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segunda-feira, 25 de abril de 2011

São Jorge não merecia isso.. nem a gente.

Nesse último final de semana, houve em minha região a festa dos cavaleiros ou Festa de São Jorge. É uma festa tradicional em que vários cavaleiros e amazonas se reúnem para desfilar pela cidade e espalhar um belo tapete de merda de cavalo pela cidade deixando-a aromatizada com o peculiar odor de urina e estrume durante os dias que se seguem a comemoração. Na ocasião, dá-se a tradição do álcool ao extremo. Os festejantes se embriagam ao limite de seu corpo e, ocasionalmente, espancam os animais com tradicional violência ou mesmo reagem ao mínimo estímulo que, sob o efeito da bebida, justifica que se esfaqueiem ou atirem um nos outros. Isso sem falar nos acidentes de trânsito com animais desgovernados pelas ruas que tornam a ocasião algo marcante na vida de qualquer pessoa que more no local. 
E os festejos correm pelo final de semana com todo tipo de barbaridade e insanidade possível, afinal, é a tradição. E como dizem os politicamente corretos, não devemos julgar as culturas, mas entendê-las, afinal, devemos respeitar as diferenças (sic). 
E ano que vem tem mais tradição...Viva a tradição!?

***
São Jorge não merecia isso.
Nem a gente...


sábado, 5 de dezembro de 2009

Reality mas não tão "reality" show. Nem tão show...


Já vi reality show de pessoas trancadas numa casa, pessoas tentando ser empresários, moças querendo ser modelos, gente enfurnada na roça, gente passando fome e comendo porcaria numa praia paradisíaca, gente trancada numa casa transando do dia inteiro (isso tem em canal por assinatura sabia?), enfim, a mesma história no final das contas... gente olhando gente fazendo coisas que gente faz normalmente...
E aí vem mais uma a fazenda, mais um big brother, mais uma atração exatamente igual às que passaram antes e eu fico me perguntando o porquê de tanta audiência de uma coisa banalmente desinteressante. Aquele prazer de ficar olhando humanos como ratinhos de laboratório é algo que me soa como bizarro.
Já li diversas teorias sobre o fascínio que isso desperta, mas nenhuma delas me convenceu plenamente além do óbvio voyeurismo humano. As pessoas se agrupam na sala para ouvir os discursos tensos (sic) dos apresentadores (Bial, Bial.. quem te vi quem te vê) e sempre os mesmos desfechos. Cansei de falar mal desses programas, já superei essa fase. O que me guia nessas linhas é a perplexidade de uma fórmula repetida à exaustão e que, todo ano, ainda atrai milhões de espectadores.

Eu devo estar ficando um velho chato. Definitivamente, o problema é comigo.

Em tempo:
No final, é sempre o mesmo resultado. O mesmo que se esperava desde o início e que as emissoras tentam convencer que foi dado pelo voto popular.. ahã...