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sexta-feira, 2 de março de 2012

Um Indiana Jones em cada perfil

O facebook nos trouxe um sentimento meio confuso. Um misto de surpresa ou até mesmo inveja ao vermos alguns amigos/colegas/conhecidos de infância em situações, lugares, trabalhos, lazeres etc que impressionam. Acredite, isso, aos 40 anos, não é raro: ter amigos/colegas/conhecidos que viveram como Indiana Jones ou Lara Croft.

Algumas vezes, clico em uns perfis de velhos companheiros e descubro que desde o tempo em que nos conhecemos até hoje,que eles fizeram uma viagem religiosa à India, se engajaram na luta por um Tibet livre, mergulharam com Golfinhos das Ilhas Galápagos, saltaram de paraquedas sobre o deserto de Nevada/USA, ajudaram um grupo de dissidentes africanos a fugirem de um ditador sanguinário, escaparam de uma milícia talibã no Paquistão, viajaram toda a Europa com uma mochila e terminaram bebendo com sede um vinho vagabundo em uma ruela do Marrocos enquanto fugiam de agentes secretos ingleses.

O facebook se tornou uma terra fantástica onde podemos ser tudo aquilo que holywood nos mostrou que era ideal de vida, aventura, romance, comédia e suspense.

Nesse meio tempo, levanto da cadeira e vou buscar um analgésico e fazer um xixi, pois já estou sentado trabalhando há horas em um relatório e o facebook foi só um refresco.

Passo pela janela da sala e dou uma olhada para conferir. Realmente, não há agentes secretos espreitando minha rua. Nem umzinho... continuo a caminho do banheiro.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Quem nunca fez que atire a primeira pedra..


  • Cantar músicas em inglês repetindo sons que nada se aproximam do que o cara da letra está dizendo;
  • Beber água no gargalo quando abre a geladeira e ninguém está por perto;
  • Soltar um pum dentro de carro fechado sozinho e bater arrependimento posterior ao fato;
  • Fingir que está dormindo quando alguém pergunta: fulano(a),cê tá dormindo?
  • (Homens)Ficar na expectativa de um movimento ideal de corpo para a plena visualização diante de um decote promissor;
  • Achar que é alguém muito azarado só porque na sua vez acabou o que estava sendo distribuído;
  • Disfarçar que nem notou o cacoete, dente sujo ou uma baita mancha cabeluda de alguma pessoa com quem se conversa;
  • Meter o dedo na boca quando ninguém vê para tirar um pedaço de milho de pipoca que está incomodando desde a saída do cinema;
  • Mentir para não ir à escola;
  • Fuçar no nariz quando ninguém está vendo;
  • Lamber a tampa do iogurte para aproveitar;
  • Mentir dizendo que está de saída ao telefone para encurtar a conversa;
  • Dizer para o cara do telemarketing que está dirigindo quando atende o celular, mesmo estando em casa sentado no sofá;
  • Dizer para a namorada/esposa que nem notou que a roupa da fulana deixava tudo a mostra;
  • Fuçar um machucado quase cicatrizado e atrapalhar todo o processo que já estava quase concluído;
  • (Homens) Ver uma mulher bonita chupando pirulito e pensar besteira (quase inevitável);
  • No restaurante, ficar tenso em como vai ser dividida aquela baita conta em que você só bebeu um guaraná e comeu alguns bolinhos de aipim e o povo todo todo tomou dezenas de cervejas e comeu dezenas de bolinhos de bacalhau;
  • Dizer: De nada. Não foi nada. Mesmo quando deu um baita trabalho para fazer aquilo que foi feito.

Enfim, a eterna arte de fazer uma baita cara pau e dizer: olha, nem notei. Quando todo mundo notou e constrangeu o protagonista do fato.

Conclusão: viver é a eterna arte do poker face.

sábado, 30 de abril de 2011

Por um mundo com mais bullying

O senador Roberto Requião (PR) reclamou de bullying da imprensa, porque o repórter perguntou se ele abriria mão da pensãozinha vitalícia de 24 mil que recebe como ex-governador do Paraná (arrancou o gravador da mão do repórter e ofendeu com palavras incompatíveis com sua função de senador da república). O deputado Jair Bolsonaro reclamou que é vítima bullying da imprensa só porque declarou que negros e homossexuais não são pessoas que não merecem o menor respeito, sequer talvez, sejam pessoas. Mussolini foi vítima de bullying e pendurado em praça pública. Getúlio foi vítima de tamanho bullying que acabou cometendo suicídio. E o bullying que sofreu o ex-presidente collor na época do impeachment? 
Vamos parar com essa babaquice de que essa palavra serve para todo tipo de coisa. Se o objeto do assédio é um homem público que atenta contra moral do cargo que ocupa, que tira proveito, que rouba, que viola às leis, que envegonha o país, quer tira proveito de seu cargo para se arrumar estamos lindando com um bullying com justa causa. Desejo que o CQC, o Pânico, humoristas, imprensa em geral façam da vida desses políticos o inferno na terra.. Renan Calheiros, Sarney, Requião, Bolsonaro e cia. Se esse é o tipo de bullying que eles estão reclamando, lanço aqui a campanha, “Contra políticos, mais bullying
Dessa forma, se o caso é esse, vamos lutar por um mundo com mais bullying.
Se alguém vier e criticar, já sabe né. Vou acusar você de que estou sendo vítima de bullying.