Em uma sociedade capitalista, quando um não trabalha e come e se veste é porque outro está trabalhando por dois para ele comer e se vestir. Quando o camarada abandona seu posto produtivo (se é que ele o tem) e parte para a rua a fim de quebrar coisas que lhe estão pela frente, confrontar polícia, usar bombas e rojões, alguma coisa o motiva além de um idealismo que, no fundo é conversa mole para boi dormir. No final desse arco-íris, temos sempre o mesmo pote de ouro, dinheiro e poder. Não necessariamente nessa ordem.
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Coisas sobre os homens... é sempre legal saber (coletânea web)
1. Fale o que pensa. Não é por mal, mas não somos muito bons com indiretas;
2. Quando fizermos uma cagada, fale somente uma vez. Não precisa repetir 2354 vezes a mesma coisa. Nós entendemos de primeira;
3. Você fica extremamente sexy com aquele seu pijama velhinho de algodão. Aliás, até com calcinha bege você fica sexy... nós gostamos de sexo e não de roupas;
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Qual o preço da justiça das ruas?
Existe um abismo entre o que pensamos, o que falamos e o que fazemos. A sociedade criou um sistema de coerção (para o bem da nossa convivência) que permite que essas três instâncias da nossa existências sejam bem policiadas. O que fazemos é restrito por leis que limitam as ações e garantem os direitos de nossos semelhantes, o que falamos é limitado pelo senso comum e pelo politicamente correto que nos dá fronteiras em que nossas palavras seriam agressivas e feririam o próximo. Por fim, restou o que pensamos. Um território quase incontrolável e desprovido, muitas vezes, de todo e qualquer limite que não os definidos pelos instintos animais mais primitivos nossos, proteção, destruição, vingança e vai por aí.
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Tudo tua culpa...
A imensa maioria das pessoas que conheço e com quem convivo possuem uma capacidade surpreendente de achar culpados. Diante de um problema, todas as energias se convergem no sentido de encontrar um culpado que não seja ele mesmo, é óbvio.
O fato é que, nessa vida, conheci pouquíssima gente que vê o resultado negativo, analisa e conclui, “fiz besteira”. O responsável fui eu mesmo porque fui negligente, porque não estava à altura de dar conta, porque fui incompetente de verdade.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Da geração Coca-cola só ficou um arroto...
Hoje, as passagens no Rio subiram de 2,75 para 3,00 reais e esse aumento de uns 9% me fez lembrar aquela histeria coletiva em junho do ano passado. Manter a lucidez em meio a uma legião de bonecos de fantoches de redes sociais gritando “não é pelos 0,20” foi esforço quase insano. Vi gente boa e que eu, até então, considerava inteligente gritando no facebook “o gigante acordou!” E eu pensava “caramba, que gigante?”. Por fim, lembrei de um colega de rede social que eu considerava um idiota, mas não um idiota perfeito (afinal, ninguém é perfeito) que postou que estava detonando os reacionários do seus grupos de amigos. Por reacionários, entendam, todos que discordavam da histeria coletiva vigente.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Malhando a coisa errada...
Quando eu era mais novo malhava para ficar sarado, hoje, malho na expectativa de não ficar doente. E isso me basta. Fico realmente impressionado (e penalizado) com as pessoas que andam obcecadas por isso e acredito que os vermes ficarão satisfeitos ao devorarem um defunto tão em forma no futuro.
Vejo uma obsessão que tomou conta das pessoas em não comer nada, malhar muito, tirar medidas para ver se a delas se encontra perto da perfeição e, na verdade, nunca se encontram, pois a perfeição é como a ponta do nariz para os olhos. Quando um chega, o outro já está um pouco à frente.
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Mentiras e verdades da mídia
Mentira deslavada é o nome se dá a tudo que a mídia divulga e que contraria nossa opinião ou interesse. Já verdade, é aquilo que a mesma mídia divulga e que serve como dados para endossar nossas opiniões e garantir a manutenção de nossos interesses.
Se um jornal divulga dados negativos quanto ao índice de empregos no país, por exemplo, trata-se de uma mídia golpista, tendenciosa e manipuladora. Entretanto, se esse mesmo jornal divulga números favoráveis, esses dados são usados para comprovar as ideias que defendemos...
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
A questão do "rolezinho" sob outra ótica
Tudo bem.. eu sei que pensar no contrafluxo do senso comum é quase um crime inafiançável, mas vou correr esse risco. Essa história de rolezinho não tem nada de conotação de luta por direitos civis, igualdade etc... Isso é balela!
Não se está lutando pelo direito de ir ao shopping. Esse direito, as pessoas sempre tiveram e, se houve algum tipo de discriminação algum momento, foi divulgado pela mídia e e punido de acordo com a lei.
Isso é frustante para maioria das pessoas que buscam discriminação em tudo e todos que estão em volta. Não digo que não haja preconceito no Brasil, seria hipocrisia, mas ficar achando preconceito e discriminação em TUDO já é uma patologia e precisaria de tratamento psiquiátrico e não de incentivo.
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Triste é não ter e ter que ter pra dar
Tem uma música do Djavan chamada Esquinas que diz “sabe lá o que é não ter e ter que ter pra dar”. Acho que, quando a gente entende isso, alguma coisa muda por dentro realmente.
Não receber quando se espera algo é dolorido, mas ter que ter para dar e não ter o que dar, tendo a consciência disso, é mais pesado ainda. A única vantagem de estar na posição de quem não tem pra dar é que, na imensa maioria das vezes, a vida poupa a pessoa da consciência dessa condição e, de certa forma, alivia o que seria uma dor e frustração maior do que a de quem não recebe.
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