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domingo, 2 de agosto de 2015

Meu ideal também seria fazer isso, Mestre Rubem..

Em 1967, Rubem Braga publicou uma crônica chamada “Meu ideal seria escrever” que reflete todo o anseio daquele que quer mudar alguma coisa no mundo. Não se trata de mudar o mundo já que isso é de uma pretensão absurda, uma vez quem nem mesmo conseguimos mudar pequenos maus hábitos de nós mesmo. Mudar algo no mundo é alterar o espírito de certas coisas que, por fim, gerariam uma reação em cadeia mudando o espírito de outras e outras e outras.
Pois eu também tenho como ideal escrever uma história tão engraçada e espirituosa que aquela moça que está lendo da tela do smartphone dentro do ônibus, cansada, estressada, além da idade do viço da juventude e ainda amargando a solidão de um jantar com comida de microondas, esquecesse os amores que se foram, que não deram certo e abrisse um sorriso leve que a libertaria por alguns instantes de um gosto de fel nas memórias.

domingo, 4 de janeiro de 2015

Gênero textual: discurso de eliminação de BBB

Como construir um discurso do Bial de eliminação em paredão.
Curso prático em uma lição

Depois de vários contatos dos brothers com as famílias via TV de LCD (comprei uma daquela) e ver que os caras repetirem sempre as mesmas coisas: ó, a tia lalá, O Zecão... caraca!.. Meu pai, minha mãe, a Aninha... caraca! O Alfredo, o Jão, o Pepe...caraca... (preste atenção que eles colocam a mão boca sempre que apontam para a TV. Será isso um sinal?), chega o Bial com um discurso que segue um padrão. Eis aqui a fórmula do mais do mesmo de sempre:

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O saco de filó mudou, agora você participa com seu texto

Nunca quis mexer no formato do Saco de Filó. Resisti durante anos a trocar um pouco a cara antiga e quanto a abrir o blog à contribuição externa, mais resisti ainda. Mas sabe que depois de quase 4 anos de blogue, acho que chegou a hora. Afinal, são mais de 400 leitores de feed, 330 seguidores do meu perfil (profmleite) no Dihitt, 370 seguidores pelo Google, 2870 seguidores do blog no Dihitt (8º Blogue do ranking geral e 1º na categoria Opinião) e uma média de 1400 Leitores por semana. Fico feliz que, despretensiosamente, tenha chegado a esses números. 
Alguém diria, mas o que são 1400 acessos na internet? Pois é... em acesso não é nada, mas em leitores já me coloca num patamar de blogueiros lidos sem promoção, sem troca de selo, sem troca de link, sem troca de textos de louvor mútuo. Além do mais, se eu quisesse acesso indiscriminadamente, teria feito um site de vídeos e fotos pornôs amadoras e teria mais de 10000 acessos/dia. Mas não é essa a ideia. Leio vários blogues e sou lido, pelo prazer de ler. Ou seja, Ars Gratia Artis A arte para e pela arte, no caso, de escrever.
Não vivo disso e nem pretendo viver. Divirto-me com isso. Sou blogueiro amador mesmo.. daqueles que se ligam o radical da palavra, que faz por amor, e só.
Enfim, o que muda a partir de fins julho...

As postagem serão atualizadas às terças, quintas e sábados no seguinte formato:

Sábado - Curta história
Uma série de microcontos dentro do padrão saco de filó, humor, ironia, reflexão. Sempre no formato de número de linhas e de palavras que consagrou o blogue.

Terça-feira - Comenta aí...
Texto já padrão do sacodefilo com comentários e opiniões sobre o cotidiano e o mundo dos blogues. 

Quinta-feira - Dia de visita
Espaço aberto para leitores, colaboradores enviarem seus textos que serão lidos e, se necessário revisados e publicados no Saco de Filó com os devidos créditos, email, referência e blogue do autor como link. 

Para participar mande um texto de 200 a 300 palavras para o email profmleite@sacodefilo.com que selecionaremos os mais adequados ao perfil do blogue e entraremos em contato para o pedido de autorização de publicação. O seu texto será publicado e o seu blogue será colocado na lista de parceiros na página parceiros do Saco. A partir daí, faça um banner de até 120 X 60 pixels que, depois da sua 5ª contribuição publicada, seu blogue passará a estar na página inicial do saco de filó.

O novo formato entra em funcionamento a partir da última semana de julho de 2011 (25/07).

A equipe do saco de filó aguarda sua participação
(a equipe, no caso, sou eu mesmo...rs)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Nada de novo sob o céu do humor?

Há muito tempo só assisto às comédias americanas dos canais por assinatura por considerar que vivemos uma entressafra de bons roteiristas e nos EUA, parece-me que brotam em esquinas. Não sei.. pode parecer impressão mesmo, mas tirando Bruno Mazzeo, Fernanda Young e mais alguns desse círculo de redatores, a coisa anda feia por aqui. Zorra total já esgotou a fórmula até como programa de revelação de talentos. Verdade seja dita, há anos está muito ruim. Praça é nossa então, nem se fala. É triste, mas de Casseta e Planeta até Tom Cavalcanti e Pânico na TV, constatamos que a fórmula de fazer rir esgotou. E agora, José?
Bom, numa das minhas viagens de trabalho, tive a oportunidade de, em uma noite de tédio em hotel, zapear daqui e dali e achar na MTV, que eu só achava que apresentava clips e apresentadores estereotipados, alguns programas de humor me fizeram lamentar por não estar no pacote de canais da minha SKY (aliás, nem sei se tem a MTV atualmente na SKY). Bom, o fato é que me surpreendeu a qualidade de humor de alguns rapazes como Marcelo Adnet, Rafel Queiroga e uma galera muito fera. Os caras fazem um humor inteligente que ainda busca encontrar a mão exata da coisa, mas estão no caminho certo. Observação do cotidiano e reprodução de um non sense que me fazem sentir saudade dos tempos de Planeta Diário e mesmo de Monty Python, o grupo inglês que criou maravilhas como A Vida de Brian.
Há um vídeo no You tube em que eles criam uma paródia de funks com as famosas (sic) Gaiola das  Popozudas e criam o Gaiola das Cabeçudas (Vale a pena ver  versos como “Qual a diferença entre Luthero e o Kant? Um é iluminista o outro, protestante..) E a criatividade segue com uma versão acústica dos funks proibidões como Árvore Seca e Atoladinha. Só vendo para crer. Risada garantida e capacidade inventiva à flor da pele.
Ainda há esperança. Aos poucos volto a garimpar a mídia de humor nacional com esperança de vida inteligente aqui dentro.