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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O bilhete - não se brinca com um cara desses..

Caro amigo,

Desculpa por tudo. Sei que fui duro com você, mas você me deu as costas no momento em que mais precisava. Por isso, fiquei para você como grosso, entrão e outros adjetivos pouco abonadores. Só fui ao show com a galera naquele dia porque você me ofereceu sua entrada no dia anterior. Saiba que lamento por tudo e que aquilo que lhe prometi vai ser cumprido. Sou um homem de palavra e que não guarda rancor, por isso, aquilo que combinei te passar está de pé.

Um abraço para você e quem for da sua família.


***
Então...
Ele leu em silêncio. Transpareceu no semblante um certo pavor...
Preferiu não responder.
Não se brinca com um sujeito desse...

quarta-feira, 9 de março de 2011

Todo altruísta ao extremo acaba se tornando um egoísta.

Conheci algumas pessoas na minha vida que eram tão altruístas que chegavam a ser egoístas. Pessoas que colocavam tão acima o ideal coletivo que sacrificaram a sua vida pessoal, a vida de sua família e mesmo o seu trabalho. Isso porque um dia assumiram para si a missão de salvar o mundo e esqueceram que o mundo começa a ser salvo quando conseguimos resguardar o nosso mundo. Não se trata de egoísmos, trata-se de equilíbrio nas forças, pois mesmo o altruísmo em excesso nos faz egoístas e acabamos descuidando de filhos, amigos, esposa e tantas outras pessoas que não optaram por assumir nossos ideais, mas que precisam de nossa atenção tanto quanto os outros.
Muitos colegas que conheci no meio acadêmico alegavam dedicar suas vidas à pesquisa, ao conhecimento, ao ensino e acabavam deixando de completamente lado a família, os amigos, mulher e filhos. Altruísmo? Não. Egoísmo, pois quando se faz uma escolha dessa natureza só se pensa em si mesmo e esquece que nossas decisões são norteadas por variáveis que não mais nos pertencem. E onde fica a liberdade? 
Certa vez, li que liberdade é uma mentira, pois liberdade é o direito de escolher em que prisão queremos viver. Podemos escolher, o que não podemos é fazer com que nossas escolhas se tornem a prisão compulsória de outros que dependem de nós.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Tirar o jovem da rua não resolve problema nenhum, só adia.

Tenho visto alguns programas do governo que dão uma bolsa e algumas ocupações para o jovem durante o dia. Acho louvável iniciativas dessa natureza, mas me pergunto até que ponto são efetivas para resolver o problema. Se vejo essas ações de um lado, pouco vejo por parte do mesmo provedor algo no sentido de capacitar, dar uma profissão, inserir no mercado de trabalho por meio de programas de estágio e de aprendizes. Vai lá uma iniciativa ou outra, mas os programas assistencialistas não se integram bem com isso. 
Parece-me que a preocupação é mais em atender o imediato do que pensar o jovem para os próximo 5 a 10 anos. Não gosto disso. Não vejo efeito nem boas intenções nesses programas.
Todo vez que escrevo sobre isso no saco de filó (Leia a postagem sobre o bolsa família para entender melhor) sempre vem alguém ligado a militância do partido do governo dizer que não é bem assim, que o projeto prevê isso e se não está sendo feito na minha cidade, eu deveria denunciar (EU??), mas o fato é que, pelo jeito, não está sendo feito na minha cidade nem nas cidades da pessoas que conheço. Talvez eu não conheça pessoas o suficiente, talvez não conheça cidades o suficiente, talvez eu não tenha aprendido a ser hipócrita o suficiente, talvez...
Essa coisa de dar bolsa e "ocupações" para o jovem que não sejam focadas em um planejamento de geração de renda de 5 a 10 para se obter resultado me parece uma enganação que traz muito mais más do que boas intenções.


sexta-feira, 30 de julho de 2010

Voltamos mais uma vez à questão Criança Esperança.

Deixa eu entender mais uma vez.
Quer dizer que eu devo ajudar com R$ 5,00, no mínimo, de doação e as operadoras de telefonia não podem abrir mão de R$ 0,38 do custo da ligação? E por que eu devo abrir mão de R$ 5,00 reais e o governo não abre mão dos tributos que incidem sobre esse dinheiro? Nesse caso, eu estou doando para as criancinhas de um projeto de inclusão no interior do nordeste e para os pobres deputados que precisam custear suas campanhas para a permanência eterna no poder.

Na minha compreensão, suponho que R$ 5,00 represente mais impacto no meu orçamento do que R$ 0,38 na receita da OI, por exemplo. Por que é que caridade tem que vir sempre do lado de quem tem menos? Por a minha boa vontade tem que ajudar a enriquecer os donos da operadoras de telefonia e os cofres do governo? Por quê? Por quê?

Vamos fazer o seguinte, quando eles abrirem mão do custo de ligação e dos impostos sobre a doação, eu faço a minha doação. Até lá.. nada feito.