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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O bilhete - não se brinca com um cara desses..

Caro amigo,

Desculpa por tudo. Sei que fui duro com você, mas você me deu as costas no momento em que mais precisava. Por isso, fiquei para você como grosso, entrão e outros adjetivos pouco abonadores. Só fui ao show com a galera naquele dia porque você me ofereceu sua entrada no dia anterior. Saiba que lamento por tudo e que aquilo que lhe prometi vai ser cumprido. Sou um homem de palavra e que não guarda rancor, por isso, aquilo que combinei te passar está de pé.

Um abraço para você e quem for da sua família.


***
Então...
Ele leu em silêncio. Transpareceu no semblante um certo pavor...
Preferiu não responder.
Não se brinca com um sujeito desse...

terça-feira, 9 de março de 2010

Rio: uma cidade mística, mística não, Tempestade

Intitulada como Ajuda do Além, o jornal o GLOBO deu a seguinte reportagem, hoje, 09/03/2010. APÓS TEMPORAL, PAES RENOVA CONVÊNIO COM MÉDIUM DA FUNDAÇÃO CACIQUE COBRA CORAL. (Leia. Contando parece piada). Para quem não sabe essa Fundação presta um serviço gratuito, mas que tem que ter convênio renovado senão não presta o serviço.. (Sei lá.. acho que não entendi isso, mas deixa quieto) e é representada por uma médium que recebe o espírito do cacique Cobra Coral que também já foi, em outras vidas, Abraham Lincoln e Galileu. Essa entidade incorporada possui poderes ao estilo Tempestade do X-Men e pode influenciar o tempo. (Sério! Eles estão falando sério).
Gostaria de prestar meu protesto contra o governo municipal do Rio de Janeiro, pois acho que deveria haver eleição para esse cargo e já apresento minhas indicações:

Para o clima


Para combater o tráfico

Para abrir latas..

Esse último, por exemplo, nos dá a segurança de que seria um funcionário que não iria coçar saco no serviço.


terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Uma breve estória do essencial! - Camisas e calças...

O fato é que, na vida, muitas vezes, o que faz a diferença é uma camisa dentro da calça. Camisa dentro da calça foi a curiosa, mas apropriada maneira de falar a respeito de algumas coisas que fazem uma diferença considerável. Por que não dizer, muitas vezes, uma estúpida diferença.
Na porta de uma festa, o indivíduo tenta entrar. O porteiro o interpela.
"Convite senhor."
O homem enfia a mão no bolso e tira um papel amarrotado, logo entregando-o ao funcionário.
"Aqui!"
"Desculpe senhor, mas este convite só permite entrada com camisa pra dentro da calça. Camisa pra fora da calça é na porta ao lado" Retrucou o porteiro.
"Mas qual a diferença? Se o problema é colocar a camisa pra dentro, eu coloco."
"Agora não vale. Eu já vi pra fora da calça."
"Ah! Então o problema é você ver?"
"Precisamente!"
“Feche os olhos uns instantes”
“Isto seria omissão, Senhor”
As pessoas na fila se impacientavam. Comentavam a indiscrição daquele que ousava entrar pela porta das camisas para dentro da calça sem camisa pra dentro da calça. “Que falta de politese” comentava uma senhora.
“E agora? Troco de fila? Não posso, né!”
“Não, senhor. Vou chamar o Silveira, responsável pelo departamento de CDC”
“O que é CDC?”
“Camisa Dentro da Calça, senhor”
Minutos depois, chega um senhor todo almofadinha que com ares de autoridade diplomática, apresenta-se e sentencia: não há solução. Botar camisa pra dentro da calça ali era uma afronta as regras.
“Ah é!!!” Irritado, o convidado tem uma atitude drástica!
Todos o olham assustados.
O chefe do CDC e o porteiro cochicham entre si.
Agora o senhor pode entrar. Não há nada que o impeça.” Diz o porteiro com o assentimento do chefe do CDC.
A festa transcorre normalmente e ninguém foi capaz de notar aquele homem de cueca que andava entre os convidados, mas no muro ao lado da mansão seguranças agrediam rapazes que durante o baile afrouxaram a camisa para fora da calça e as pessoas ficavam pasmas como alguém ainda insistia em entrar ali com a camisa pra fora da calça.
Que tempos são estes, que tempos!!! Filosofava uma velhinha do tempo das camisas pra dentro da calça.
LEITE, Marcelo. Ladrão de Histórias e tantas histórias.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Um saco de onomatopéias... amanhã que é bom.. tem texto novinho novinho...

