quarta-feira, 13 de julho de 2011

Onde os "defensores dos direitos humanos (sic)" se perderam

Na década de 70, 80 e 90, os arautos dos direitos humanos (jornalistas, advogados, sociólogos, esquerdistas de toda ordem etc...) ganharam espaço na mídia com uma ferrenha oposição aos regimes autoritários. Os regimes caíram um após outro como num dominó. Depois vieram as mazelas sociais, que pipocaram na mídia quando o foco não era mais a repressão política. Mas o assunto bateu.
Era preciso fica na mídia e cumprir os 15 minutos de fama e, obviamente, projeção que gerava dinheiro.
Foi aí que se perderam, pois passaram a aparecer na mídia como paladinos da causa bandida e inverteram o discurso demonstrando (???) que se você parasse no sinal e tomasse um tiro na cabeça dado por um bandido a culpa era sua que não deu oportunidade aquela pessoa que, a exemplo mito do bom selvagem de Rousseau, era puro e bom, mas corrompido pelo meio que você criou e sustenta.
Só faltava ao final do discurso um “ bem feito” culpa sua. Ops...
Aí se perderam. A escalada da violência atingiu níveis absurdos na década de 90 capitaneada pelas drogas, pelos traficantes, pelos policiais e políticos corruptos e alimentadas pelos garotinhos de classe média que não eram viciados, fumavam maconha e cheiravam pó, mas podiam parar quando quisessem. Era uma versão ilegal do “bebo socialmente” e paro quando quiser.
Do Carandiru para cá, outros tantos massacres se seguiram sob o descaso da mídia, o desinteresse da classe política e anuência da sociedade. Sabe por que? Porque as pessoas atingiram um ponto de insensibilização. Ou seja, cansaram... E diante da notícia de mais X traficantes/bandidos (ou não) mortos em uma ação da polícia, respiram aliviadas e voltam ao jantar diante da TV.
E os defensores dos direitos humanos (sic) sem a mídia, perderam a razão e entenderam que deveriam ter buscado apoiar as famílias vítimas dos marginais. Isso talvez lhes garantisse, ainda hoje, mais alguns minutinhos de exposição nesse circo de horrores da vida real.

sábado, 9 de julho de 2011

Até que nem é ruim... ou entendendo o novo sertanejo.

Por insistência da minha esposa, outro dia ouvi com mais atenção e assisti a um vídeo no YouTube de alguns novos sertanejos. Ouvi (e vi) Paula Fernandes, Victor e Leo, Fernando e Sorocaba e posso constatar duas coisas interessantes: primeiro, definitivamente, não se trata de sertanejos ao estilo dos antigos com temas de tropeiros, sabiás, joão de barro, casinha de palhoça e vai por aí. Segundo, fiquei com um gosto de que já ouvi algo parecido antes. Fiquei com aquilo na cabeça durante o dia e quando cheguei em casa no fim do trabalho digitei no YouTube alguns nomes que me deram a sensação de chegar ao ponto a que eu queria chegar.
Bingo! A nova música sertaneja em temática e arranjo e a cara do bom e velho Country americano, não aquele do velho MacDonald que tinha uma fazenda ia-ia-ou, aquilo é folclórico e só. Falo de alguns cantores como Gary Stewart (falecido em 2003), John Denver (falecido em 1997), Carrie Underwood (nova geração desse estilo) e alguns mais. Digite no youtube, ouça e compare. A minha formação musical não foi extensa (uns cinco anos ao todo irregulares de teoria e algum instrumentos), mas dá para perceber a forte semelhança.
Não tenho preconceito com relação à música, gosto da que é bem feita e bem tocada. Isso não quer dizer que eu compre CDs só porque ache isso de uma música ou que baixe da internet para ouvir no iPhone, mas me permite ouvir quando toca no rádio sem aquele preconceito de quem acha que entende tudo e que a boa é só aquela da qual ele gosta.
Em termos de produção acho que esse Country americano foi uma das coisas de mais qualidade que se produziu em termos de música nos EUA nos anos 80, 90 até os dias atuais. Vale a pena ouvir. 
O que não quer dizer que tenha CDs ou que baixei da internet (não se trata de preconceito, mas de prioridades. Prefiro X a Y, mas não descarto Y), mas não ofende aos ouvidos. 
Minha esposa tem razão os caras do sertanejo atual (os que eu ouvi) tocam direitinho.  


