segunda-feira, 13 de julho de 2015
sexta-feira, 10 de julho de 2015
Apaixonando-se por seus erros
O tempo traz muita coisa para gente. Rugas, cabelos brancos, fragilidades mil decorrentes da idade, mas quem se foca na casca perde a essência das coisas. O tempo me trouxe muita coisa boa, mas a que mais tenho degustado atualmente é a capacidade de me apaixonar por meus erros. Isso não quer dizer que eu queira errar cada vez mais mais para me apaixonar mais. Muito pelo contrário, quero me apaixonar mais para errar menos.
É óbvio que fazemos tudo com o objetivo de não errar, mas só não erra quem não faz e, vez por outra, batemos de cara com o fracasso. Planejamos tudo, executamos e ficamos perplexos e desejoso de saber onde foi que erramos. Às vezes, esquecemos que não fomos nós que erramos, mas as coisas é que deram errado, pois não controlamos todas as variáveis de uma situação e mesmo aquele 0,0001% pode ter sido o suficiente para colocar tudo a perder.
terça-feira, 7 de julho de 2015
As veias sutis da estátua
As pessoas, atualmente, possuem uma maneira muito sórdida de alardear suas virtudes, ou pseudovirtudes. Outro dia, postei algo sobre como são sensatas e inteligentes aqueles que concordam com a gente para chamar a atenção das pessoas a essa vaidade idiota dos tempos modernos. Entretanto, dirigindo para o trabalho e digerindo as ideias, cheguei à conclusão de que, quando acentuamos as virtudes daqueles que concordam com a gente, estamos, na verdade, em um ato de narcisismo absoluto elogiando a nós mesmos.
É como se disséssemos: olha como ele é o espelho do que eu sou, se ele é sensato e virtuoso e ele me reflete, logo, eu sou sensato e virtuoso.
domingo, 5 de julho de 2015
sábado, 4 de julho de 2015
Parafraseando Pessoa em tempos de internet
(paráfrase de Alvaro Campos - pseudônimo de Fernando Pessoa)
NÃO: Não quero ouvir sua opinião.
Já disse que não quero nada.
E nem vou curtir sua postagem politicamente correta.
Que mal fiz eu aos deuses todos?
Se vocês têm a verdade, guardem-na!
Já sabemos que sobre vocês repousam toda consciência social.
Vão para o diabo sem mim,
Ou deixem-me ir sozinho para o diabo!
Para que havemos de ir juntos?
NÃO: Não quero ouvir sua opinião.
Já disse que não quero nada.
E nem vou curtir sua postagem politicamente correta.
Que mal fiz eu aos deuses todos?
Se vocês têm a verdade, guardem-na!
Já sabemos que sobre vocês repousam toda consciência social.
Vão para o diabo sem mim,
Ou deixem-me ir sozinho para o diabo!
Para que havemos de ir juntos?
Facebook revisited
sexta-feira, 3 de julho de 2015
Mundo fake dói
Acho muito interessante o mundo fake da internet. Isso se personifica naquele camaradinha que quer defender uma ideia escrota (seja de direita ou esquerda. Há muitos escrotos dos dois lados) e que cria um personagem fake (falso) para entrar nas discussões on line solando ou dando uma voadora, ofendendo, gritando, metendo o pé mesmo.
Chega a ser engraçado quando alguém precisa de se esconder atrás de uma máscara virtual para ter suas ideias ouvidas/lidas. Se a máscara se faz necessária é porque se reconhece que as ideias não são tão boas, porque se as ideias são boas todos lhe desejam crédito.
terça-feira, 30 de junho de 2015
domingo, 28 de junho de 2015
Paranóia, eu quero uma pra morrer...
Adalberto tinha certeza de que estava em andamento um plano encabeçado pela Globo de dominar os cérebros humanos e tudo começaria no Brasil. O Tancredo foi ela quem matou, sabia? Dizia ele. Ele descobriu esse plano, ou chegou bem perto, e quando eles (a Globo) perceberam, entraram em contato com a CIA, a parceira deles nesse plano, junto com os Iluminati e os cavaleiros do priorado de Sião e deram um jeito de colocar uma substância imperceptível (e jamais apareceria em uma autopsia) em seu vinho que provocou uma série de doenças conduzindo-o à morte. Completava triunfante.
E nessa lista vão outros mais, dizia sempre ele. A Globo colocou um piloto suicida treinado pelos Ilimunati (um ex-agente da CIA) no helicóptero do Ulisses Guimarães, outro que sabia dos planos dela. Mandaram colocar uma peça com problema no carro do Sena para provocar o acidente e aumentar a audiência... Cara, eles estão disposto a tudo, reiterava apavorado. E durante o funeral, repetiam aquele musiquinha do Sena
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