Papo onomatopaico

Aí o cara começou...

-bla, blá, blá... bla, blá, blá... bla, blá, blá... De repente, fez cara de nojo e disse: bléeer...

- E o que você falou?

- A gente estava falando blá, porra! Não muda de assunto...
!


Adoro onomatopéias. Elas são a expressão maior do que se quer dizer quando não há palavras para aquilo ser dito. Somadas as caras e bocas que mesclamos no seu uso quase que dispensam os termos verbais ou nominais da língua para expressar certos sentimentos. O nojo, por exemplo. Não há frase que o expresse com mais exatidão do que uma boca retorcida e um som de argh! Mario Quintana gostava das cousas e sonhava com uma linguagem de adjetivos... eu gosto das cousas também, mas sonho com uma linguagem em que os adjetivos, substantivos e verbos peçam desculpas e digam às onomatopéias em algumas situações:

- Bom, agora é com vocês. Fiquem à vontade!

Ahhhhh....


Fiat justitiam!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Uma breve estória do essencial! - Camisas e calças...

O fato é que, na vida, muitas vezes, o que faz a diferença é uma camisa dentro da calça. Camisa dentro da calça foi a curiosa, mas apropriada maneira de falar a respeito de algumas coisas que fazem uma diferença considerável.
Por que não dizer, muitas vezes, uma estúpida diferença.
Na porta de uma festa, o indivíduo tenta entrar. O porteiro o interpela.
"Convite senhor."
O homem enfia a mão no bolso e tira um papel amarrotado, logo entregando-o ao funcionário.
"Aqui!"
"Desculpe senhor, mas este convite só permite entrada com camisa pra dentro da calça. Camisa pra fora da calça é na porta ao lado" Retrucou o porteiro.
"Mas qual a diferença? Se o problema é colocar a camisa pra dentro, eu coloco."
"Agora não vale. Eu já vi pra fora da calça."
"Ah! Então o problema é você ver?"
"Precisamente!"
“Feche os olhos uns instantes”
“Isto seria omissão, Senhor”
As pessoas na fila se impacientavam. Comentavam a indiscrição daquele que ousava entrar pela porta das camisas para dentro da calça sem camisa pra dentro da calça. “Que falta de politese” comentava uma senhora.
“E agora? Troco de fila? Não posso, né!”
“Não, senhor. Vou chamar o Silveira, responsável pelo departamento de CDC”
“O que é CDC?”
“Camisa Dentro da Calça, senhor”
Minutos depois, chega um senhor todo almofadinha que com ares de autoridade diplomática, apresenta-se e sentencia: não há solução. Botar camisa pra dentro da calça ali era uma afronta as regras.
“Ah é!!!” Irritado, o convidado tem uma atitude drástica!
Todos o olham assustados.
O chefe do CDC e o porteiro cochicham entre si.
Agora o senhor pode entrar. Não há nada que o impeça.” Diz o porteiro com o assentimento do chefe do CDC.
A festa transcorre normalmente e ninguém foi capaz de notar aquele homem de cueca que andava entre os convidados, mas no muro ao lado da mansão seguranças agrediam rapazes que durante o baile afrouxaram a camisa para fora da calça e as pessoas ficavam pasmas como alguém ainda insistia em entrar ali com a camisa pra fora da calça.
Que tempos são estes, que tempos!!! Filosofava uma velhinha do tempo das camisas pra dentro da calça.
LEITE, Marcelo. Ladrão de Histórias e tantas histórias.