Mostrando postagens com marcador falta de planejamento. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador falta de planejamento. Mostrar todas as postagens

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Tirar o jovem da rua não resolve problema nenhum, só adia.

Tenho visto alguns programas do governo que dão uma bolsa e algumas ocupações para o jovem durante o dia. Acho louvável iniciativas dessa natureza, mas me pergunto até que ponto são efetivas para resolver o problema. Se vejo essas ações de um lado, pouco vejo por parte do mesmo provedor algo no sentido de capacitar, dar uma profissão, inserir no mercado de trabalho por meio de programas de estágio e de aprendizes. Vai lá uma iniciativa ou outra, mas os programas assistencialistas não se integram bem com isso. 
Parece-me que a preocupação é mais em atender o imediato do que pensar o jovem para os próximo 5 a 10 anos. Não gosto disso. Não vejo efeito nem boas intenções nesses programas.
Todo vez que escrevo sobre isso no saco de filó (Leia a postagem sobre o bolsa família para entender melhor) sempre vem alguém ligado a militância do partido do governo dizer que não é bem assim, que o projeto prevê isso e se não está sendo feito na minha cidade, eu deveria denunciar (EU??), mas o fato é que, pelo jeito, não está sendo feito na minha cidade nem nas cidades da pessoas que conheço. Talvez eu não conheça pessoas o suficiente, talvez não conheça cidades o suficiente, talvez eu não tenha aprendido a ser hipócrita o suficiente, talvez...
Essa coisa de dar bolsa e "ocupações" para o jovem que não sejam focadas em um planejamento de geração de renda de 5 a 10 para se obter resultado me parece uma enganação que traz muito mais más do que boas intenções.


sábado, 28 de novembro de 2009

Sem planejar não dá. Os eternos amadores...


Outro dia eu agarrei no trânsito uns 15 minutos sem saber por quê. Foram minutos de angústia para entender que se tratava de uma obra no alfasto na pista. Até aí tudo bem. É necessário investir nisso, afinal, pagamos os impostos para dirigir em ruas com o menor número de buracos possível. Mas o que me chama a atenção é o fato de escolherem como horário ideal o de 4 horas da tarde de uma quarta-feira. Período em que o transito já começa a esboçar o quanto será ruim para as próximas horas.
No Brasil, consideram-se bons horários para podar árvores, pintar faixas, consertar alfasto períodos como horário de almoço, saída e entrada no trabalho e, por falta de planejar as obras, esses serviços se tornam uma solução a médio prazo, mas um transtorno imediato.  E que transtorno...
Quando estive nos EUA em 2000 (em NY), achei engraçado como os asfalto era lisinho sempre, como as faixas eram bem nítidas e como as árvores eram tão bem podadas. Fique pensando a que horas eles faziam isso que eu não via. E não é que descobri.... Eles usam o período pós-rush nos centros comerciais e os finais de semana nas áreas residenciais. Uma espécie de alternância de escala para tornar o serviço algo mais fácil de fazer para o funcionário e para os transeuntes, um raciocínio óbvio.
Certa vez perguntei a um colega engenheiro por que não se fazia o mesmo por aqui e ele alegou um monte de coisas: questão trabalhista, cultural, legal, estratégica... Enfim, falta absoluta de planejamento e cálculo de impacto da ação no meio em que se opera.
Somos um país ainda de pessoas que amam o que fazem e seguindo o sentido da palavra que define aqueles que fazem as coisas por amor, somos eternos amadores.