segunda-feira, 24 de março de 2014

O que é realmente essencial? O que faz a diferença?

O fato é que, na vida, muitas vezes, o que faz a diferença é uma camisa dentro da calça. Camisa dentro da calça foi a curiosa, mas apropriada maneira de falar a respeito de algumas coisas que fazem uma diferença considerável.
Por que não dizer, muitas vezes, uma estúpida diferença.
Na porta de uma festa, o indivíduo tenta entrar. O porteiro o interpela.
"Convite senhor."
O homem enfia a mão no bolso e tira um papel amarrotado, logo entregando-o ao funcionário.
"Aqui!"

terça-feira, 18 de março de 2014

O tempo e as jabuticabas - Rubem Alves

[Nunca publiquei um texto no Saco de Filó, em 7 anos, que não fosse meu. Mas esse texto de Rubem Alves é tão perfeito que eu queria que fosse meu. E publico dando os devidos créditos]

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquela menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço. 
não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Webchatos e outras modernidades

A internet é cheia de lendas urbanas. Vira e mexe somos bombardeados com e-mails de pessoas que acham que estão prestando um favor imprescíndivel para nossa existência ao nos avisar que se não repassarmos o e-mail para mais X pessoas, nossa conta no hotmail será deletada, nosso perfil do facebook será apagado ou outro serviço de web (FW REPASSEM PARA SEU AMIGOS... ATENÇÃO!!!). Estas pessoas acreditam que precisam nos proteger de um grupo de bandidos (FW: REPASSEM...) que oferecem perfume no estacionamento do shopping, desmaiam a pessoa e roubam-lhe os rins... os dois.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Requeijão vencido

Mesa do café da manhã. Mulher serve o café de roupão e senta à mesa. O marido pega o requeijão e nota que tem bolor no requeijão e que está velho. 

- Amor, é impressionante! Você compra queijo, requeijão, presunto.. não dá conta de comer tudo e acaba estragando. Você ainda não percebeu que é muita coisa e sempre estraga uma...
- Está estragado não...
- Tá sim... tem uns bolores meio verdes nele.
- Ih.. tem mesmo e o pior é que nem vi e estou comendo isso desde ontem. (cara de nojo)

- Pois é. Eu falo. Eu até li outro dia na internet que esses bolores do requeijão dão alucinação, delírio.. esse troço pira a cabeça do cara. É.. meio droga, meio chá de cogumelo.. bolor alucinógeno... Argh!

segunda-feira, 3 de março de 2014

Carnaval, tudo igual...

"Em fevereiro, em fevereiro... tem carnaval, tem carnaval..." (Esse ano veio em Março...) já diz a musiquinha do século passado. E tem mesmo, sempre, tudo igual, de novo, outra vez, o mesmo. A Globo vai mostrar flashes do carnaval de Pernambuco com um monte de gente jogando as pernas para frente com sombrinha na mão e o tal do Galo da Madrugada com aqueles bonecões que parece coisa de trabalho escolar. Na Bahia, vários trios elétricos com um monte de gente suada atrás e sempre há uma dança nova exatamente igual a velha, mas com nome de impacto (esse ano é o Lepo-lepo que, sabe lá Deus que merda é essa...).

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Propagandas que nos fazem pensar.... besteira.

Há alguns comerciais atualmente que me deixam sempre encucado. Um é o do Activia. Um iogurte que facilita o funcionamento do intestino. Uma vez que é um problema predominante de mulheres (Homens são mais propensos a fazerem merda… #énois) ele sempre traz mulheres que se encontram em lugares públicos e, logo depois de um “Oi” já entram no papo de como vai o seu intestino. Sinceramente, não sei o que as mulheres conversam, mas eu estranharia se um colega me perguntasse: e aí, fez cocô hoje? Putz, que papinho merda!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Todos somos substituíveis…

Falar isso em um mundo de politicamente correto é colocar a cara na reta da rajada de metralhadoras. Mas vamos lá.... É óbvio que não estamos falando do aspecto afetivo da questão. Se gostamos de alguém, não dá para substituir esse alguém por outro e gostar exatamente igual. 
Entretanto, no ambiente de trabalho esse discurso não cola e só serve quando sua intenção é fazer com que a autoestima das pessoas melhore um pouquinho e elas sintam que são mais importantes do que realmente são.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

A cômoda poltrona da “vítima”, a inversão dos papéis

Vivemos em uma triste e esquizofrênica era em que ser vítima é o sonho inconsciente de muitos que, enquadrados em uma minoria (sic) podem invocar para si direitos de proteção do estado e legitimação de qualquer asneira que ele fizer. Trabalhei com um cara, certa vez, que fazia muita besteira no ambiente de trabalho e toda vez que o acuavam ele disparava: fazem isso porque eu sou X.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

A lógica obscura e perversa do "idealismo"

Em uma sociedade capitalista, quando um não trabalha e come e se veste é porque outro está trabalhando por dois para ele comer e se vestir. Quando o camarada abandona seu posto produtivo (se é que ele o tem) e parte para a rua a fim de quebrar coisas que lhe estão pela frente, confrontar polícia, usar bombas e rojões, alguma coisa o motiva além de um idealismo que, no fundo é conversa mole para boi dormir. No final desse arco-íris, temos sempre o mesmo pote de ouro, dinheiro e poder. Não necessariamente nessa ordem.