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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Valei-me, meu São Cristóvão! Quem deu a carteira a essa criatura?


Hoje é dia de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas. Muita gente não sabe, mas eu tenho como hobby a hagiologia, estudo da história da vida de homens santos de acordo com a tradição católica. O que isso tem a ver? Ah sim.. Tem a ver que São Cristóvão tem uma história linguística interessante.  
Assim como muitos santos, talvez ele não tenha existido de fato, mas ficaram como bons exemplos de comportamento cristão em seu personagem pelas lendas que atravessaram o tempo. E talvez, se tenha existido mesmo, não tenha se chamado Cristóvão. 
Cristóvão tem origem no grego em Άγιος Χριστόφορος (alguém consegue ler isso?), e, posteriormente, possui seu correspondente em latim Christophorus, que, numa análise etimológica significa “aquele que leva (faros) Cristo (Christo) em seu coração”. Uma referência óbvia a seu comportamento cristão. Mais tarde, o santo passa a ser representado com o menino Jesus no ombro (assim como muitas imagens trazem-no junto a si para simbolizar o fato de levar Cristo consigo.. Lembra de Santo Antônio?). Da metáfora  de “levar Cristo no coração” para carregar Cristo de um lado para outro surgiu a sua referência de como aquele que conduz alguém fisicamente. Logo, padroeiro dos motoristas. Enfim, é isso. 
No sincretismo religioso das culturas afro, o santo corresponde a Xangô, que até onde sei não tem muita a ver com motoristas ou coisa parecida. Até por que diriam que representar o orixá associado a um motorista de ônibus por exemplo, seria preconceito, discriminação... Uma besteira dos tempo modernos.
Em tempo de engarrafamentos, brigas de trânsito e tanto estresse, precisamos mais de proteção do que nunca. E como dizia a vovó, se canja de galinha e reza nunca fez mal a ninguém, abençoai-nos, São Cristóvão.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Política: uma conta que não fecha.

A partir dos dados do TSE, pode-se verificar que um deputado gasta em sua campanha (declaradamente) uma média de 508 mil reais (sic). Entretanto, o petista Antônio Pallocci declarou ter  gasto R$ 2.300.000... Mas, enfim, vamos a matemática da coisa com uma valor modesto apresentado pelo TSE, 508 mil reais. 
Um mandato dura 48 meses e, nesse período (contando os subsídios com os encargos aplicáveis), um deputado recebe uns 23 mil reais por mês. O político que investiu aquele valor que aparece no TSE como média (R$ 508.000) ainda tem um certo lucro em seu investimento, mas e aqueles que investiram mais de 1.200.000, como o deputado Palocci, que amargam um prejuízo de mais de um milhão de reais em seu projeto. 
Isso me deixa com pena desses colegas que abnegados e desprendidos dos bens materiais pagam para trabalhar a serviço do povo. Só me resta pedir aos céus que me conceda capacidade de tamanha generosidade e altruísmo.

E que também me faça menos otário.

P.S.: Se eu te propusesse de pegar emprestado 10 mil reais e só te pagar 5 mil daqui a quatro anos, você topava? Não? Pois é, pela matemática das coisas, alguns deputados topam.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Voltamos mais uma vez à questão Criança Esperança.

Deixa eu entender mais uma vez.
Quer dizer que eu devo ajudar com R$ 5,00, no mínimo, de doação e as operadoras de telefonia não podem abrir mão de R$ 0,38 do custo da ligação? E por que eu devo abrir mão de R$ 5,00 reais e o governo não abre mão dos tributos que incidem sobre esse dinheiro? Nesse caso, eu estou doando para as criancinhas de um projeto de inclusão no interior do nordeste e para os pobres deputados que precisam custear suas campanhas para a permanência eterna no poder.

Na minha compreensão, suponho que R$ 5,00 represente mais impacto no meu orçamento do que R$ 0,38 na receita da OI, por exemplo. Por que é que caridade tem que vir sempre do lado de quem tem menos? Por a minha boa vontade tem que ajudar a enriquecer os donos da operadoras de telefonia e os cofres do governo? Por quê? Por quê?

Vamos fazer o seguinte, quando eles abrirem mão do custo de ligação e dos impostos sobre a doação, eu faço a minha doação. Até lá.. nada feito.