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Prova da OAB: reprovações e reflexões

Quando um professor reprova 10% dos alunos em seu curso estamos em um índice quase normal considerando a diversidade das pessoas. Se esse percentual chega a 40%, pode ser que haja um baixo índice da turma e demande um cuidado como um nivelamento ou processos de avaliação diversificados. Entretanto se um professor reprova mais de 90% de uma turma, eu não tenho a menor dúvida de que o problema está com ele e com seus métodos. Salvo raríssimas exceções, é pouco provável que você tenha 90% de alunos que não tiveram aproveitamento mínimo nenhum. Eu disse difícil, não impossível.
Aí é que entra a OAB – Ordem dos Advogados do Brasil – e sua prova. Todo anos são divulgados índices de reprovação altíssimos e alardeados como um troféu para expor o rigor (sic) da Ordem e ao mesmo tempo as péssimas condições (sic) de ensino das instituições de ensino superior do Brasil. 
Sou avaliador do MEC há anos e sei muito bem as condições de ensino no Brasil nas quatro regiões onde, aliás, já estive a serviço do órgão e posso afirmar que se não estamos em um padrão de primeiro mundo, os índices da OAB não refletem nem de longe a realidade do ensino.
Aprendi como professor que a avaliação deve ser uma medida de aproveitamento que me sirva para o planejamento de minhas ações. O curso de Direito e o curso de Medicina, por exemplo, são tão focados pelo MEC que os parâmetros que avaliam os dois são diferenciados e mais rígidos do que o de outros cursos e isso já vem acontecendo há tempos. E, ainda assim, esses dois órgão de classe (OAB e Conselho Federal ou regionais de Medicina – que aliás não são órgãos de ensino, mas de classe) seguem aplicando seus exames e mostrando resultados cada dia piores. Caminhamos rumo ao zero absoluto. 
Lembremos sempre: órgão que regulamenta e fiscaliza ensino no Brasil é o MEC e os números não mostram essa espécie de apocalipse total na educação que os órgão de classe identificam com suas provas. Ficam então três perguntas:
Será que isso reflete a realidade?
Será que o problema está com os alunos?
A quem interessa que os resultados sejam progressivamente piores a cada ano?


segunda-feira, 4 de julho de 2011

Você sabe o que quer dizer aporia?

Acabei de assistir a Tropa de Elite 2. Pois é.. não vou contar a história do filme e nem dizer que o mocinho morre no final, pois é um filme em que os limites do mocinho e do bandido se confundem. Demorei a assistir uma vez que com criança pequena em casa, pouco tempo resta para sentar em frente a uma TV e assistir a um filme com calma e atenção. Mas os meus pequenos concederam a mim e minha esposa a graça de fazermos tal proeza ontem à noite. Sou-lhes grato por isso. 
O filme pode ser definido como um ícone da aporia que é uma palavra grega que expressa uma situação de impasse, sem saída, contradição que nos deixa sem rumo. Melhor do que o primeiro filme da série, gera um impasse pela maneira como mostra uma estrutura cancerígena da corrupção no poder e acentua a impunidade. 
Ao contrário de filmes como aqueles em que o bem vence o mal e nos deixam com a vontade de que a vida real fosse assim, terminamos, após assistir ao filme Tropa de Elite 2, com a amarga sensação de que não merecíamos que a vida real fosse assim. O que fazer? Pois é.. É aí que entra a aporia. Bate uma sensação de “sem saída” e nem os “mocinhos” nos asseguram que estamos bem acompanhados.
Pois é... Aporia. Se não assistiu ao filme faça-o e entenda melhor o que eu tento dizer no curto espaço de uma postagem. O BOPE, as milícias, os políticos, o sistema que eu sustento com 4 meses anuais do meu trabalho me arremessaram, por via da “ficção(?)” na cama com o amargo gosto de aporia.
No final, um político discursa no conselho de “ética” da câmara em Brasília sob a acusação de envolvimento com o crime organizado e sentimos que aquela história de "a vida imita a arte" dói quando acontece no nosso quintal. 
Acordei pela manhã, escovei os dentes, mas o gosto ainda persiste... Procuro um chiclete... Mas de nada adiantará. O gosto persistirá.

