quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Todo político sempre deseja o bem estar do povo


Nunca tive dúvidas de que qualquer político, mesmo os mais vis e torpes representantes do povo(??) deseje o bem estar das pessoas. Até porque isso lhes daria mais tempo no poder. Segundo Maquiavel, o fim das ações de quem está no poder é fazer tudo para continuar no poder (independente do que seja o "tudo").
Entretanto, esses mesmos políticos não atingem esse objetivo por duas razões muitos simples: falta-lhes competência e tempo. Competência para colocar em ação os projetos, pois para chegar aonde chegaram precisam fazer pactos com deus e o diabo e, quando assumem, o seu raio de ação é pouco para pagar as contas que herdou para a eternidade.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Loucura não é contagiosa

Se o seu parceiro ou sua parceira, ou seu colega de trabalho, ou seu amigo de infância é desequilibrado isso é um problema que começa e termina nele. Torna-se um problema seu quando, na convivência, extrapola os limites dele e faz de você alguém desequilibrado também. 
Há pessoas que possuem obsessão com o corpo, com mania de limpeza, com perseguição, com doença, enfim, mania de alguma coisa que a classificaria como um biruta socialmente enquadrado. 

- Você é louco?
- Sim. Mas só socialmente.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Eu, o monstro - Bom dia!

Eu, aos 42 anos, me assumo como uma anomalia social, uma violação acintosa do senso comum, enfim, uma aberração. Isso custou a ser aceito por mim. O fato é que não consigo compactuar com certas coisas que parecem ser normais, daí, eu ser essa criatura bizarra. 
Bom, vamos lá. Acordo cedo e de excelente humor sempre. Durmo pouco (5 a 6 horas noite) e, sinceramente, detesto dormir muito. Gosto de segundas-feiras, não gosto é de domingo. Acho chato para caramba. 
Não gosto de férias prolongadas, prefiro 10 folgas de 3 dias a uma de 40. Lugar bom para mim é com pouca gente. Muita gente, muito barulho... Definitivamente, não gosto. Isso me cansa e me irrita. Não vou a festas e bebo porque acho que se a festa é legal, eu não preciso me drogar para curtir (ou suportar). Pela lógica, a gente deveria se drogar para suportar fila de banco e repartição pública, mas não coisas que são para serem legais.

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Todo imbecil....

Todo imbecil se pergunta por que ajudar pessoas que moram tão longe atingidas por catástrofes quando há pessoas por perto precisando de ajuda. Todo idiota acredita que postar meme sobre meio ambiente, causas sociais ou pregação ideológica no facebook o torna alguém melhor. Todo babaca se pergunta por que se preocupar com animais se há pessoas sofrendo. Embora ele mesmo não faça nada nem pelos animais, nem pelas pessoas. Todo boçal acredita que palavras bonitas substituem ações. Todo ignorante tem certeza de que há um Deus que ama aquele que reza todos os dias, mas não faz nada pelo próximo. Ama e privilegia aquele que tira um dia para rezar/louvar/orar e se nega a tirar o mesmo dia para amenizar a dor de quem sofre ou dar atenção a quem precisa. Esquece em sua cegueira que  a mais bela das orações são as suas ações que ecoam pelo universo e realmente mudam as histórias.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Futebol é assim mesmo...

Queridos colegas torcedores do Fluminense e do Vasco,

Aprendam uma coisa
Nós, torcedores, não ganhamos nada a não ser o prazer de sacanear o outro colega quando o time dele perde. Lembrem que pegaram pesado quando o Flamengo tomou um sacode do América do México no Maracanã (2008)... E o sacode do Santo André no final da Copa do Brasil (2005). Fomos sacaneados por semanas. Isso entre outros vexames esquecíveis... ou quase. Enfim, faz parte.
Isso sem falar no gol de barriga do Renato Gaúcho em 1995... Cruel... até hoje sacaneiam.
É isso. Um dia é da caça, outro do caçador. Não adianta ficar putinho, não adianta dar chilique babaquinha até porque não estão lhe pagando para se doer pelo seu time.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Cremes e suas finalidades... o povo sempre inovando.

