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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Um bilhete no saco – duplo sentido...

Caro amigo,
Desculpa por tudo. Sei que fui duro com você, mas você me deu as costas no momento em que mais precisava. Por isso, fiquei para você como grosso, entrão e outros adjetivos pouco abonadores. Só fui ao show com a galera naquele dia porque você me ofereceu sua entrada no dia anterior. Saiba que lamento por tudo e que aquilo que lhe prometi vai ser cumprido. Sou um homem de palavra e que não guarda rancor, por isso, aquilo que combinei te passar está de pé.

Um abraço para você e quem for da sua família.

***
Então...
Ele leu em silêncio. Transpareceu no semblante um certo pavor...
Preferiu não responder.


Não se brinca com um sujeito desse...

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O bilhete - não se brinca com um cara desses..

Caro amigo,

Desculpa por tudo. Sei que fui duro com você, mas você me deu as costas no momento em que mais precisava. Por isso, fiquei para você como grosso, entrão e outros adjetivos pouco abonadores. Só fui ao show com a galera naquele dia porque você me ofereceu sua entrada no dia anterior. Saiba que lamento por tudo e que aquilo que lhe prometi vai ser cumprido. Sou um homem de palavra e que não guarda rancor, por isso, aquilo que combinei te passar está de pé.

Um abraço para você e quem for da sua família.


***
Então...
Ele leu em silêncio. Transpareceu no semblante um certo pavor...
Preferiu não responder.
Não se brinca com um sujeito desse...

sábado, 23 de janeiro de 2010

As coisas não precisam ter sempre sentido


Um dia eu estava assistindo a uma entrevista e o cara falava sobre o significado de alguns nomes. Lembrei dos filmes de caubóis em que o índio se chamava, Chero-toko, e os seus sempre explicavam que aquele nome significava “guerreiro selvagem que luta na lua com honra e perseverança”. E eu ficava pensando. Caramba, que poder de síntese.. tudo isso numa palavra pequeninha.
Acho que foi por conta desse poder de síntese que algumas tribos entraram em extinção. Explico. Chegou-se a um ponto tal que para o líder da tribo dar uma bronca o cara só olhava e falava: Ó...! e todos já entendiam seu sermão sobre a virtude, a honra, a sensatez e a presença de um deus imenso e bondoso que cuidava de todos. Num estágio evolutivo posterior, era só uma levantada de sobrancelha e os demais se prostravam de joelhos. Era um silêncio ensurdecedor.
Com o passar do tempo, todos morreram.. de tédio.
Mas, tudo isso é para falar que nessa busca por explicar os nomes surgem coisas absurdas e que me fizeram perder o gosto por etimologia (estudo da origem das palavras) muito cedo. Vez por outra aparece um a jornalista (sic) explicando que uma palavra se origina em uma outra expressão ou apresentando uma história mirabolante de um vocábulo. No fundo, é um chute atrás do outro, mas que é tão bem bolado que a gente sai repetindo por aí com ares de verdade universal.
Bom, salvo raríssimas exceções, me esquivo de etimologias e assumo que uma palavra significa o que ela quer dizer. Já gostei de contar que morcego vem do latim mus (rato) e cecus (cego) porque os antigos romanos acreditavam que morcegos eram ratos que envelheceram e criaram asas, mas, hoje, isso nem tanto. me agrada.
Continuo gostando das historinhas, mas para mim, morcego é um mamífero que parece com o rato e que voa. (ponto final)

P.S.: A coisa mais absurda que já ouvi foi que a expressão cuspido e escarrado para referir-se a semelhança entre pessoas vinha do termo “esculpido em carrara”. E desde quando quando alguém é igual ao outro parece com uma estátua de mármore carrara. A idéia é esculpido (semelhante fisicamente) e encarnado (semelhante no jeito de ser).

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Tempos e palavras mudam... amanhã tem mais saco. E novinho também...

Sou de um tempo em que ser lesado ou doente era algo digno de preocupação e não apelido elogioso. Tempo em que cachorras, ou eram fêmeas de cães, ou prostitutas. Lá, se foi a época em que sinistro era algo sombrio e chegava a assustar... e Velho era uma referência pop ao pai (Meu velho é gente fina!) Hoje, “véios” tem 14 anos e, muitas vezes, são também “malucos”

- Véi, maluco... Sinistro!

Sou de uma época que “um velho maluco sinistro” era uma figura sombria que tinha problemas com álcool, carregava um saco nas costas e nossas mães nos avisavam que se não fossemos obedientes, ele nos cataria para fazer sabão.
Ah sim,... e do tempo que Caracas era só a capital da Venezuela ou sujeira acumulada sobre a pele....

“Caracas, maluco”, então... Não fazia o menor sentido.
...
Se bem que Caracas e maluco, hoje, fazem tão mais sentido...

Benditas palavras que mudam sempre.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Conto erótico... mas sacanagem mesmo é amanhã. O saco atualiza geral...

A rigidez de início cede suavemente ao invadir aquele local úmido e quente. Ao entrar uns instantes para acomodar e a seguir os movimentos ritmados que param subitamente aumentando a ansiedade. Alguns minutos depois, o que resta são os líquidos que se misturam. Quando sai, vem pingando e força a utilização de cuidados para não molhar tudo pelo chão.

Ao lado, a vasilhinha com os alhos cortados com o azeite já espera para ir a panela de teflon para dourar...
Ah..macarrão ao alho e óleo... bem feito... é inesquecível

- Foi bom para você?
- Huumm
- Com queijo então...
- Aí, amor, vamos repetir.
- Calma, querida... massa engorda.
(risinhos safados)