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quinta-feira, 19 de maio de 2016

Um sonho de filme... fique fora disso!

Sonhei que eu era um sujeito estranho, largado pela mulher, desajustado, rebelde e estava em uma investigação, queria vingar a morte de um amigo meu. Meu chefe, um "negão" boa praça e que se compadecia das minhas dificuldades com álcool me olhou, pediu meu distintivo, minha arma e disse:

- John, fique fora disso.

Eu nem me chamo John, mas daí pra frente saquei que era um filme policial passado em Los Angeles... Uau!

Já sei como termina...
Sem estresse daqui para frente.
Respirei aliviado...

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Imprensa manipuladora...


segunda-feira, 31 de março de 2014

O clichê dos clichês... Clichezando a segunda-feira.

Sonhei que eu era um sujeito estranho, aparência de "sem banho", tinha um cachorro, morava em um apartamento mal cuidado, tinha sido largado pela mulher, era desajustado, rebelde e estava em uma investigação para vingar a morte de um amigo meu. Meu chefe, um "negão" boa praça e que se compadecia das minhas dificuldades com álcool me olhou, pediu meu distintivo, minha arma e disse:

- John, fique fora disso.

Eu nem me chamo John, mas daí pra frente saquei que era um filme policial passado em Los Angeles... Uau!

Já sei como termina...
Sem estresse daqui para frente.
Respirei aliviado...

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Doutor é quem fez doutorado... às vezes...


Ter uma graduação antigamente era coisa de luxo. Logo após, ter especialização é que era o bicho. Mas a coisa banalizou e, na década de 90, o governo decidiu deixar correr solto a tal da especialização e focar a atenção no mestrado e doutorado. Aí a coisa ficou séria mesmo. A CAPES apertou até o pescoço e criou um sistema bem rigoroso de controle disso.
Entrar em um Mestrado ou Doutorado na final da década de 90 era o cão chupando manga. Entrentanto, como nem tudo que reluz é ouro, o governo se viu forçado a ampliar o número de vagas e receber todo tipo de trabalho para aumentar o número de mestres e doutores. E aí é que a coisa não fica mais muito séria...
pipocam teses e dissertações apresentadas Brasil afora com temas do tipo: A sexualidade dialética defronte a aporia pós-moderna da legitimação da identidade etno cultural: um estudo do símbolico do mítico regional". Ou seja, enfim,... talvez, sei lá.. bacana...legal né... huummm O trabalho trata de... enfim. sei lá.. porranenhuma. Mas o título é complexo para caramba e quem escreveu deve ser culto e inteligente de montão. Basta isso para o autor já se sentir realizado.
Quando estava no meio acadêmico com mais frequência eu costumava dizer que era a síndrome de carnavalesco cuja fantasia intitula-se "Alegria e glória, apogeu e ascensão apoteótica do deus sol athualpanah na terra dos sacríficios e louvores de Shmirraarum do Império, Arkaraam do oriente."
Enfim, significa... bem..o cara é culto para caramba e deve saber o que está falando.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Uma questão dialética.... chiques or not..

Acredito que vivemos em tempos de praticidade. E tenho sérias razões para crer que não é de hoje, pois, na minha adolescência, um sinal de inteligência era, antes de tudo, falar mal da Globo. A emissora recebia rótulos de manipuladora, tendenciosa, direitista e outros predicados pouco abonadores para um país que saía de 20 anos de ditadura recentemente. Em uma discussão, alguém que falava bem de um programa era visto como um agente conspirador, alienado... Esse cara merecia a exclusão social total.
O tempo passou e caiu a ficha de que todo meio de comunicação é tendencioso. A vilã virou, então, a TV, simplesmente a TV. Admitir que assistia a novelas em um meio intelectual era o mesmo que, a um muçulmano, entrar no meio de uma reunião de fundamentalistas islâmicos e gritar: Eu sou gay!
Eis a aberração das aberrações.

Mas não é que o tempo passa e as pessoas continuam tão cheias de clichês como há 20 anos. Você quer parecer chique e inteligente então decore o discurso:

Uma bebida: vinho - cabernet sauvignon
Uma comida: carpaccio
Uma cantora: Nana Caymmi
Um lugar: um piano bar
Um esporte: squash
Um filósofo: Espinoza
Um programa de TV: não gosto de TV, acho alienante.
Um livro: um só? Deixa eu citar 30.

O caminho mais curto para não parecer chique e inteligente é achar vinho enjoativo e preferir Grappete, achar que carpaccio é aquele negócio que fica no pé da porta para a gente limpar os pés, acreditar que Nana Caymmi quietinha é o máximo, pensar que piano bar é sempre um lugar onde tudo é caro pra caramba, supor que squash parece mais uma onomatopéia do que um esporte, surpreender-se ao ver que Espinoza não era só um ex-técnico do Botafogo e admitir que não tem muito que falar sobre os livros da moda já que dormiu enquanto tentava ler e ver televisão em fim de noite nos últimos tempos.

Se de tudo, ainda você acha que é difícil demais fazer isso, cruze os braços durante uma reunião de chiques, balance levemente a cabeça durante o papo, e quando perguntado sorria com ares de concordância ou diga: é uma questão dialética.
O que é uma questão dialética?
Não interessa, fala que impressiona...

P.S.: Eu, pessoalmente, prefiro Grapette.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Uma questão dialética.... chiques or not..

Acredito que vivemos em tempos de praticidade. E tenho sérias razões para crer que não é de hoje, pois, na minha adolescência, um sinal de inteligência era, antes de tudo, falar mal da Globo. A emissora recebia rótulos de manipuladora, tendenciosa, direitista e outros predicados pouco abonadores para um país que saía de 20 anos de ditadura recentemente. Em uma discussão, alguém que falava bem de um programa era visto como um agente conspirador, alienado... Esse cara merecia a exclusão social total.
O tempo passou e caiu a ficha de que todo meio de comunicação é tendencioso. A vilã virou, então, a TV, simplesmente a TV. Admitir que assistia a novelas em um meio intelectual era o mesmo que, a um muçulmano, entrar no meio de uma reunião de fundamentalistas islâmicos e gritar: Eu sou gay!
Eis a aberração das aberrações.
Mas não é que o tempo passa e as pessoas continuam tão cheias de clichês como há 20 anos. Você quer parecer chique e inteligente então decore o discurso:

Uma bebida: vinho - cabernet sauvignon
Uma comida: carpaccio
Uma cantora: Nana Caymmi
Um lugar: um piano bar
Um esporte: squash
Um filósofo: Espinoza
Um programa de TV: não gosto de TV, acho alienante
Um livro: um só? Deixa eu citar 30.

O caminho mais curto para não parecer chique e inteligente é achar vinho enjoativo e preferir Grappete, achar que carpaccio é aquele negócio que fica no pé da porta para a gente limpar os pés, acreditar que Nana Caymmi quietinha é o máximo, pensar que piano bar é sempre um lugar onde tudo é caro pra caramba, supor que squash parece mais uma onomatopéia do que um esporte, surpreender-se ao ver que Espinoza não era só um ex-técnico do Botafogo e admitir que não tem muito que falar sobre os livros da moda já que dormiu enquanto tentava ler e ver televisão em fim de noite nos últimos tempos.
Se de tudo, ainda você acha que é difícil demais fazer isso, cruze os braços durante uma reunião de chiques, balance levemente a cabeça durante o papo, e quando perguntado sorria com ares de concordância ou diga: é uma questão dialética.
O que é uma questão dialética?
Não interessa, fala que impressiona...
P.S.: Eu, pessoalmente, prefiro Grapette.