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sábado, 10 de outubro de 2015
sexta-feira, 3 de julho de 2015
Mundo fake dói
Acho muito interessante o mundo fake da internet. Isso se personifica naquele camaradinha que quer defender uma ideia escrota (seja de direita ou esquerda. Há muitos escrotos dos dois lados) e que cria um personagem fake (falso) para entrar nas discussões on line solando ou dando uma voadora, ofendendo, gritando, metendo o pé mesmo.
Chega a ser engraçado quando alguém precisa de se esconder atrás de uma máscara virtual para ter suas ideias ouvidas/lidas. Se a máscara se faz necessária é porque se reconhece que as ideias não são tão boas, porque se as ideias são boas todos lhe desejam crédito.
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Ignorante por opção
Sei que minha confissão causará furor e revolta por parte de alguns colegas, mas sinto que há coisas que ficam por ser ditas. E esta é uma das que tem ficado na gaveta das minhas ideias. Depois de uma graduação, uma especialização, um mestrado, um doutorado, um monte de livros lidos, outro tanto de filmes vistos, enfim, assumo, após tanta cultura, optar por ignorar certas coisas e deixar que meus colegas mais novos (muitas vezes em espírito, não só em idade) se degladiem por mim. Cansei de sofrer...
Aos 40 anos, estou passando procuração para que me representem em causas de interesse da nação e midiáticas. Constatei isso ao ver que as pessoas discutiam um código florestal. Uns eram contra e outros também. Ruralista diziam que era uma lei ruim e ambientalistas diziam que era péssima. Enquanto o coro do facebook gritava: Veta, Dilma!
Até o presente momento não faço ideia do que era ruim ou que era bom nisso tudo. Mas a voz do facebook não é a voz de Deus? Então, Veta, Dilma! Também não entendo ainda hoje como é que dois lados opostos podem dizer a mesma coisa e ainda assim não concordarem em nada.
Agora vem aí o novo código penal... pode fumar maconha. Só não pode fumar perto de escola. Entendi... mas peraí... fumar não é queimar mato, queimar mato não é queimada? Ei... não pode. E o código florestal? Ah sim.. acho que a Dilma vetou.
Enquanto isso, começa uma nova edição de "A fazenda" que vai trazer um monte de coisas patéticas das quais não vou ficar sabendo nada assim como quase nada sei das outras edições. A não ser que eram coisas patéticas. No mais, tenho sido munido somente de um interesse meio sádico e egoísta. Acompanho a novela Cachoeiras da Paixão, com a particpaçõ de vários políticos e empresas com o patrocínio da DELTA e segui de perto as mudanças da poupança que, como sempre, são para ferrar com a gente... Peraí, peraí... Na minha poupança, não... Veta, Dilma, veta!
Ah... não dá mais...? Sacanagem!
Cansei de sofrer pela impotência diante das causas... e essa é a pior de todas, pois nem viagra ajuda.
sábado, 15 de janeiro de 2011
Desastres das enchentes e carnaval, todo ano tem.
O problema das catástrofes no Brasil é que elas sempre ocorrem antes do carnaval. Todos ficam indignados até começar a aparecer a globeleza com aquela musiquinha chata para cacete, as reportagens sobre como curar a ressaca, as coberturas do carnaval na Bahia (que se colocar um vídeo de 1990 é a mesma coisa que hoje), a apuração das escolas de samba (Dez, nota dez... bateria: Dez, nota dez - com aquela voz cavernosa do locutor). Daí, todo mundo esquece desabamento, enchente, construção irregular em encosta e tocam sua vida como se nada tivesse acontecido há algumas semanas antes. Vivemos um ano de absoluta paz em uma país sem esses problemas de enchentes e chuvas.
Mas aí vem o Natal, vêm as festas de final de ano e vêm as chuvas de janeiro com suas já tradicionais desgraças. Então, questionamo-nos sobre quem deixou construir em área de risco, sobre por que a população não foi avisada em tempo hábil, por que a defesa civil não estava equipada, o que fizeram das verbas liberadas no ano anterior... Quem é o culpado por tanta dor? A indignação toma conta do país e se mescla a dor das famílias que enterram seus filhos, pais, irmão, mulheres etc. O país chora suas vítimas da imprevidência nacional...
Isso até começar a aparecer a mulata que dança com o corpo pintado. Um sinal de que é hora de esquecer e cair na folia... na tela da TV no meio desse povo, a gente vai se ver na Globo...
Uma solução para isso seria marcar o carnaval para antes das tragédias, por exemplo, em dezembro ou novembro. Assim as pessoas teriam um ano para não esquecer e cobrar que fossem tomadas medidas com relação a isso.
O maior problema no Brasil não é estrutural ou financeiro, é cultural. Gostamos demais do pão e circo com que compram nossa consciência.
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