"Em fevereiro, em fevereiro... tem carnaval, tem carnaval..." (Esse ano veio em Março...) já diz a musiquinha do século passado. E tem mesmo, sempre, tudo igual, de novo, outra vez, o mesmo. A Globo vai mostrar flashes do carnaval de Pernambuco com um monte de gente jogando as pernas para frente com sombrinha na mão e o tal do Galo da Madrugada com aqueles bonecões que parece coisa de trabalho escolar. Na Bahia, vários trios elétricos com um monte de gente suada atrás e sempre há uma dança nova exatamente igual a velha, mas com nome de impacto (esse ano é o Lepo-lepo que, sabe lá Deus que merda é essa...).
segunda-feira, 3 de março de 2014
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Propagandas que nos fazem pensar.... besteira.
Há alguns comerciais atualmente que me deixam sempre encucado. Um é o do Activia. Um iogurte que facilita o funcionamento do intestino. Uma vez que é um problema predominante de mulheres (Homens são mais propensos a fazerem merda… #énois) ele sempre traz mulheres que se encontram em lugares públicos e, logo depois de um “Oi” já entram no papo de como vai o seu intestino. Sinceramente, não sei o que as mulheres conversam, mas eu estranharia se um colega me perguntasse: e aí, fez cocô hoje? Putz, que papinho merda!
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Todos somos substituíveis…
Falar isso em um mundo de politicamente correto é colocar a cara na reta da rajada de metralhadoras. Mas vamos lá.... É óbvio que não estamos falando do aspecto afetivo da questão. Se gostamos de alguém, não dá para substituir esse alguém por outro e gostar exatamente igual.
Entretanto, no ambiente de trabalho esse discurso não cola e só serve quando sua intenção é fazer com que a autoestima das pessoas melhore um pouquinho e elas sintam que são mais importantes do que realmente são.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
A cômoda poltrona da “vítima”, a inversão dos papéis
Vivemos em uma triste e esquizofrênica era em que ser vítima é o sonho inconsciente de muitos que, enquadrados em uma minoria (sic) podem invocar para si direitos de proteção do estado e legitimação de qualquer asneira que ele fizer. Trabalhei com um cara, certa vez, que fazia muita besteira no ambiente de trabalho e toda vez que o acuavam ele disparava: fazem isso porque eu sou X.
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
A lógica obscura e perversa do "idealismo"
Em uma sociedade capitalista, quando um não trabalha e come e se veste é porque outro está trabalhando por dois para ele comer e se vestir. Quando o camarada abandona seu posto produtivo (se é que ele o tem) e parte para a rua a fim de quebrar coisas que lhe estão pela frente, confrontar polícia, usar bombas e rojões, alguma coisa o motiva além de um idealismo que, no fundo é conversa mole para boi dormir. No final desse arco-íris, temos sempre o mesmo pote de ouro, dinheiro e poder. Não necessariamente nessa ordem.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Coisas sobre os homens... é sempre legal saber (coletânea web)
1. Fale o que pensa. Não é por mal, mas não somos muito bons com indiretas;
2. Quando fizermos uma cagada, fale somente uma vez. Não precisa repetir 2354 vezes a mesma coisa. Nós entendemos de primeira;
3. Você fica extremamente sexy com aquele seu pijama velhinho de algodão. Aliás, até com calcinha bege você fica sexy... nós gostamos de sexo e não de roupas;
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Qual o preço da justiça das ruas?
Existe um abismo entre o que pensamos, o que falamos e o que fazemos. A sociedade criou um sistema de coerção (para o bem da nossa convivência) que permite que essas três instâncias da nossa existências sejam bem policiadas. O que fazemos é restrito por leis que limitam as ações e garantem os direitos de nossos semelhantes, o que falamos é limitado pelo senso comum e pelo politicamente correto que nos dá fronteiras em que nossas palavras seriam agressivas e feririam o próximo. Por fim, restou o que pensamos. Um território quase incontrolável e desprovido, muitas vezes, de todo e qualquer limite que não os definidos pelos instintos animais mais primitivos nossos, proteção, destruição, vingança e vai por aí.
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Tudo tua culpa...
A imensa maioria das pessoas que conheço e com quem convivo possuem uma capacidade surpreendente de achar culpados. Diante de um problema, todas as energias se convergem no sentido de encontrar um culpado que não seja ele mesmo, é óbvio.
O fato é que, nessa vida, conheci pouquíssima gente que vê o resultado negativo, analisa e conclui, “fiz besteira”. O responsável fui eu mesmo porque fui negligente, porque não estava à altura de dar conta, porque fui incompetente de verdade.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Da geração Coca-cola só ficou um arroto...
Hoje, as passagens no Rio subiram de 2,75 para 3,00 reais e esse aumento de uns 9% me fez lembrar aquela histeria coletiva em junho do ano passado. Manter a lucidez em meio a uma legião de bonecos de fantoches de redes sociais gritando “não é pelos 0,20” foi esforço quase insano. Vi gente boa e que eu, até então, considerava inteligente gritando no facebook “o gigante acordou!” E eu pensava “caramba, que gigante?”. Por fim, lembrei de um colega de rede social que eu considerava um idiota, mas não um idiota perfeito (afinal, ninguém é perfeito) que postou que estava detonando os reacionários do seus grupos de amigos. Por reacionários, entendam, todos que discordavam da histeria coletiva vigente.
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