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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Propagandas que nos fazem pensar.... besteira.

Há alguns comerciais atualmente que me deixam sempre encucado. Um é o do Activia. Um iogurte que facilita o funcionamento do intestino. Uma vez que é um problema predominante de mulheres (Homens são mais propensos a fazerem merda… #énois) ele sempre traz mulheres que se encontram em lugares públicos e, logo depois de um “Oi” já entram no papo de como vai o seu intestino. Sinceramente, não sei o que as mulheres conversam, mas eu estranharia se um colega me perguntasse: e aí, fez cocô hoje? Putz, que papinho merda!

sábado, 28 de julho de 2012

Automedicação: o que há por trás da bondade de branco


O governo, primeiro, proibiu que remédios básicos como análgésicos, antitérmicos, antiácidos etc ficassem mais acessíveís ao consumidor nas gôndolas de farmácia. Tudo isso para evitar a automedicação o grande mal (segundo eles) de todos os males da modernidade. Um hábito terível que mata milhares e milhares de pessoas todos os dias, ou seja, algo muito pior do que as guerras, a AIDS ou o mesmo o câncer... (??).
Nessa semana que passou, a ANVISA voltou atrás. Podem colocar as Aspirinas em local acessível, pois a lei anterior não reduziu o mal do século XXI. E os homens de branco gritaram: isso é um retrocesso, milhões morreram por se automedicarem com seus comprimidos para azia. E os laxantes então.. Isso vai dar merda!
A verdade é que qualquer droga (manipulada ou natural) pode matar. De um quimioterápico a um comprimido de Melhoral ou um chá de boldo, estamos lidando com substâncias que pode levar o indivíduo à morte. Mas fazer uma tempestade em copo d´água por causa disso para obrigar que um enjoo matinal, por exemplo, o leve ao médico me causa mais estranheza do que me percepção de zelo. Imagina se todas as vezes que tivéssemos uma dor de cabeça fossemos ao médico? É lógico, dores persistentes, pedem isso, mas não é esse o caso. Cada enjoo, médico.. cada azia, médico... iria faltar médico.
Essa indignação com o uso de medicamentos simples (não estou falando de antibióticos ou coisas parecidas, claro), as proibições e os discursos inflamados parecem atender muito mais ao fortalecimento do ego e do poder corporativo de uma classe do que de qualquer preocupação com a saúde das pessoas. Parece reforçar aquilo que muitos médicos repetem a seus pacientes, ainda que, muitas vezes, não com essas palavras: Creiam em mim. Eu sou a verdade e a luz e aquele que crê viverá. Eu estou imune a erro e sou a única pessoa no universo capaz de saber o que é bom ou mau para você.
Desculpem, mas isso não cola e essa é uma dor de cabeça com que a classe médica vai ter que conviver para sempre...
Nesse caso, sugiro uma Neosoldina... mas se persistirem os sintomas procurem um médico, tá!?

sexta-feira, 2 de abril de 2010

De farmácias e de celulares... dos remédios aos SMS


Há tempo dizia-se por aqui que brotava uma fármácia em cada esquina. E, de fato, sem muito esforço, consigo listar umas 8 em um raio de menos de 300 m do centro da cidade. Além dali, deve haver umas 4 ou 5 mais na cidade onde moro. Mas, outro dia, tive prazer de ir a Juiz de Fora, Minas Gerais, cidade onde morei bons 3 anos de minha vida na década de 90 e constatei uma coisa interessante, a necessidade de se comunicar talvez seja maior do que a necessidade de tomar remédios, ou será que se comunicar talvez seja um outro tipo de remédio que anda curando a solidão, a distância, o silêncio das grandes cidades? Não sei.
Em um mesmo raio de 300 m do centro de JF, pude contar mais de 12 lojas de celular e, farmácias, não mais do que 6 das grandes, mas só seis. Lojas de celulares, não.. essas são pequeninas e se espalham por todos os lados...OI, CLARO, TIM, VIVO... para todo lado são celulares. Até as lojas que não são autorizadas oferecem aparelhos que aceitam todos os chips, tudo made in China. Bom, diz a lógica que a oferta é proporcional a procura, pois não sendo assim, a oferta diminui por processo natural de seleção. 
Mas as lojas de celulares não, pipocam, pululam, brotam e cada esquina que você passa. Juiz de Fora cresceu muito nessas últimas duas décadas e contraiu a doença das cidades grandes, para essa doença, talvez a proximidade dos celulares seja o melhor remédio. Saber que milhares de pessoas se encontram a 8 dígitos de distância, a pizzaria, o sanduíche de entrega, a fármácia, o mercado, as garotas de programa, a locadora, o encanador.. tudo ali. Escondido em um teclado à espera de oito toques alinhados e direcionados. Pronto. Chegou.
Minha cidade tem menos de 70 mil habitantes. As pessoas ainda se falam bastante pessoalmente, por isso talvez só tenhamos umas 3 no centro da cidade. É bem provável que um dia, ao nos tornarmos uma cidade grande, venham a surgir dezenas delas para curar a doença dos grandes centros modernos. E os donos de farmácia trocarão as bancas de comprimidos por vitrines com chips promocionais. 
É...
Quero as lojas de celular bem longe de mim... mas não menos as fármacias.