segunda-feira, 29 de agosto de 2016
O Facebook é o melhor remédio
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
Etiqueta do Facebook... sempre bom lembrar.
O Facebook é como se fosse uma conversa pública. É como se houvesse duas ou mais pessoas conversando em um espaço público e você ali do lado, como em um ônibus em que você segue viagem escutando a conversa dos outros mesmo que não queira. Quando presta atenção, você curte algumas coisas, comenta (mentalmente) o assunto e, muitas vezes, quando chega em casa compartilha o que ouviu com um amigo ou parente.
Já pensou se você levantasse no meio do ônibus, se dirigisse aos passageiros que conversam e falasse um textão do quanto discorda do que ele está dizendo. Ele perguntaria rudemente quem o chamou na conversa, enfim, quem pediu sua opinião? E você pensaria: sujeito grosso. Sim. E você é uma pessoa sem noção de se meter em uma conversa para a qual não foi chamado.
sexta-feira, 3 de julho de 2015
Mundo fake dói
Acho muito interessante o mundo fake da internet. Isso se personifica naquele camaradinha que quer defender uma ideia escrota (seja de direita ou esquerda. Há muitos escrotos dos dois lados) e que cria um personagem fake (falso) para entrar nas discussões on line solando ou dando uma voadora, ofendendo, gritando, metendo o pé mesmo.
Chega a ser engraçado quando alguém precisa de se esconder atrás de uma máscara virtual para ter suas ideias ouvidas/lidas. Se a máscara se faz necessária é porque se reconhece que as ideias não são tão boas, porque se as ideias são boas todos lhe desejam crédito.
quinta-feira, 5 de março de 2015
Etiquetas: Não. Não quero ser seu amigo.
Pessoalmente, não gosto dessa questão de etiqueta. Tanto as de roupas quanto aqueles padrões de comportamento (garfo de um lado, guardanapos de outro.. sabe?). As de roupa são uma ilusão. Trata-se de uma maneira de criar rótulos explícitos em suas vestimentas de que eu possuo mais poder econômico do que você. Logo, sou um homem (ou mulher) mais interessantes do que o resto do meu entorno. Sabe... EU posso.
Assumo publicamente que não compro roupa de marca.
sábado, 2 de agosto de 2014
Em tempos de guerra e eleição, a primeira vítima é sempre a verdade.
Ô coisa difícil (para a maioria das pessoas) é pensar. Ainda mais em tempos de eleição...
No geral, há 3 coisas que motivam fortemente o ser humano em aderir um uma campanha de um partido/candidato X ou Y: 1. Interesse pessoal. Você é um profissional que trabalha com o partido ou o candidato, obtém proveitos pessoais em conseqüência disso e é natural que defenda seus interesses; 2. Ingenuidade. Você acredita que fulano vai mudar alguma coisa, que tem boas intenções que quer um mundo melhor além dos vídeos de campanha em que ele mostra jovens balançando bandeiras nas ruas e sorrindo. 3. Parasitismo. Esse caso não trabalha com o candidato e nem quer isso. Ele vive às custas do poder político há décadas não necessariamente com emprego mas com situações de intermediário em processos bem lucrativos para ele. Precisa do político para manter e expandir o seu parasitismo.
sexta-feira, 2 de março de 2012
Um Indiana Jones em cada perfil
O facebook nos trouxe um sentimento meio confuso. Um misto de surpresa ou até mesmo inveja ao vermos alguns amigos/colegas/conhecidos de infância em situações, lugares, trabalhos, lazeres etc que impressionam. Acredite, isso, aos 40 anos, não é raro: ter amigos/colegas/conhecidos que viveram como Indiana Jones ou Lara Croft.
Algumas vezes, clico em uns perfis de velhos companheiros e descubro que desde o tempo em que nos conhecemos até hoje,que eles fizeram uma viagem religiosa à India, se engajaram na luta por um Tibet livre, mergulharam com Golfinhos das Ilhas Galápagos, saltaram de paraquedas sobre o deserto de Nevada/USA, ajudaram um grupo de dissidentes africanos a fugirem de um ditador sanguinário, escaparam de uma milícia talibã no Paquistão, viajaram toda a Europa com uma mochila e terminaram bebendo com sede um vinho vagabundo em uma ruela do Marrocos enquanto fugiam de agentes secretos ingleses.
O facebook se tornou uma terra fantástica onde podemos ser tudo aquilo que holywood nos mostrou que era ideal de vida, aventura, romance, comédia e suspense.
Nesse meio tempo, levanto da cadeira e vou buscar um analgésico e fazer um xixi, pois já estou sentado trabalhando há horas em um relatório e o facebook foi só um refresco.
Passo pela janela da sala e dou uma olhada para conferir. Realmente, não há agentes secretos espreitando minha rua. Nem umzinho... continuo a caminho do banheiro.
Algumas vezes, clico em uns perfis de velhos companheiros e descubro que desde o tempo em que nos conhecemos até hoje,que eles fizeram uma viagem religiosa à India, se engajaram na luta por um Tibet livre, mergulharam com Golfinhos das Ilhas Galápagos, saltaram de paraquedas sobre o deserto de Nevada/USA, ajudaram um grupo de dissidentes africanos a fugirem de um ditador sanguinário, escaparam de uma milícia talibã no Paquistão, viajaram toda a Europa com uma mochila e terminaram bebendo com sede um vinho vagabundo em uma ruela do Marrocos enquanto fugiam de agentes secretos ingleses.
O facebook se tornou uma terra fantástica onde podemos ser tudo aquilo que holywood nos mostrou que era ideal de vida, aventura, romance, comédia e suspense.
Nesse meio tempo, levanto da cadeira e vou buscar um analgésico e fazer um xixi, pois já estou sentado trabalhando há horas em um relatório e o facebook foi só um refresco.
Passo pela janela da sala e dou uma olhada para conferir. Realmente, não há agentes secretos espreitando minha rua. Nem umzinho... continuo a caminho do banheiro.
sábado, 11 de junho de 2011
Fotos digitais: popularização e horror ao acesso de todos

No final da década de 90, as máquinas digitais popularizaram a fotografia e permitiram que qualquer um tirasse fotos de qualquer coisa a qualquer momento. Eu acompanhei toda essa revolução e só comecei a estudar o tema quando me foi permitido tirar fotos à vontade sem ficar refém do homem da loja de revelações.
O efeito contrário dessa popularização é o show de horrores que pipoca nas redes de relacionamento. Uma montoeira de fotos tiradas com celular em luz péssima, desfocadas, em ângulos esquisitos com garotas fazendo um biquinho para o espelho da porta do guarda-roupa ou do banheiro que era para ser sexy, com certeza, era. Ou pelo menos, parece ser que era para isso. (Olha, conheci poucas pessoas lindas e fotogênicas suficientemente para ficarem bem nessas fotos). Rapazinhos fazendo pose com latas de cerveja na mão em churrascos ou na noitada para as pessoas olharem e dizerem: olha é um homenzinho e já até bebe. Olha como ele é farreiro... Isso sem falar no tradicional sinalzinho de metaleiro com os dedos que frequenta além dos show de rock, os pagodes, sertanejos universitários, exposições agropecuárias e bailes funks.

Apontou, fez pose, tirou.. clic.. pronto.
Olha só que merda.. mas vai para o Orkut.
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