quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

50 tons de cinza e o imaginário feminino

O filme é a história de um cara super-ultra-mega-hiper rico para cacete, lindo, super viril e tarado que faz um acordo para submeter uma garota mais nova a todo tipo de perversão sexual que ele tem em troca de... claro, dinheiro, status, poder, tudo isso subliminar para não pensarmos que se trata de uma putinha, mas de uma fêmea em flor adentrando o mundo obscuro dos prazeres humanos e se descobrindo contra tudo que uma cultura machista lhe negou nesses séculos. No final da série de livros, eles se casam (constituem família) e vivem felizes para sempre. Duas mulheres já me contaram a história com significativa empolgação.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Tudo ofende a todos o tempo todo

Hoje, todo mundo se ofende com tudo. Dia desses colocaram uma piada no site Sensacionalista, que o como nome diz é só de notícias inventadas, de humor e para tirar um sarro com a imprensa sensacionalista (que obviamente, não aceita esse rótulo) sobre um casal gay que havia sido impedido pela justiça de adotar um surfista de 19 anos. Uma piada óbvia.
Choveram críticas e um leitor mais virulento fez um comentário de laudas e laudas sobre como esse tipo de preconceito era nocivo à causa da adoção, como era ofensiva aos gays, como era agressiva com aqueles que adotam pessoas mais velhas (sic)... Meu Deus! Era uma piada.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Isso, definitivamente, não é argumentar

Como professor, durante anos, passei ensinando a argumentar, a expor e contrapor ideias. Aprendi nesse tempo que, quando uma pessoa não que ver algo, não há o que a faça mudar de ideias. Em se tratando de ideologias políticas então isso se acirra a a ponto de o extremo óbvio estar na sua frente e ainda assim a pessoa não quer ver, se recusa a ver e ponto final.
Sendo assim, tendo gasto meu latim (como se dizia antigamente), resolvi agora mostrar nessa postagens (ainda mais ao colegas fakebooquianos) o que não é argumentar. Na verdades, o que tratamos em teoria da argumentação como falácias argumentativas.

Vamos lá, vamos por exemplos para sermos mais didáticos.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Experimentando a vergonha nacional

Há alguns meses, precisei comprar um software de edição de vídeo aula de uma empresa estrangeira (acho que canadense). No site, havia dois preços: um para pessoas em geral e um para professores, um vez que eles queriam que professores usassem a ferramenta para gerar gravações de telas com explicações e aulas digitais. A diferença de preço entre as duas formas de pagamento era significativa. O preço para professor era pelo menos uns 50% a menos do que o preço para público em geral. Entrei em contato, pedi o software com o preço de professor, afinal sou professor mesmo há mais de 20 anos e efetuei o pagamento. Separei, então, todos os comprovantes que poderiam justificar minha condição que, mesmo estando em português, sempre tem nessas empresas alguém que é falante de Língua Portuguesa que pode comprovar, separei contatos com o local de trabalho e me preparei para enviar.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Procurando cabelo em ovo

Toda polêmica vã assenta-se na vaga deixada pela inteligência.

Há alguns anos li em um blogue na internet que a associação de cegos dos EUA iria apresentar um protesto contra o filme "Ensaio sobre a cegueira", do cineasta Fernando Meirelles baseado no romance de José Saramago. A alegação? Denigre a imagem do cego e o apresenta como alguém desorientado e desorganizado. Isso não contribui para o combate ao preconceito ao deficiente visual (cego é o cacete!!! Que fique bem claro).
Bom... é o famoso caso de não vi o filme e não gostei. (argh! Humor negro... desculpem!)

sábado, 10 de janeiro de 2015

Minha verdade pessoal. E ai de você se discordar...

Todo mundo fala de fundamentalismo islâmico hoje em dia (principalmente depois do atentado ao Charlie Hebdo, em Paris), criticam também o radicalismo evangélico, mas vejo que algumas pessoas que falam disso são como os macacos da história que sentam em cima do rabo e ficam rindo do rabo dos outros. Tanto no facebook quanto no dia-a-dia, o que tenho visto é o radicalismo que cega por causa da política. Sem citar nomes ou partidos, a coisa funciona assim:

domingo, 4 de janeiro de 2015

Gênero textual: discurso de eliminação de BBB

Como construir um discurso do Bial de eliminação em paredão.
Curso prático em uma lição

Depois de vários contatos dos brothers com as famílias via TV de LCD (comprei uma daquela) e ver que os caras repetirem sempre as mesmas coisas: ó, a tia lalá, O Zecão... caraca!.. Meu pai, minha mãe, a Aninha... caraca! O Alfredo, o Jão, o Pepe...caraca... (preste atenção que eles colocam a mão boca sempre que apontam para a TV. Será isso um sinal?), chega o Bial com um discurso que segue um padrão. Eis aqui a fórmula do mais do mesmo de sempre:

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Sabe como vai ser 2015? De novo...

Espere que vai ser um ano interessante. Você aprenderá muitas coisas e esquecerá outras tantas. Investirá em novos projetos e ideias e desistirá de outros tantos. Nesse ano, você irá conhecer novas pessoas e nunca mais ver outras. Alguns afetos se tornarão desafetos e você encontrará lealdade onde menos esperava. Assim como deslealdade onde não acreditava haver. Você ganhará dinheiro, mas perderá dinheiro pagando contas, impostos, tarifas, boletos etc. Haverá dias de chuva, outros de sol, engarrafamentos, trânsitos livre embora esses sejam cada dia mais escassos.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

1984 nunca foi tão real

Outro dia, recebi uma postagem de um site de humor na internet que brinca com notícias no facebook. Eles diziam que um casal gay havia sido proibido de adotar um surfista de 22 anos. Obviamente, uma brincadeira, uma piada... No meio de diversos comentários de "rs" e "kkkkk" surgem alguns dizendo que não existem graça em se fazer humor com isso, rir do oprimido exalta o opressor (hã??); outro, de uma associação de pessoas que adotam outras pessoas mais velhas escreveu um manifesto de repúdio e revolta com a piada. Era muita raiva e revolta verbalizada ali. 
Tempos atrás, vi um site em que havia uma piada de português também receber comentários sobre Xenofobia (hã???) e outro que trazia uma piada de caipira, receber críticas pela exaltação do estereótipo que contribui para a perpetuação do preconceito e da exclusão. Em um site com uma piada sobre papagaio, uma moça, em um comentário virulento, dizia que enquanto rimos, incentivamos o desrespeito e desprezo as espécies de animais. Enfim...