sábado, 2 de julho de 2011

Autoajuda até que ajuda quem precisa de ajuda

Outro dia um aluno veio me perguntar o que eu achava de autoajuda. Não sem primeiro descer a ripa em todo tipo de livro ou audio de autoajuda. Nunca levei a sério esse tipo de literatura talvez porque nunca tenha precisado de ser “autoajudado”. Tenho um psicanalista (e psiquiatra para me ajudar, sem auto, só ele mesmo). Mas fico pensando que há pessoas que não dispõem de tempo (ou tempo $$$) para ser auxiliado a superar suas paranoias do dia-a-dia e torná-los mentalmente mais saudáveis e, nessa hora, um livro em uma estante de banca escrito “Só é rico, bonito e sedutor quem quer: seja você agora” ou o “Sucesso em 10 lições” pode representar um grande auxílio. É uma questão de crer naquilo, pois as grandes mudanças ocorrem a partir daquilo em que nós cremos, de dentro para fora mesmo.
Normalmente, essa literatura é pobre de estrutura mais rica de lugares-comuns que precisamos ouvir como o destino conspira pelo seu sucesso ou o rio da vida impulsiona seu barco, use essa força, ou mesmo Deus te escolheu para ser feliz, seja! (Adoro esses imperativos. Fico até sem graça de dizer não). 
Chegamos em um momento da existência humana que cultuamos o óbvio necessário diante da imensa estupidez das massas. O óbvio nos redime e nos remete ao eixo do pensamento. Dê limites aos seus filhos para que eles sejam pessoas melhores. ÓBVIO! Mas, agora precisa ser dito.
Não desmereço quem escreve, nem quem lê, nem quem crê. Há uma demanda por esse tipo de ideia nos tempos atuais e se há uma demanda é porque, de alguma forma ela é necessária. Então sejamos “autoajudados”..
Pelo menos quem o deseja.

P.S.: Mas por favor, não me mande arquivos de powerpoint com mensagens de qualquer coisa motivacional, principalmente, autoajuda. Fico desmotivado.

Ah sim.. Antes que me critiquem, a palavra autoajuda é grafada assim mesmo pelo novo acordo ortográfico. Prefixo AUTO + vogal diferente da que está no prefixo, não há hífen mais na palavra. Por exemplo, autoestima...

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Quem nunca fez que atire a primeira pedra..