Entendeu o porquê daquele pessoa te olhar com aquela cara de bunda... Creme para hemorróidas no rosto... Mas peraí... e o creme para rugas? Ela anda passando onde? Ai, meu Deus... :-o

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

"Trocando de biquini sem parar" e outras coisas mal ouvidas

Reconheço que, como minha esposa diz, não ouço bem as coisas e acabo entendendo tudo errado. Mas me limito a entender errado e não repetir, pelo menos, não muito. Por outro lado, conheço gente que entende errado, enche a boca e sai repetindo ad nauseam. Até porque não sabe que está errado até que tirem um sarro da cara dele(a). No campo da música, a coisa assume proporções impressionantes e basta um pouquinho de atenção para ver gente cantando “do que a terra, margarida, teus risonhos, lindos campos têm mais flores...”. Tudo bem, vá lá.. Ninguém usa a palavra garrida.. ainda mais "MAIS GARRIDA"... Agora, a palavra margarida tem um uso bem difundido, desde a namorada do Donald até a florzinha. Mas o que me diverte foi o que já ouvi e vi... Cantem comigo e se quiser veja o link para a música certa.

"Se alembra" dessa paixão, faz sorrir ou faz chorar.. (A lenda, cantada pela Sandy e Júnior)
Se o quê??? Ah.. eu “me alembro” sim..

Um novo tempo, “apesar dos amigos” (Novo tempo, Ivan Lins)
Pô.. esse cara tá mal de amigos, hein.

sábado, 20 de julho de 2013

O papa é um cara legal.

O papa é um cara legal. Não é franciscano, símbolo da simplicidade, mas adotou o nome de Francisco. Mal entrou no cargo e já chamou o pessoal da administração do Vaticano de jeito, cortou privilégios e deu uma arrumada administrativa na casa. Ele é visivelmente austero com gastos e não compactua com luxos e privilégios. A começar pelos que lhe são concedidos.. Isso é liderar pelo exemplo.
Para os argentinos que queriam ver sua posse no vaticano, pediu que usassem o dinheiro na caridade e não em uma viagem só para vê-lo. Recentemente, pediu que retirassem uma estátua que fizeram dele em tamanho natural. O papa tem aversão ao culto a personalidade. Coisa que quem está no poder adora… fotos, estátuas e nomes…

domingo, 7 de julho de 2013

O Gigante voltou a dormir...

Optei por ficar em silêncio durante o calor da manifestações uma vez que qualquer um que pensasse um pouco diferente do geral seria odiado e, em tempos possíveis, executado em praça pública. Mas agora que o #ogigantevoltoupracaminha é hora de pensar um pouco.
Não adianta explodir em ira nas ruas e na época das eleições eleger os mesmos caras de sempre. Resposta, em sistema democrático se dá nas urnas, não nas ruas. Sobre o vandalismos de alguns pouco eu nem falo nada, pois era uma minoria de imbecis que acredita que as coisas mudam na base da porrada. Não. Não mudam e ainda abrem precedente para que a violência seja usada por parte das forças públicas. Violência legitima violência. Mas, no fundo, é isso que se quer, pois o sonho de todo pseudo herói revolucionário é virar mártir. 
Eu sempre, me pergunto quantos daqueles milhares nas ruas não aceitariam um emprego público para ganhar e não ter que ir lá, quantos não ofereciam um trocado para um policial para aliviar uma penalidade por infração à lei, quantos não contariam um mentira para justificar sua falta grosseira no trabalho, quantos não ficariam com troco a mais, quantos não usariam o acostamento e faixa seletiva com pista particular, quantos não pagariam para ter uma vaga comprada em um concurso público para si ou para um filho, quantos não comprariam um gabarito para uma vaga em uma faculdade disputada, quantos não furariam uma fila alegando pressa, quantos não beberiam, pegariam o carro e se negariam a fazer o teste do bafômetro alegando seu direito constitucional de não gerar provas contra si mesmo, quantos não acham normal o filho colar na escola, afinal, quem não cola não sai da escola, não é mesmo?… E vai por aí.
É isso. Um país não se muda com multidões barulhentas. Os políticos empreendem meia dúzia de alterações no calor das coisas, ganham tempo com a burocracia dos processos e com o tempo, tudo remota a normalidade de sempre. 
Um país se muda com comportamentos que se adotam para a vida cotidiana. E o ódio aos políticos me surpreende, pois se lá estão é porque são o reflexo das pessoas pessoas que os elegem (muitos ali no meio da multidão revoltada). O ódio, nesse caso, era para ser contra si mesmo. Sugiro até um autoflagelação no recanto do lar... quem sabe? Chicotes, camas de pregos.. sei lá.
Agora que o gigante voltou para caminha é hora de entender que esse gigante não existe e nunca vai existir. O que de fato existe é uma mudança grande que deve ser emprendida no pequeno universo de cada um. Qualquer outra coisa fora disso, é firula e oba-oba para estrangeiro ver e a mídia ganhar dinheiro com reportagens.