  • Cantar músicas em inglês repetindo sons que nada se aproximam do que o cara da letra está dizendo;
  • Beber água no gargalo quando abre a geladeira e ninguém está por perto;
  • Soltar um pum dentro de carro fechado sozinho e bater arrependimento posterior ao fato;
  • Fingir que está dormindo quando alguém pergunta: fulano(a),cê tá dormindo?
  • (Homens)Ficar na expectativa de um movimento ideal de corpo para a plena visualização diante de um decote promissor;
  • Achar que é alguém muito azarado só porque na sua vez acabou o que estava sendo distribuído;
  • Disfarçar que nem notou o cacoete, dente sujo ou uma baita mancha cabeluda de alguma pessoa com quem se conversa;
  • Meter o dedo na boca quando ninguém vê para tirar um pedaço de milho de pipoca que está incomodando desde a saída do cinema;
  • Mentir para não ir à escola;
  • Fuçar no nariz quando ninguém está vendo;
  • Lamber a tampa do iogurte para aproveitar;
  • Mentir dizendo que está de saída ao telefone para encurtar a conversa;
  • Dizer para o cara do telemarketing que está dirigindo quando atende o celular, mesmo estando em casa sentado no sofá;
  • Dizer para a namorada/esposa que nem notou que a roupa da fulana deixava tudo a mostra;
  • Fuçar um machucado quase cicatrizado e atrapalhar todo o processo que já estava quase concluído;
  • (Homens) Ver uma mulher bonita chupando pirulito e pensar besteira (quase inevitável);
  • No restaurante, ficar tenso em como vai ser dividida aquela baita conta em que você só bebeu um guaraná e comeu alguns bolinhos de aipim e o povo todo todo tomou dezenas de cervejas e comeu dezenas de bolinhos de bacalhau;
  • Dizer: De nada. Não foi nada. Mesmo quando deu um baita trabalho para fazer aquilo que foi feito.

Enfim, a eterna arte de fazer uma baita cara pau e dizer: olha, nem notei. Quando todo mundo notou e constrangeu o protagonista do fato.

Conclusão: viver é a eterna arte do poker face.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O saco de filó mudou, agora você participa com seu texto

Nunca quis mexer no formato do Saco de Filó. Resisti durante anos a trocar um pouco a cara antiga e quanto a abrir o blog à contribuição externa, mais resisti ainda. Mas sabe que depois de quase 4 anos de blogue, acho que chegou a hora. Afinal, são mais de 400 leitores de feed, 330 seguidores do meu perfil (profmleite) no Dihitt, 370 seguidores pelo Google, 2870 seguidores do blog no Dihitt (8º Blogue do ranking geral e 1º na categoria Opinião) e uma média de 1400 Leitores por semana. Fico feliz que, despretensiosamente, tenha chegado a esses números. 
Alguém diria, mas o que são 1400 acessos na internet? Pois é... em acesso não é nada, mas em leitores já me coloca num patamar de blogueiros lidos sem promoção, sem troca de selo, sem troca de link, sem troca de textos de louvor mútuo. Além do mais, se eu quisesse acesso indiscriminadamente, teria feito um site de vídeos e fotos pornôs amadoras e teria mais de 10000 acessos/dia. Mas não é essa a ideia. Leio vários blogues e sou lido, pelo prazer de ler. Ou seja, Ars Gratia Artis A arte para e pela arte, no caso, de escrever.
Não vivo disso e nem pretendo viver. Divirto-me com isso. Sou blogueiro amador mesmo.. daqueles que se ligam o radical da palavra, que faz por amor, e só.
Enfim, o que muda a partir de fins julho...

As postagem serão atualizadas às terças, quintas e sábados no seguinte formato:

Sábado - Curta história
Uma série de microcontos dentro do padrão saco de filó, humor, ironia, reflexão. Sempre no formato de número de linhas e de palavras que consagrou o blogue.

Terça-feira - Comenta aí...
Texto já padrão do sacodefilo com comentários e opiniões sobre o cotidiano e o mundo dos blogues. 

Quinta-feira - Dia de visita
Espaço aberto para leitores, colaboradores enviarem seus textos que serão lidos e, se necessário revisados e publicados no Saco de Filó com os devidos créditos, email, referência e blogue do autor como link. 

Para participar mande um texto de 200 a 300 palavras para o email profmleite@sacodefilo.com que selecionaremos os mais adequados ao perfil do blogue e entraremos em contato para o pedido de autorização de publicação. O seu texto será publicado e o seu blogue será colocado na lista de parceiros na página parceiros do Saco. A partir daí, faça um banner de até 120 X 60 pixels que, depois da sua 5ª contribuição publicada, seu blogue passará a estar na página inicial do saco de filó.

O novo formato entra em funcionamento a partir da última semana de julho de 2011 (25/07).

A equipe do saco de filó aguarda sua participação
(a equipe, no caso, sou eu mesmo...rs)

sábado, 25 de junho de 2011

O Brasileiro e o complexo de vira-lata.

Em 1958, vivíamos o que definia Nelson Rodrigues como complexo de vira-lata. Resultado, obviamente, de uma maçaroca de teorias escalafobéticas de que a mestiçagem ora nos fazia um povo de párias, ora um povo de heróis, enfim, antes de tudo, um forte, concluía Euclides da Cunha. A seleção foi para a Suécia com os jornais propagando o turismo canarinho. Talvez, à exceção de Nelson e Mário Rodrigues, seu irmão e grande jornalista esportivo, todos tinham como certa a nossa vergonha nessa Copa.
Entretanto, não foi assim, em meio dribles de Garrincha, Pelé, Zagallo e outros, voltamos com o título. O primeiro, aquele que não veio em 1950 no Maracanã. Recuperamos, ou melhor, começamos a construir uma autoestima como povo. 
Já ouvi gente dizendo que os países do norte forjaram seu caráter nas guerras e privações. Nós não teríamos como forjar esse caráter e essa identidade, afinal, de qual guerra podemos tirar grandes lições e privações? Bem, até agora, felizmente nenhuma. Fundamos nosso orgulho, então, em ser a nação que ganhou 5 Copas do Mundo, que mostrou sua superioridade entre quatro linhas de um gramado. Ou entre as quatro linhas de uma quadra de vôlei. 
Mas não. Cadê o sangue dos mártires? Cadê as privações do povo? Cadê? Não tem. No ápice de nosso orgulho nacionalista, temos a imagem de um homem de camisa amarela erguendo uma taça dourada enquanto outros comemoram ao seu redor. Um narrador histriônico grita: Brasil, Brasil, Brasil...
Não há imagens de soldados, nem de bandeiras ensaguentadas, nem de mães que choram os filhos perdidos na batalha... Por causa disso, inculcou-se que somos um povo vira-lata, sem fibra, sem brio.
Se esse é o custo da identidade, permita o destino que sejamos vira-latas, hoje e sempre... 190 milhões de felizes vira-latas.


quarta-feira, 22 de junho de 2011

O chato "essencial"

Você posta um texto falando que gordinhos tendem a mentir dizendo que não comem nada e ele, o sujeito chato em sua essência, coloca um comentário dizendo que você deveria respeitar as pessoas e seus problemas de compulsão. Você escreve uma postagem sobre um aspecto ruim em uma cidade e ele manda um comentário dizendo que você não tem o direito de falar nada sobre nenhuma cidade, afinal, você mora em uma cidade pequena, sem nada etc. Você por fim, escreve um texto que critica uma tecnologia ou uma nova moda e o cara essencialmente chato lá vem com seu sermão de quem é você para falar mal daquilo. Você já fez melhor? Diz ele... 
O chato essencial tem necessidade quase que vital de ser aquilo que ele é melhor, chato pra cacete. Levantar polêmicas que não tem fim, não tem pé, o que se dirá de cabeça... O que ele precisa é da polêmica estéril e eterna. Vasculha blogues e sites dando opiniões sempre contra qualquer coisa. A lógica é simples. Você critica a postura de um político e ele usa argumentos do tipo: todos fazem isso, estão pegando o cara para Cristo. Você é membro da imprensa golpista (a expressão mais imbecil que já ouvi em 40 anos de vida) e não tem proposta e não quer deixar quem está no governo trabalhar e, por fim, o clássico: quem você pensa que é?
E a resposta para isso eu já tenho consolidada.
Eu sou um tolo desocupado que perde seu precioso tempo lendo os comentários do eterno chato essencial.

Comentário clássico: Quem você pensa que é para rotular alguém como chato essencial? Com certeza, você se acha muito esperto.. e bla, bla, bla...
Ass.: O chato essencial

P.S.: Do fundo do meu coração: vá para o diabo que te carregue. E fim de papo.